A presença de Marques da Silva no Cemitério da Lapa
Visita guiada por José Pedro Tenreiro
29 de julho, 18:00
Foram várias as obras projetadas por José Marques da Silva para a Irmandade da Lapa, da Igreja e Sacristia, com particular destaque para a impressiva Sala dos Retratos, ao Hospital e respetivo cemitério, onde, aliás, se encontra sepultado, juntamente com os restantes membros da sua família direta e da família Lopes Martins (todos eles membros da Irmandade), para quem projetou jazigos e uma capela sepulcral.
A temática funerária esteve presente na sua infância e juventude através da oficina paterna, mas também na sua formação em Paris, onde, em 1895, apresenta - no Salon - o projeto de um monumento funerário à memória de João Henrique Andresen, documentado nos arquivos da Fundação Marques da Silva. Já arquiteto, seria recorrentemente convidado a desenvolver esta tipologia de projeto.
Não é por isso de estranhar que a Ordem da Lapa tenha proposto a realização de uma visita guiada ao cemitério da Lapa sob o signo da presença de Marques da Silva neste espaço, a incluir no Ciclo programado para 2022. A visita vai acontecer a 29 de julho, às 18:00, e será conduzida pelo Arquiteto José Pedro Tenreiro, cujas recentes investigações sobre o sentido e as circunstâncias que deram origem às obras aí construídas permitirão apresentar uma nova leitura desta dimensão do trabalho de arquitetura de José Marques da Silva.
O acesso às visitas implica a aquisição de um bilhete no valor de 2,50€ e a inscrição prévia em www.irmandadedalapa.pt (tel. 225 502 828).
Isto não é só um quadro: António Cardoso para além da evidência
Visita guiada por Susana Cardoso, Domingas Vasconcelos e Paula Abrunhosa
21 de julho, 18:30
Curatorialmente desenvolvida por um coletivo formado por Susana Cardoso (filha), Laura Castro (DRCN), Domingas Vasconcelos (CMP), Celso Santos e Leonor Soares (FLUP) e Paula Abrunhosa (FIMS), a exposição Isto não é só um quadro: António Cardoso para além da evidência parte de um gesto de homenagem e reconhecimento à figura e ação de António Cardoso (1932-2021). Nela se propõe uma primeira abordagem aos muitos caminhos por si percorridos e ao legado hoje visível na sua produção artística, nas várias gerações de alunos que ajudou a formar e no lançamento das bases do que é hoje a Fundação Marques da Silva e o Museu Amadeo Souza-Cardoso.
Depois de um primeiro encontro, com Laura Castro e Rui Ramos, para falar de arte, história e arquitetura, os domínios de eleição de António Cardoso, a programação paralela à exposição propõe para o dia 21 de julho, às 18:30, dia em que celebraria 90 anos, uma visita guiada por três elementos da equipa curatorial: Susana Cardoso, Domingas Vasconcelos e Paula Abrunhosa. O acesso é livre, sendo apenas necessário fazer uma inscrição prévia para o email fims@reit.up.pt. Lotação máxima de 25 participantes.
Bartolomeu Costa Cabral / um arquivo em construção
Visita guiada por Rui Mendes
30 de abril, 15:00
O Bloco das Águas Livres assinalou recentemente a conclusão da primeira fase de obras de renovação, iniciadas em 2020; o Edifício do Martim Moniz e a mítica Escola do Castelo esperam vir a sê-lo, estando a proposta de intervenção (reabilitação e adaptação) em fase de avaliação. Em comum têm agora também o facto de os projetos de renovação estarem a ser desenvolvidos por Bartolomeu Costa Cabral em coautoria com Rui Mendes*.
E será Rui Mendes que virá agora à exposição Bartolomeu Costa Cabral / um arquivo em construção para guiar uma visita centrada nestes três projetos, também aí sinalizados. Refira-se ainda que este arquiteto foi também o autor das maquetas expostas do Martim Moniz e da Escola do Castelo, executadas para o efeito, mas inseridas no contexto do trabalho de investigação que Rui Mendes tem em curso. Esta investigação, que conta com o apoio da DGARTES e da Fundação Marques da Silva, irá ainda conduzir à publicação de um livro sobre estas duas obras, a editar pela Circo de Ideias, em breve.
A visita guiada vai decorrer no próximo sábado, 30 de abril, com início às 15:00 e terá a duração aproximada de 1h/1h30. A entrada é livre, sujeita apenas a inscrição prévia através do email fims@reit.up.pt. Lotação máxima de 20 participantes.
* Rui Mendes, arquitecto, tem atelier em Lisboa desde 2002. Com actividade essencialmente ligada à prática do projecto e ao ensino da arquitectura, tem projectos apresentados na Trienal de Lisboa 2010 e 2016 e na Bienal de
Arquitectura de Veneza 2012. Professor na Universidade Autónoma de Lisboa e na Universidade de Évora. É co-editor do Jornal Arquitectos entre 2012-2015 e Co-editor do livro “Lisbon Ground” Veneza 2012. Diretor e fundador do Laboratório de Arquitectura “aLab” iniciado em 2017. Foi co-curador, com a arquitecta Marta Labastida, do Prémio Universidades Trienal de Arquitectura de Lisboa 2016 - “Sines – Logistica à beira-mar” (selecção Prémis FAD 2017). Bolseiro FCT, conduz investigação sobre “o projecto de Sines e a Cidade Nova de Santo André”.
O desenho da vida na obra de Manuel Marques de Aguiar
visita guiada à exposição
com David Viana, Marta Aguiar e Sofia Aguiar
27 de novembro, 15h, Casa-Atelier José Marques da Silva
No próximo dia 27 de novembro, para assinalar o encerramento da exposição O desenho da vida na obra de Manuel Marques de Aguiar, David Viana (curador), Marta Aguiar e Sofia Aguiar (arquitetas, filhas do arquiteto Manuel Marques de Aguiar) vão fazer uma visita guiada aberta a todos. Será a última oportunidada para admirar este singular conjunto de desenhos e fotografias expostos na Casa-Atelier, ficando a conhecer as muitas histórias que através dele se podem contar.
