Álvaro Siza, Maqueta para o novo Centro de Documentação da FMS. Atelier Álvaro Siza.

Com a construção de um novo Centro de Documentação, a Fundação Marques da Silva poderá expandir assuas instalações e garantir no futuro a importante função que desempenha junto da comunidade de investigadores, profissionais e estudantes de Arquitectura, passando a dispor de um espaço dedicado ao acolhimento do espólio pessoal e profissional dos maiores arquitectos portugueses. Para esse objetivo, concorre a assinatura do protocolo entre a Faculdade de Arquitetura e a Fundação, que define a junção dos dois centros documentais e que passarão a ficar sob a responsabilidade da Fundação. A instituição, sob a tutela da Universidade do Porto, é totalmente autossustentável, por via de gestão do seu património, funcionando neste momento sem recurso a financiamento público.
O novo edifício projetado por Álvaro Siza vai substituir o atual Centro de Documentação, distribuído por diferentes estruturas edificadas, e garantir as condições ideais para a conservação da expressiva coleção, que passará a reunir o acervo de 50 grandes arquitectos, dos quais se distinguem,  para além do próprio Marques da Silva, cujo espólio inclui os documentos relacionados com obra arquitectónica, mas também as coleções de arte e o património construído, nomes como Fernando Távora, José Carlos Loureiro, Arménio Losa, Viana de Lima, Alcino Soutinho ou Hestnes Ferreira.
Com um custo previsto de 4 milhões de euros, a construção do novo edifício do Centro de Documentação será concretizada através do lançamento de uma campanha de mecenato e de candidaturas a fundos europeus, passando a cidade do Porto a dispor de mais um edifício icónico, desenhado por um arquiteto que é considerado uma referência mundial.
 

A apresentação ao público do novo projeto será feita no âmbito das comemorações dos 150 anos do nascimento de José Marques da Silva, no momento em que a Fundação anuncia a sua abertura à cidade.