Conferência Arquiteto Marques da Silva 2022 | Arquiteturas Italianas
Paolo Zermani
Editora Fundação Marques da Silva Encadernação Brochado N.º edição 1ª Edição Ano de edição 2024 Dimensões 280x210 N.º de páginas 74 ISBN 978-989-53272-3-2 Preço 15,00€
O «novo começo», já evocado por Heidegger, lança-nos o desafio, a cada dia, a nós habitantes conscientes do Ocidente, de assumir a responsabilidade de uma condição do pensamento, também arquitetónico, que nos liberte do «pensamento calculista» e nos guie até ao «pensamento rememoratório», que apenas a poesia e a arte podem proporcionar-nos, estando conscientes de que vivemos e trabalhamos num contexto que é, de facto, o de um museu exposto. Esta é a perspetiva do fazer arquitetura que nos é oferecida pela paisagem italiana, na sua qualidade de paradigma da paisagem ocidental.
Arquiteturas Italianas é a passagem a texto escrito da edição 2022 das Conferências Arquiteto Marques da Silva. É também o primeiro ensaio de Paolo Zermani publicado em língua portuguesa. Neste livro, o autor apresenta-nos o fundamento teórico subjacente à sua forma de pensar e de fazer arquitetura, a sua perspetiva de aproximação e apropriação de um território onde a História se faz presente: o de Itália. Reconhecendo os valores de transmissibilidade de um legado que não pode nem quer ignorar, e que considera ser um paradigma da arquitetura ocidental, a sua obra traduz um exercício de consciente compromisso entre o (re)conhecimento e o projeto, entre a paisagem que se apresenta como matéria de projeto e o sentido da renovação a imprimir-lhe. Uma atitude plasmada nos 10 projetos selecionados para este livro, obras modeladas por conceitos como lugar, tempo, terra, luz e silêncio, que se ancoram e passam a integrar a realidade matérica do território para os quais foram pensados: Sansepolcro, Monterchi, Perugia, Roma, Novara, Parma, Mântua, Varano dei Marchesi e Florença.
Alexandra Saraiva, Patrícia Bento d´Almeida, Paulo Tormenta Pinto
Editora Fundação Marques da Silva Encadernação Brochado N.º edição 1ª Edição Ano de edição 2024 Dimensões 240x170 mm N.º de páginas 332 ISBN 978-989-53272-4-9 Preço 30,00 euros
Hestnes Ferreira: Forma | Matéria | Luz surge na sequência da exposição homónima que Alexandra Saraiva, Patrícia Bento d´Almeida e Paulo Tormenta Pinto organizaram, entre fevereiro e julho de 2023, na Fundação Marques da Silva, instituição detentora do arquivo profissional do arquiteto Raúl Hestnes Ferreira. A presente publicação recupera a memória da investigação realizada, reproduzindo grande parte dos conteúdos exibidos, em sintonia com o projeto expositivo então proposto, mas complementados por um conjunto de ensaios - da autoria de Alexandre Alves Costa, Gonçalo Canto Moniz, Luís Martinho Urbano, Jorge Figueira, Michel Toussaint e Bernardo Pizarro de Almeida -, que ampliam as perspetivas de leitura do percurso e obra de Hestnes Ferreira apresentadas pelos curadores. O livro integra ainda um conjunto de entrevistas realizadas a Raúl Hestnes Ferreira, entre 1973 e 2010. E conclui com uma lista atualizada de obras e projetos, assim como de todos os colaboradores que a partir dos anos sessenta passaram pelo seu atelier do Largo da Graça, em Lisboa, na Villa Sousa.