Para participar basta apenas fazer uma inscrição prévia para o email fims@reit.up.pt até 26 de novembro. A lotação máxima é de 20 elementos.
"e-Nunciar Fernando Lanhas: tópicos desenhados"
visita guiada à exposição
com Luís Viegas, Rui Américo Cardoso e Catarina Alves Costa
25 de junho, 18h30, Casa-Atelier José Marques da Silva
Com "e-Nunciar Fernando Lanhas: tópicos desenhados", Luís Viegas, Rui Américo Cardoso e Catarina Alves Costa começam a desvendar o pensamento e o processo de projeto de um arquiteto invulgar, Fernando Lanhas. Do mapeamento de lentas transformações aos projetos de habitação unifamiliar e plurifamiliar, passando pela apresentação de elementos de outros projetos como sejam os museológicos ou por escritos e composições singulares, o primeiro piso da Casa-Atelier José Marques da Silva oferece um primeiro olhar imersivo no acervo agora doado à Fundação Marques da Silva.
No próximo dia 25, com inicio às 18h30, vai decorrer uma visita guiada pelos curadores à exposição que se manterá patente ao público até ao final deste mês de junho. A participação implica apenas a inscrição prévia através de email fims@reit.up.pt ou por contacto telefónico para 22 5518557. O número máximo de participantes é de 30 e o mínimo de 10.
Alcino Soutinho e o Museu do Neo-Realismo: do projeto ao edifício, da exposição à cidade 13 de abril de 2019 - Visita guiada com Helena Barranha e Pedro Nogueira
A visita guiada que a Fundação Marques da Silva organiza, no próximo dia 13 de abril, ao Museu do Neo-Realismo e ao centro urbano e frente ribeirinha de Vila Franca de Xira, com passagem pela Fábrica das Palavras, reúne dois propósitos: por um lado, conhecer o edifício proposto por Alcino Soutinho para acolher o Museu do Neo-Realismo, através de um percurso que dialoga entre a memória projetual que a exposição atualmente patente ao público resgata e interpreta, e a deambulação pelos espaços que ele conforma; por outro, entender o impacto urbano desta obra na paisagem urbana onde se insere, visitando o centro citadino e o projeto para a Biblioteca Municipal, a Fábrica das Palavras, inaugurado em 2014, segundo projeto do Arq.to Miguel Arruda.
Do explorar da interioridade específica do lugar, sob orientação de Helena Barranha, curadora da exposição, à leitura de um processo de reconfiguração urbana, com a colaboração de Pedro Nogueira (do atelier Miguel Arruda, Arquitetos Associados), se desenvolve assim este percurso que assinala também a participação da Fundação Marques da Silva no Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.
O roteiro proposto integra ainda uma visita à frente ribeirinha de Vila Franca de Xira, cujo Parque, com trilhos e áreas multifuncionais, foi inaugurado em 2013, sob projeto do atelier Topiaris - Arquitetura Paisagista.
Programa de viagem
08h00: Saída do Porto (Casa Atelier José Marques da Silva | Pr. Marquês de Pombal, 44)
11h00: Chegada prevista a Vila Franca de Xira e visita ao Museu do Neo-Realismo
Almoço livre
14h30: Percurso pela frente ribeirinha
15h30: Visita à Biblioteca / Fábrica das Palavras
17h00: Regresso ao Porto com chegada prevista às 20h00
Valor de inscrição: 35,00 € (almoço não incluído).
A viagem, promovida pela Fundação Marques da Silva com o apoio do Museu do Neo-Realismo, apenas se realizará com um número mínimo de 15 inscrições e um máximo de 35. A inscrição deverá ser feita para o email fims@reit.up.pt ou por contacto telefónico para 22 5518557 até ao dia 11 de abril.
Visita Guiada por André Tavares às exposições de Arquitetura na Garagem Sul do CCB
9 de junho
fotografia de André Cepeda
Organizada pela Fundação Marques da Silva em parceria com a Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, a exposição Desenhos de Marques da Silva no Atelier Laloux inaugurou a série Arquivo, uma linha de programação que pretende apresentar, na Garagem Sul, conteúdos preservados num número cada vez maior de instituições que, à imagem da Fundação Marques da Silva, se dedicam à salvaguarda, tratamento e valorização de acervos de arquitetos. Está patente ao público na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, em Lisboa, até 17 de junho, em complemento à exposição "Paris Haussmann: Modelo de Cidade".
Para o próximo dia 9 de junho, está agendada uma visita guiada a estas duas exposições, por André Tavares. Aos participantes na visita será ainda possível assistir ao debate de encerramento da exposição Paris Haussmann. Modelo de Cidade, com início às 17h00, que conta com a participação dos arquitetos Eric Lapierre e Gonçalo Byrne, com moderação de André Tavares.
Programa de viagem
10h00: Saída do Porto (Casa Atelier José Marques da Silva | Pr. Marquês de Pombal, 44)
13h30: Chegada prevista a Lisboa
Almoço livre
15h00: inicio da visita guiada
17h00: início do Debate
19h00: Saída prevista de Lisboa em direção ao Porto
23h00: Chegada ao Porto: 23h00 (jantar livre, no decurso da viagem de regresso)
Valor de inscrição: 40,00 €
A viagem, promovida pela Fundação Marques da Silva com o apoio do CCB, apenas se realizará com um número mínimo de 15 inscrições. A inscrição deverá ser feita para o email fims@reit.up.pt ou por contacto telefónico para 22 5518557.
André Tavares é arquitecto e coordenador da Dafne Editora. Foi director do Jornal Arquitectos entre 2013 e 2015 e curador-geral, com Diogo Seixas Lopes, da Trienal de Arquitectura de Lisboa 2016, The Form of Form. O seu último livro The Anatomy of the Architecutral Books (Lars Müller/Canadian Centre for Architecture, 2016), explora as relações cruzadas entre a história da arquitectura e do livro. Foi também o autor da monografia Em Granito. A arquitectura de Marques da Silva em Guimarães, editado em 2010 pela Fundação Marques da Silva. Actualmente é pós-doutorando no instituto gta, da ETH de Zurique, investigador na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, e programador de arquitectura na Garagem Sul do Centro Cultural de Belém, em Lisboa.
Visita guiada ao Mercado Municipal de Santa Maria da Feira
com os Professores Carlos Machado e Vincenzo Riso
21 de abril (Sábado), 10h30-12h30
Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, fotografia de Fernando Aroso, [1961] Corpos vários, com sentido protetor, distribuem-se formando pátio. Não apenas um lugar de troca de coisas, mas de troca de ideias, um convite para que os homens se reúnam.
Uma linguagem austera, sob a proteção tutelar do Castelo. A propósito deste edifício Aldo Van Eyck, no Congresso de Otterlo, sugeriu que a noção corrente de espaço e tempo deveria ser substituída pelo conceito mais vital de lugar e ocasião. (Fernando Távora, 1980)
A visita ao Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, na companhia dos Professores Arquitetos Carlos Machado e Vincenzo Riso, no quadro do programa Reclaiming the use of Fernando Távora´s Municipal Market of Santa Maria da Feira, está agendada para o dia 21 de abril, com início às 10h30.
Aberta a um número máximo de 30 participantes é gratuita, mas implica inscrição prévia para o email fims@reit.up.pt ou para o telefone 225518557.
Visita às estações ferroviárias do Porto: de Campanhã a S. Bento
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2018
Com: Arq.to Domingos Tavares (FIMS); Arq.ta Paula Azevedo e Eng. Fernando Pereira (IP-Infraestruturas de Portugal); Dr.ª Ana Sousa e Dr. Luís Lopes (Arquivo Histórico da CP)
"O contraste que se produz ao sahir da escuridão d´um túnel para penetrar em seguida n´um espaço fechado em que a luz entra a jorros, deve ser d´uma sensação intensamente verdadeira. Toda a concepção do projecto repousa sobre esta verdade incontestável." (José Marques da Silva, Memória descritiva e justificativa do Projecto para a Estação Central de S. Bento no Porto, [1900])
Uma viagem de comboio entre Campanhã e S. Bento, com a visita às respetivas Estações, é a proposta conjunta da Fundação Marques da Silva, IP-Infraestruturas de Portugal e da CP. Aí se falará sobre a Linha do Norte e a rede ferroviária do Porto e, em particular, sobre a construção da Estação de Campanhã, numa visita guiada a esta estação, que precede o embarque no comboio em direção a S. Bento. Uma viagem com passagem por três túneis a desembocar nesse lugar inundado de luz que José Marques da Silva projetou. Altura para se falar do arquiteto e do seu projeto, a Estação de S. Bento, concluindo-se a visita com uma apresentação do átrio, onde se dará também destaque à cobertura de azulejos de autoria de Jorge Colaço.
Ponto de encontro: 10h00, Estação de Campanhã (Gabinete de Apoio ao Cliente).
A visita apenas implica que o participante adquira o bilhete de comboio. Solicita-se também inscrição prévia para:
Paula Azevedo / paula.azevedo@ippatrimonio.pt ou por mensagem para Tlm. 919 522 513, até ao final da manhã do dia 17 de abril.
Visita guiada a exposição e centro histórico de Guimarães
com José Bernardo Távora e Miguel Frazão
27 de janeiro (sábado), 9h30-13h30
Fernando Távora, Guimarães: casa da rua nova, 1940
Viagem aos desenhos de viagem
Parafraseando Pessoa também eu gosto de “viajar, correr países, ser outro constantemente”. Além disso, enquanto Arquitecto, a qualidade da construção do mundo é para mim permanente objectivo. [...] Desenhar é uma forma de conhecimento e de comunicação. [...] E é através dele, ainda, que nós Arquitectos, formalizamos e comunicamos a nossa concepção do mundo. Louvor ao desenho, forma eterna e magnífica de entendimento entre os homens." (Fernando Távora, 1988)
Guimarães - Távora revisitado
"Uma dedicatória, também com a gratidão devida a um amigo elegantíssimo que nos ensinou não haver futuro português se não soubermos ancorá-lo nas nossas raízes. (Luís Ferreira Alves, 2008)
Reabilitações Urbanas, Guimarães, 1987-1992
"Prosseguindo acções de valorização do Centro Histórico, a CMG elaborou um programa de reabilitação das suas praças e largos, que cumpriu um ritmo notável ainda que cuidadosamente projectados e realizados. São quatro as iniciativas, por ordem de realização: Praça do Município, Praça de Santiago, Largo de João Franco e Largo da Condessa de Juncal. O arranjo de cada praça ou largo reveste-se de um carácter próprio de acordo com a sua forma, as suas funções, o seu ambiente construído, até a sua época. Assim, será "barroco" o carácter da Praça do Município, "medieval" o da praça de Santiago, "renascentista" o do Largo de João Franco e "romântico" o do Largo da Condessa de Juncal. Caracteres diferentes inseridos num percurso urbano intramuros que garante a sua unidade dentro da sua diversidade" (Fernando Távora, 1993)
Casa da Rua Nova, Guimarães, 1985-1987
Executado no Gabinete Técnico Local de Guimarães
"Uma preciosa residência burguesa dos séculos XVII/XVIII com possível origem medieval, situada na Rua Nova, é destinada pela CMG para localização do Gabinete do Centro Histórico (hoje Gabinete Técnico Local). O edifício apresenta-se fortemente abalado pelo seu abandono ao tempo e a recuperação obriga a delicadas soluções que atingem parcialmente o desmonte da sua estrutura em madeira. Renasce fruto de uma cuidadosa operação em que a fachada posterior é reconstituída e adquire todo o seu encanto, merecendo o Prémio Europa Nostra que o transforma num significativo exemplo a seguir" (Fernando Távora, 1993)
Visita guiada pelos Arquitetos José Bernardo Távora e Miguel Frazão à exposição de desenho e fotografia " Viagem aos desenhos de Viagem | Guimarães - Távora revisitado", patente ao público na Sociedade Martins Sarmento, seguida de uma visita às praças e largos intervencionados por Fernando Távora, com passagem pela Casa da Rua Nova, em Guimarães.
Para quem necessitar de transporte, será disponibilizado um autocarro que sai da Praça Marquês do Pombal, 44 (Casa-Atelier José Marques da Silva) no Porto, às 9h30. A deslocação implica o pagamento de 10,00 €.