As raízes e os Frutos (tomo I.II e D´os meus livros)
Fernando Távora
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva/Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto/UPorto Press Encadernação Brochado N.º edição 1ª Edição Ano de edição 2023 Dimensões 235x190x59mm (tomo I.II) + 235x190x20mm (D´os meus livros) N.º de páginas 1701 (tomo I.II) + 298 (D´os meus livros) ISBN 978-989-99852-5-4 Preço 40,00 euros (os dois livros formam uma unidade)
As Raízes e os Frutos . palavra desenho obra, projeto editorial com investigação, organização e notas de Manuel Mendes, «acontece, vem acontecendo, aventurando na diversidade e na unidade dessas pautas cuidadoras da memória que se tornaram arquivo sem roteiro», assim começando a dar acesso a «essa "arca" de interior» que se encontrava reservada, numa «(re)aproximação a um tempo, a um espaço, a um horizonte», para dar lugar e voz a Fernando Távora. Publicado que foi o tomo I.I, ainda em tempos de pandemia, chegam agora os dois livros que, com ele, completam a primeira das duas partes constituintes do 1.º volume: o tomo I.II -O meu caso Arquitectura, imperativo ético do ser 1937-1947 - e D´os meus livros.
Aos 3 capítulos do tomo I.I - I. "Herança. Educação (1939-1942); II. "Arquitectura. Imperativo ético do ser" (1941-1947); III. "Arquitectura . vocação, simulacro, nome (1943-1946)- seguem-se agora, em continuidade, neste tomo I.II, os capítulos IV. "Da origem da Arte, corpo e alma" (1943-1945); V. "Arte e Arquitectura, História e Teoria. Estudo e pensamento, I" (1944-1946); VI. "Homem-Novo. Nova-Arte" (1943-1946). Este tomo Inclui ainda uma "Introdução" de Manuel Mendes respeitante ao todo do projeto editorial, nela percorrendo a linha do tempo desta "ideação" de Fernando Távora, as várias aproximações a esta "sonhação", a evolução do estudo, investigação e arquitetura editoral, a identificação das várias fases, prioridades, constâncias e variações de problemáticas na formação e pensamento de Fernando Távora, a natureza e extensão do horizonte de trabalho, e se faz a apresentação do "plano da obra".
D´os meus livros, uma secção anexa do tomo I.II com referências a 46 obras selecionadas de um horizonte de 340 títulos, vem dar conhecimento de parte importante da bibliografia adquirida e trabalhada por Fernando Távora no seu movimento formativo entre 1941 e 1946. Leituras que decorrem do seu «processo de tudo conhecer, de tudo esclarecer, de tudo relacionar neste tempo de clarificação compreensiva de moderno, de Portugal, de arquitectura - de si e do outro».
«Fernando Távora reconheceu, pois, a pertinência de uma ação editorial que se organizasse como comunicação do que Távora entendia como memórias de vida, mas, sobretudo, uma ação que se proporcionasse como espaço de estudo sobre como aquele projeto-de-arquitetura aquela obra, interpretaram o ofício vocacional da arquitectura, no seu destino político, social, cultural no seu comprometimento com a comunidade. [...] Nesta ação editorial [As Raízes e os Frutos . palavra desenho obra]não está em causa escrever um livro sobre Fernando Távora, mas antes proporcionar em espaço de edição uma aproximação/informação sobre pasagens de um curso de vida, marca(s) de um fazer-se pessoa (e) arquitecto, pela informação/aproximação à diversidade e à unidade de um legado de documentação de arquitectura - os livros, as escritas, os desenhos, os projectos, as obras, as memórias, as colecções, as fotografias.»
Esta primeira parte do primeiro volume, onde se revela um jovem Távora em tempo de identificação com a sua vocação, já pode ser adquirida na loja da Fundação Marques da Silva (presencialmente ou online). Os dois novos títulos, que formam uma unidade, têm um pvp total de 40,00€. Poderá ainda adquirir o conjunto (ou seja, se incluir também o tomo I.I) por 80,00€.
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva/Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto/UPorto Press Encadernação Brochado N.º edição 1ª Edição Ano de edição 2020 Dimensões 233x188x65mm N.º de páginas 740 ISBN 978-989-99852-5-4 Preço 60,00 euros (em loja, 54,00 euros ou 40,00€ se adquirido conjuntamente com o tomo I.II)
"O livro que eu queria escrever já não o escrevo. E a minha prórpia vida. Alguém irá escrever o livro da minha própria vida" (Fernando Távora)
Com investigação, organização e notas de Manuel Mendes, "O meu caso" . Arquitectura, imperativo ético do ser, 1937-1947 - volume 1, tomo I.I do projeto editorial As raízes e os Frutos. palavra desenho obra (1937-2001), representa o primeiro passo para a materialização de um livro ideado por Fernando Távora. Aqui se apresenta a movimentação do seu viver, o seu "estar no mundo sem fronteiras que se interroga, que se problematiza, que se realiza pelo conhecimento de tempos diversos, pelo conhecimento de lugares diversos", a partir de um laborioso trabalho de pesquisa, mapeamento, descodificação, ordenação e cruzamento de um vasto corpo de documentos e notas produzidos por Fernando Távora ao longo do tempo e nas mais distintas circunstâncias.