A visita inicia-se às 10h30, estando prevista uma duração de 2h00. No regresso ao Porto está prevista, como hora de chegada, as 13h30. A participação na visita carece de inscrição prévia (por email: fims@reit.up.pt e/ou tlf: 225518557).
A realização da visita implica um número mínimo de 15 inscrições e uma lotação máxima de 40 participantes.
Visita guiada a Terra d´Alva
Jornadas Europeias do Património 2017
23 de setembro, com Maria José Casanova
Quinta do Joanamigo
"(...) A conquista da clareza era para Alfredo Matos Ferreira um objectivo e uma qualidade imprescindível. Uma clareza que, nos projectos, advém da “adequação justa” entre programa, lugar, sistema construtivo e materiais, rigor de desenho e geometria, economia de meios, austeridade, relações espaciais, uso e capacidade de adaptação às vivências que o fluir do tempo encerra. Estas questões, presentes ao longo de toda a sua obra, realçam uma procura do essencial que lhe advinha da sua formação e da vivência e contacto com as gentes, a vida e a arquitectura em Trás-os-Montes. Porque, como costumava dizer, o Inquérito à Arquitectura Popular não foi para ele uma referência, ou um marco, porque tinha crescido e vivido dentro do Inquérito." (Maria José Casanova, in Roteiro de Viagem a Terra d´Alva)
Esta viagem-visita, parte ainda integrante do programa "Terra d´Alva", lançado em dezembro passado, assinala a participação da Fundação Marques da Silva nas Jornadas Europeias do Património, que, este ano, têm como tema "Património e Natureza". Segue um Roteirodesenhado a partir das obras projetadas por Alfredo Matos Ferreira para Barca de Alva e Urros. Passando pela Quinta do Joanamigo e da Canameira, pela casa da Barreira, mas com paragem na Casa dos Barrais, um passeio pelo Douro e uma visita à Capela de Santo Apolinário, dará a conhecer os traços distintivos de uma arquitectura encarada como meio de qualificação da vida, do território e do espaço, distanciada da valorização da imagem ou da forma que se reencontra no seu próprio reflexo (...), e assim evidenciar, como nos refere Maria José Casanova, a forma de pensar e, sobretudo (...) de Estar e Ser no mundo tão própria de Alfredo Matos Ferreira.
A visita, organizada pela Fundação Marques da Silva, conta com o apoio da família de Alfredo Matos Ferreira, dos proprietários da Quinta da Canameira e da Quinta da Barreira.
7h00 – Saída do Porto (Pr. Marquês do Pombal, nº 44)
11h00 – Miradouro da Ponte rodoviária Barca de Alva / Vega de Terrón
11h30 - Quinta do Joanamigo
- Visita à Casa e às instalações agrícolas
- Almoço
- Visita ao Espigão da Raposa (optativo)
14h30 - Cais de Barca de Alva
- Café e Passeio de barco no Rio Douro
- Vista da Quinta da Canameira a partir do rio
16h30 – Urros
- Capela de Santo Apolinário
- Instalações agrícolas da Casa da Barreira
- Lanche na Casa dos Barrais
- Visita das Malhadas a partir do lugar da Capela de São Sebastião (optativo)
19h00 - Partida para o Porto (chegada prevista às 23h00)
Nota: tempo aproximado de chegada e/ou saída dos locais designados
Informações sobre a viagem
Número mínimo de 15 inscritos e um máximo de 25 participantes
É obrigatória a inscrição prévia (até dia 18 de setembro) através de preenchimento de formulário on line Preço: € 50,00 por pessoa (transporte, almoço, passeio de barco e lanche incluído) Forma de Pagamento: 50% no acto de inscrição e os restantes 50% até 18 de setembro através de transferência bancária para o NIB da FIMS: 0035 0651 00532844930 51, com envio de comprovativo para fims@reit.up.pt
Maria José Casanova é arquitecta (ESBAP, 1986). Docente da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto desde 1987, foi aluna e posteriormente assistente de Alfredo Matos Ferreira (1989-1992). Doutorou-se em Arquitectura com a tese “A extinção das Ordens Religiosas e os conventos do Porto: transformação, rupturas e continuidade”(FAUP, 2015). Actualmente é Professora co-regente da UC Projecto 3 do Curso de Mestrado Integrado (MIARQ) e co-coordenadora do Curso Livre “Arquitectura e Desenho - habitação plurifamiliar do Século XX”. Em simultâneo com a docência, exerceu prática profissional destacando-se, nessa actividade, os projectos de requalificação arquitectónica e urbana desenvolvidos com o arquitecto Manuel Botelho. Em co-autoria com o arquitecto Vítor Bastos, obtém, em 1997, o Prémio Municipal de Arquitectura da Câmara Municipal da Maia. Investigadora do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo/CEAU-Faup, integra o grupo de Investigação Arquitectura: Teoria, Projecto, História (ATPH).
Do Monte Pedral a Ramalde
Visita guiada com Eliseu Gonçalves e Maria Tavares
Jornadas Europeias do Património 2016 - 24 de Setembro, 10:30
Um percurso traçado entre o bairro do Monte de Pedral e o bairro de Ramalde, enquadrado e acompanhado pelos arquitetos Eliseu Gonçalves e Maria Tavares, assinala a já habitual participação da Fundação Marques da Silva nas Jornadas Europeia do Património que, em 2016, têm por tema “Comunidades e Culturas”. Uma proposta que imprime uma rotação do olhar sobre a cidade-monumento que o programa "No Centenário da Avenida da Cidade" tem vindo a promover, para a cidade periférica e social.
O objetivo deste itinerário passa assim pelo confronto de visões sobre a cidade social a partir da leitura de formas habitacionais distintas e por revelar os modos como a cidade periférica foi pensada ao longo do século XX articulando a necessidade da habitação com a questão da transformação do território. Entre a casa unifamiliar e o bloco multifamiliar será estabelecido o fio condutor de um enredo protagonizado pela habitação para o maior número que nos transportará dos modelos oitocentistas para o paradigma modernista. Neste sentido, a obra de alguns arquitetos representados na FIMS será abordada, particularmente Marques da Silva e Fernando Távora.
Visita gratuita, apenas sujeita a inscrição prévia para fims@reit.up.pt
Número mínimo de 15 inscritos e máximo de 45 participantes.
O ponto de encontro: Casa-Atelier José Marques da Silva, sita à Praça Marquês do Pombal, nº 44, às 10:30.
O percurso será realizado em transporte providenciado pela instituição.
Eliseu Gonçalves é Professor Auxiliar na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP) onde se licenciou em 1995. É doutorado pela FAUP (2015) com tese sobre a habitação operária construída no Porto no primeiro terço do século passado. No âmbito dos seus interesses e investigação académica tem dado especial atenção à relação entre o projeto de Arquitetura e a Construção. Desde 2009 é membro integrado do grupo de investigação Atlas da Casa do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo CEAU/FAUP, integrando o Projeto I&D Mapa da Habitação.
Maria Tavares é Arquiteta, Professora auxiliar da Faculdade de Arquitetura e Artes da Universidade Lusíada Norte e Investigadora do grupo de investigação Atlas da Casa do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo, CEAU/FAUP, integrando o projeto I&D Mapa da Habitação. É doutorada em Arquitetura pela FAUP (2016), com desenvolvimento de investigação subordinada ao tema Habitações Económicas – Federação de Caixas de Previdência. Arquitectura e modos de atuação no exercício do projeto. As principais áreas de interesse, prendem-se com a habitação de âmbito económico, tendo publicado trabalhos sobre a temática, assim como participado em congressos e conferências nacionais e internacionais.
No Centenário da Avenida da Cidade
Módulo de Visitas Guiadas: Arquitetura da Avenida | entre 21.05 e 2.07
O primeiro momento do programa desenvolvido No Centenário da Avenida da Cidade consta de um Módulo de Visitas Guiadas que decorre entre Maio e Julho. Com ele se pretende trazer ao debate a importância da conceção particular dos diferentes edifícios que estabeleceram a caraterização espacial do Centro Cívico do Porto, transformando um plano abstrato de intenções formais como foi o estudo de Barry Parker de 1915, numa cidade real ao serviço do povo. Foram os edifícios que, pela sua escala, material ou expressão, à medida que se foram construindo, fixaram o desenho concreto da Avenida de hoje. Nesse sentido, selecionaram-se 5 edifícios e convidaram-se 5 arquitectos para falar sobre o projecto e a obra, contextualizá-lo e, a partir do edifício, proporcionar um outro olhar para o conjunto urbano que consubstancia a Baixa portuense.
As visitas iniciam-se sempre às 10:30. O acesso é gratuito, apenas condicionado a inscrição prévia. As inscrições decorrem até 48 horas antes da visita, podendo encerrar mais cedo pelo preenchimento total das vagas.
CALENDÁRIO:
21 de maio - Companhia de Seguros A Nacional (1919), com Carlos Machado. O projeto de Marques da Silva, que pretende integrar o edifício do Banco Inglês, abre a perspetiva da nova avenida, marcando a separação objetiva com a Praça da Liberdade e estabelecendo a escala das realizações que, em seu seguimento, definirão os alçados laterais da Avenida. Ver texto de enquadramento
Fazer download do cartaz
Ver álbum
28 de maio - Banco de Portugal (1918/1922), com Francisco Sousa Rio. Projeto elaborado por Ventura Terra em colaboração com José Teixeira Lopes. Edifício monumento pensado para qualificação da Praça da Liberdade, absorvendo o efeito de dignidade por integrar o primeiro núcleo de centralidade do Centro Cívico do Porto.
Ver texto de enquadramento
Fazer download do cartaz
Ver álbum
4 de junho – Caixa Geral de Depósitos – Culturgest (1916/1931), com João Pardal Monteiro. Expressando um contra-projeto em relação às linhas dominantes que se foram instalando na Avenida, procura identificar-se como edifício singular representando os valores distintos de uma instituição de significado nacional.
O formulário de inscrição encontra-se disponível no seguinte link
Ver texto de enquadramento
Fazer download do cartaz Ver síntese e álbum
18 de junho - Edifício nº 156, integrado no Quarteirão VI (1927/1932), com André Camelo e Miguel Ribeiro. O projeto de fachadas de Marques da Silva procura encontrar um ritmo denso de progressão ao longo da Avenida, com a intenção de caracterizar o todo do espaço público, transformando-o na sala de visitas da cidade.
Ler texto de enquadramento
Fazer download do cartaz
Ver síntese e álbum
2 de julho - Paços do Concelho (1916/1920), com Domingos Tavares. Projecto de Correia da Silva, o arquiteto municipal, apresenta-se como variante neo-barroca que compõe a parede de fundo da Avenida como visibilidade de referência para todo o burgo através do levantamento da torre, símbolo do poder municipal. O formulário de inscrição no seguinte link Ver texto de enquadramento
Fazer download do cartaz
Ver síntese e album da visita
Carlos Machado nasceu no Porto em 12 de Agosto de 1956.
Concluiu o Curso de Arquitectura na Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1987 e o Doutoramento em Arquitectura pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto em 2006. É docente da FAUP desde 1988.
Foi colaborador no escritório do arquitecto Eduardo Souto de Moura em 1990/91.
Enquanto profissional liberal projectou e construiu diversas obras publicadas, tendo sido premiado nos seguintes projectos: Arranjo do Largo do Cais, Soure (concurso, 1º prémio, 1986), Zona Desportiva e Recreativa de Santo Tirso (concurso, 2º prémio, 1987) e Três Residências de Estudantes do I.P. de Coimbra, em co-autoria com o Arq. João Álvaro Rocha (concurso, 2º prémio, 1991).
Participou em Congressos e Ciclos de Conferências sobre arquitectura e fotografia de arquitectura. Foi um dos organizadores do Ciclo de Conferências Discursos de Arquitectura realizado na ESPAP em 1990/1.
Publicou artigos sobre arquitectura e ensino da arquitectura em revistas, catálogos e monografias nacionais e internacionais.
Enquanto Professor Auxiliar lecciona as Unidades Curriculares "História da Arquitectura Contemporânea" (MIArq) e "Teoria da Arquitectura Contemporânea" (PDA).
Francisco Sousa Rio nasceu no Porto em 1971.
Concluiu o Curso de Arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto em 1996 e a Pós-graduação em Direito das Autarquias Locais na Faculdade de Direito da Universidade do Porto em 2003. Colabora com a Câmara Municipal do Porto (CMP) desde 1994.
Foi colaborador no escritório do arquiteto Francisco Machado Lima, entre 1987 e 1992, e no escritório do arquiteto Pedro Santarém Correia de 1996 a 1998.
Projetou e construiu diversas obras. Participou em Congressos e Ciclos de Conferências com comunicações e publicou artigos sobre arquitetura e construção.
Na CMP estagiou no Gabinete de Planeamento Urbanístico (1994/95), fez parte da equipa do Inventário do Património Arquitetónico do Porto (1998/99), trabalhou na Gestão Urbanística (1999/2005) e no Gabinete de Projetos (2005/2006). Desde 2006 desenvolve estratégias para a salvaguarda do património cultural da cidade.
A sua atividade tem-se centrado na investigação no âmbito do património arquitetónico, dedicando-se, por um lado à parecerística sobre intervenção em imóveis de interesse patrimonial, por outro à disseminação do conhecimento, quer através de visitas e percursos guiados pela cidade, quer através de reportagens gravadas para a televisão.
Enquanto colaborador da autarquia do Porto, em 2010 trabalhou no serviço de conservação do património do município de Bristol, Inglaterra.
A partir da edição de 2010 tem estado a seu cargo a organização do Prémio João de Almada para a recuperação do património arquitetónico da cidade do Porto.
João Pardal Monteiro nasceu em Lisboa, em 1954.
Forma-se em Arquitetura em 1979 e faz Pós-Graduação em Conservação e Recuperação de Edifícios e Monumentos em 1983 na ESBAL. Em 1983 inicia a docência na Faculdade de Arquitetura da UL, Doutorado pela mesma universidade em Dezembro 2012.
Inicia a atividade profissional em 1974 com Daciano Costa e continua na equipa Pardal Monteiro Arquitectos a partir de 1980. Obtém dezoito primeiros lugares em concursos públicos e tem uma significativa obra construída, destacando-se por exemplo o Campus do Instituto Superior Técnico no Tagus Park.
Atualmente preside à Faculdade de Arquitetura da Universidade de Lisboa
André Magalhães Camelo, nasceu no Porto em 1975. Licenciou-se em 2001 pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, tendo sido bolseiro do programa Erasmus no Politécnico de Milão em 99/00. Concluiu pós-graduação em Reabilitação do Património Edificado pela Faculdade de Engenharia da UP em 2006, e pós-graduação em Gestão Imobiliária na Porto Business School da UP em 2012. Colaborou, entre outros, com os Arquitetos Adão da Fonseca, e Manuel Teles & Miguel Dias. Desenvolve atividade de profissional liberal desde 2003, e paralelamente exerce desde 2008 as funções de Arquiteto/Gestor de Empreendimento para a Empresa Afaplan, S.A. É sócio fundador da empresa CREA desde 2013.
Miguel Torres Ribeiro, nasceu no Porto em 1977.
Licenciou-se em 2001 pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, tendo sido bolseiro do programa Erasmus no Instituto Universitário de Veneza em 99/00. Foi como bolseiro da Fundação Cupertino Miranda que desenvolveu o seu estágio profissional no Centro de Estudos da Faculdade de Arquitectura, em 2000/01. Desde então, simultaneamente, colabora com o Atelier 15 Arquitectura Lda. e exerce a sua atividade como profissional liberal. Em 2006, conclui o curso de Avaliação Imobiliária, promovida pela Ordem dos Arquitectos. Atualmente, é também perito avaliador independente pelo Ministério das Finanças e sócio fundador da empresa CREA desde 2013.
Domingos Tavares, arquitecto pela Escola Superior de Belas Artes do Porto.
Professor emérito da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Foi Professor Convidado do Departamento de Arquitectura da Faculdade de Ciências. É actualmente Coordenador de Projeto de Investigação (Grupo Atlas da Casa) no Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Membro efectivo da Ordem dos Arquitectos nº 637N.
Trabalhou como colaborador do arquiteto Fernando Távora em 1964 e 1965, dos arquitetos Jorge Gigante e Francisco Melo de 1967 a 1972 e dos arquitetos Alcino Soutinho e Rolando Torgo em 1972 e 1973. Em 1973 integrou a equipa Percy Johnson-Marshall / Costa Lobo para o Plano da Região do Porto.
É autor de diversos trabalhos de arquitectura, sendo a sua obra apresentada em várias exposições e publicações especializadas.
Publicou os livros “Da rua Formosa à Firmeza” (ESBAP, 1983), “Miguel Ângelo, a aprendizagem da arquitectura” (FAUP, 2002), “Francisco Farinhas, realismo moderno” (DAFNE, 2007), a colecção de “Sebentas de História da Arquitectura Moderna” (23 Vol. DAFNE, 2004/2014) e “Casas de Brasileiro” (DAFNE, 2015).
Casa Atelier José Marques da Silva no Roteiro Open House Porto
O Open House nasceu em Londres, há 23 anos, mas tem vindo a estender-se a um número crescente de cidades, entre as quais, o Porto, desde 2015. Esta iniciativa tem por objetivo divulgar e dar a conhecer a um público alargado o valor do património arquitetónico das comunidades participantes promovendo visitas e itinerários diversificados.
Este ano, o roteiro do Open House Porto, comissariado por Jorge Figueira e Carlos Machado e Moura, reúne um conjunto de 51 edifícios entre Porto, Gaia e Matosinhos, num percurso que integra "lugares privados de instituições reconhecidas, uma viagem por arquiteturas esquecidas e a revisitação da casa burguesa do princípio do século XX e da habitação de cariz social surgida após a revolução de 25 de Abril de 1974."
A Fundação Marques da Silva associa-se a esta iniciativa abrindo as portas da Casa-Atelier José Marques da Silva. Inserida no conjunto de espaços a visitar no Porto Oriente, estará acessível nos dois dias do evento:
- 18 de junho, entre as 16:00 e as 18:00
com visita guiada por Alexandre Alves Costa às 15:00
- 19 de junho, entre as 10:00 e as 18:00
com visita guiada por Paula Abrunhosa às 15:00
Visita ao Pavilhão e Jardins do Palácio de Cristal
Com: José Carlos Loureiro, José Pedro Sarmento e Teresa Marques
DIMS 2016 - 18 de abril - 16:00
Inscrições entre 7 e 16 de abril de 2016
Interior do Pavilhão dos Desportos, fotografia de Teófilo Rego (?), s.d.
O Pavilhão dos Desportos do Palácio de Cristal, posteriormente designado Pavilhão Rosa Mota, foi a resposta de um jovem arquiteto de 27 anos, José Carlos Loureiro, ao desafio de construir um equipamento desportivo, multifuncional, capaz de albergar o Campeonato do Mundo de Hóquei a realizar em 1952. Assim aconteceu, ainda com o Pavilhão inacabado e Portugal viria a sagrar-se campeão de uma modalidade então altamente popular.
O percurso agora proposto para assinalar a participação da Fundação Marques da Silva na edição de 2016 do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios, que tem por tema "Desporto, um património comum", pretende articular três leituras deste espaço, icónico na imagem da cidade, unindo para esse fim o autor do projeto, o Arquiteto José Carlos Loureiro, um Professor da Faculdade de Desporto da UP, ex-jogador de Hóquei em Patins, responsável pelo Pavilhão Rosa Mota entre 1996-2000 e atualmente Presidente do Académico Futebol Clube, José Pedro Sarmento, e uma Professora da Faculdade de Ciências da UP, Arquiteta Paisagista que tem vindo a dedicar-se à investigação da história do Palácio de Cristal, em particular na perspetiva dos seus jardins, Teresa Marques.
A visita inicia-se às 16:00 e terá uma duração máxima de duas horas. É de acesso livre encontrando-se apenas limitada ao número máximo de 30 participantes.
As incrições encontram-se abertas entre 7 e 16 de abril e devem ser dirigidas para o email fims@reit.up.pt ou realizadas através do telefone 22 5518557.
Visita à Casa-Atelier José Marques da Silva JEP 2015 | 26 de setembro
Fotografia interior da Casa-Atelier José Marques da Silva, fotografia de João Ferrand
"Nos edifícios, nas cidades ou no território sempre humanizado, a arquitectura dos próximos anos será marcada pela prática da recuperação. Recuperação e criação serão complemento e não especialidades passíveis de tratamentos autónomos.
Não duvidamos que um verdadeiro projecto integrado de desenvolvimento passa por manter vivo e presente o passado visitável, sobretudo aquele que mantém potencialidades de reutilização social, o que não exclui a importância simbólica e mítica do monumento silencioso. (...)
Temos a consciência clara de que cada projecto usa o real, que contém o seu passado e o futuro desejado, encontrando a regra, a sua, a partir do existente, caso a caso e sempre legível em cada obra"
(in Atelier 15, Proposta para a elaboração do porjecto de recuperação da Casa-Atelier Marques da Silva, no Porto, 2013)
A visita à Casa-Atelier *, no dia 26 de setembro, integrada no programa das Jornadas Europeias do Património, constitui a oportunidade de revisitar o espaço, concluídas as obras de recuperação projetadas pelo Atelier 15. Na companhia dos arquitetos Alexandre Alves Costa, Sergio Fernandez e Miguel Ribeiro, entre leituras e performances de dança e música, será possível deambular pela Casa-Atelier e sentir o fluir da historia, caminhar entre o passado nela contido e o futuro que se deseja.
Entrada livre, sujeita à lotação do espaço
Início: 16h00
Percurso pelos espaços imaginários e reais da Escola de Belas-Artes do Porto: Projetos a partir de Marques da Silva (1915-2015) | Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2015
"Conhecer, Explorar, Partilhar" foi o tema proposto para o DIMS 2015, comemorado a 18 de abril. Com o “Percurso pelos espaços imaginários e reais da escola de Belas Artes do Porto”, guiado pelo arq.to Gonçalo Canto Moniz e tendo por mote os 100 anos passados sobre o primeiro projeto de Marques da Silva para a Escola de Belas Artes do Porto, a BPMP e a FBAUP, a convite da FIMS, abriram as suas portas. A visita tornou-se ocasião e pretexto para falar dos espaços, da sua forma e função, revelando as memórias que encerram, os programas e contextos a que deram resposta, os nomes de quem os foi moldando e (re)construindo.
Visita ao Palácio do Comércio, por Maria do Carmo Pires e Rita Figueira JEP 2014 | 27 de setembro
fotografia: cortesia de José Miguel Rodrigues
No dia 27 de setembro, a concluir a participação da FIMS nas Jornadas Europeias do Património, foi possível regressar a uma das obras de arquitetura de referência do atelier Maria José e David Moreira da Silva e visitar de novo o Palácio de Comércio, um edifício a redescobrir pela sua capacidade de surpreender, pelo seu valor construtivo e identitário, que o distanciamento dos anos tem vindo a tornar cada vez mais visível. A visita foi conduzida por Maria do Carmo Pires e Rita Figueira.
Visita à Casa-Atelier de Marques da Silva, por Alexandre Alves Costa
JEP 2014 | 26 de setembro
A propósito das Jornadas Europeias do Património 2014, a Fundação Marques da Silva promoveu uma visita à Casa-Atelier de Marques da Silva. A quem participou foi possível seguir o olhar do Professor Alexandre Alves Costa e responder aos desafios por ele lançados, para encontrar novas interpretações para o espaço.
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2014 | Lugares de Memória
A Fundação Marques da Silva associa-se às comemorações do Dia Internacional dos Monumentos e Sítios através da realização de duas visitas guiadas a edifícios multifuncionais com características singulares no cenário urbano do Porto: o "Parnaso", da autoria de José Carlos Loureiro, e o "Palácio do Comércio", de Maria José e David Moreira da Silva.
Programa
16.04 – 18h00 | Edifício Parnaso
Início de projeto: 1954 | Inauguração: 1958
O edifício Parnaso, bloco situado na Rua de Oliveira Monteiro e na Rua Nossa Senhora de Fátima, no Porto, nasceu da encomenda feita pelo músico Fernando Correia de Oliveira e destinava-se a habitação, comércio e acolhimento da Escola de Música Parnaso. Projetado em 1954, o edifício revela um domínio exemplar da linguagem modernista e uma capacidade modelar de adaptação ao contexto urbanístico onde se insere. A qualidade do projeto atribui-lhe um estatuto de referência reconhecido em 2013, com a classificação pelo IGESPAR em Monumento de Interesse Público.
A visita inicia-se com uma apresentação da obra seguida de percurso pelo edifício na companhia do arquiteto José Carlos Loureiro, autor do projeto, e do arquiteto Luís Pinheiro Loureiro, colaborador do Gabinete Galp e doutorando da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Ponto de encontro: junto à entrada da antiga Escola de Música, na rua Nossa Senhora de Fátima, às 18h00
17.04 – 10h00 | Visita guiada ao Edifício Palácio do Comércio
Início de projeto: 1940 | Inauguração: 1954
Edifício-quarteirão, o Palácio do Comércio resultou da encomenda feita a David Moreira da Silva e Maria José Marques da Silva Martins por Delfim Ferreira, em 1940. Delimitado pelas ruas de Sá da Bandeira, Fernandes Tomás, Firmeza e Bolhão, num território urbano que a Câmara do Porto tentava redesenhar desde a década de vinte do século XX, constituía a resposta a um programa multifuncional, destinado a comércio, serviços e habitação. Concluído em 1954 apresenta uma arquitetura sólida, de carácter monumental, definidora da paisagem da cidade, com a plena ocupação funcional e formal do espaço a validar a sua qualidade projetual e construtiva. O imóvel tem vindo a beneficiar de intervenções de manutenção e requalificação.
Depois de uma contextualização histórica, a cargo da drª Maria do Carmo Pires, seguir-se-á a visita ao edifício, conduzida pela arq.ta Rita Figueira.
Ponto de encontro: junto à entrada nº 760, na rua Fernandes Tomás, às 10h00.
As visitas são de acesso gratuito, condicionadas a um número máximo de 40 participantes.
Inscrição prévia obrigatória através de contacto telefónico [22 5518557] ou email [fims@reit.up.pt].
As Jornadas Europeias do Património são uma iniciativa anual do Conselho da Europa e da União Europeia que tem como objectivo sensibilizar os cidadãos para a importância da protecção do Património. LUGARES é o tema definidor do programa de atividades proposto para 2013 e pretende destacar a importância de espaços e paisagens – urbanos e não urbanos – com os quais estabelecemos uma relação de proximidade.
A participação da Fundação Marques da Silva foi assinalada com duas visitas guiadas
Dia 20 de setembro - 11h30
Rua Alexandre Braga, nº 94, Porto
Visita orientada pelo arq. Nuno Valentim ao edifício projetado por José Marques da Silva, em 1925, na Rua Alexandre Braga, no Porto. Reabilitado em 2012, foi um dos primeiros a utilizar, no contexto da habitação portuense, o betão armado como parte integrante do seu sistema construtivo.
Duração aproximada: 1h
Participantes: mínimo - 5 | máximo - 15 Ver folheto de apoio
_______
Dia 21 de setembro - 10h00
Quinta da Conceição, Matosinhos
Visita orientada pelo arq. Carlos Machado ao Parque Municipal Quinta da Conceição, lugar a apreciar numa perspetiva histórica, arquitetónica e paisagística. Entre as obras mais conhecidas destacam-se o Pavilhão de Ténis (1957), de Fernando Távora, e a Piscina de Siza Vieira (1958).
Duração aproximada: 2h
Início: Entrada Norte - Pátio vermelho
Participantes: mínimo - 10 | máximo - 25
Sugestão: trazer máquina fotográfica Ver folheto de apoio
As visitas foram de entrada livre, sujeitas a marcação prévia
Viagens Guiadas | linha 22 a linha de Marques da Silva
Lançamento e promoção de um programa de viagens guiadas pela Linha 22, a bordo de um carro elétrico pertencente à coleção do Museu, construído em 1929 e restaurado ao estado original, que prevê a apresentação das várias obras projetadas pelo arquiteto Marques da Silva localizadas ao longo do circuito a percorrer.
Destinatários: todos os públicos
Local de partida: Paragem do Carro Elétrico no Carmo
Data: 22, 23 , 24 e 25 de maio
Horário: 17h00 (obrigatória marcação prévias, até às 18h00 do dia anterior)
Duração: 1h30 aprox.
Limite: Grupos: min 20 max 28 pessoas
Preço: 5,00 €
Marcação prévia: 22 5518557 | fims@reit.up.pt
Organização: Fundação Marques da Silva | https://fims.up.pt
Museu do Carro Eléctrico | http://www.museudocarroelectrico.pt
Revisitar a obra de Marques da Silva como efetivação de modernidade projetual foi a proposta de Rui Jorge Garcia Ramos para a visita guiada à obra de Marques da Silva, localizada no Porto, entre o café Majestic e o café Aviz.
A visita, organizada em parceria com o Clube Unesco da cidade do Porto, decorreu no dia 16 de junho de 2012.
No dia 18 de Maio de 2011, a assinalar o Dia Internacional dos Museus, a Fundação Marques da Silva e o Museu do Carro Eléctrico ofereceram a possibilidade de percorrer a «Linha 22, a Linha Marques da Silva» no carro eléctrico nº 191. Trata-se de um veículo construído em 1929 e restaurado ao estado original.
A visita, de acesso gratuito e com lotação limitada a 28 lugares sentados, realizou-se mediante marcação prévia e foi orientada pelo Prof. Doutor António Cardoso.
No âmbito do lançamento do Mapa de Arquitectura "José Marques da Silva", a Ordem dos Arquitectos - Secção Regional Norte, OASRN, com a colaboração da FIMS, organizou entre Outubro e Dezembro de 2009 o Ciclo "Obra Aberta" com 5 visitas guiadas a obras do Arquitecto José Marques da Silva na cidade do Porto, orientadas pelos arquitectos Tasso de Sousa, Luís Soares Carneiro, Luís Aguiar Branco, Gonçalo Canto Moniz, Manuel Sá, Rui Ramos, André Tavares e o historiador Rui Tavares.