Editora Fundação Marques da Silva Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2023 Dimensões 28,5 x 21,5 cm Nº de páginas 204 ISBN 978-989-53272-1-8 Preço 40,00 euros
Este é o catálogo da exposição FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE, inaugurada em 20 de outubro de 2023, na Fundação Marques da Silva, no âmbito do programa de comemoração do centenário deste arquiteto, TÁVORA 100. Amplamente ilustrado, não só contempla um amplo registo documental sobre as obras expostas e uma cronologia biográfica atualizada, como nele se publicam textos de 16 autores: 3 textos introdutórios de Fátima Vieira, Alexandre Alves Costa e Jorge Figueira; textos dos jovens arquitetos convidados a apresentar a sua visão crítica das obras expostas, um por cada um das 7 obras, Pedro Levi Bismarck, Carlos Machado e Moura, Pedro Baía, Eliana Sousa Santos, Bruno Gil, Beatriz Serrazina e Joana Restivo; 5 textos dos curadores de cada um dos núcleos temáticos propostos, Ana Tostões, Sergio Fernandez, Domingos Tavares, Celeste Natário e Manuel Correia Fernandes; e um texto de Diogo Alcoforado, uma reflexão sobre o vocábulo "moderno" e sobre a sua leitura quando aplicado a Távora.
Registo celebratório, este livro é um documento para memória futura sobre um momento único de reflexão e diálogo com o legado de Fernando Távora. Aqui se reúnem leituras e perspetivas diversas sobre a obra e o pensamento deste arquiteto, sobre um discurso que urge continuar a revisitar por ser detentor de uma dimensão que transcende o tempo concreto e cronológico de uma vida, por nele continuar a habitar uma condição de contemporaneidade.
Lançamento
25 de janeiro de 2024, 18,30h, Auditório Fernando Távora (FAUP)
Apresentação: Alexandre Alves Costa; Álvaro Siza; Eduardo Souto de Moura. Intervenções de Filipa Guerreiro (FAUP); Fátima Vieira (FIMS); Conceição Melo (Távora 100).+ info
Raul Leal: Leitor de Fernando Pessoa, Leitor de Si Mesmo ou a Criação do Futuro
Rui Lopo, Maria Celeste Natário, Renato Epifânio
Editora Fundação Marques da Silva / Instituto de Filosofia da Universidade do Porto / U.Porto Press Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2023 Dimensões 230 x 160mm Nº de páginas 420 ISBN 978-989-746-367-9 Preço 30,00 euros
Wagner disse um dia: "Creio em Deus e em Beethoven!" Também eu posso dizer semelhantemente: "creio em Deus e no Génio poderosamente Criador de Fernando Pessoa.
(Raul Leal, Fernando Pessoa um dos oito maiores de Portugal, década de 30)
Raul Leal: Leitor de Fernando Pessoa, Leitor de Si Mesmo ou A Criação do Futuro é um livro que revela textos inéditos ou, até agora, praticamente inacessíveis de Raul Leal "sobre e para Fernando Pessoa". É também a primeira publicação de uma investigação mais ampla sobre o autor, que decorre no âmbito de uma parceria estabelecida entre o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto e a Fundação Marques da Silva, local de acolhimento da valiosa coleção "modernista" reunida pelo arquiteto Fernando Távora e onde se inclui um importante conjunto de manuscritos de Raul Leal, bem como um significativo número de outros registos que permitem (re)descobrir a sua obra e (re)situá-la perante os restantes autores de Orpheu. Com coordenação científica de Celeste Natário, edição literária de Rui Lopo e colaboração na transcrição de Renato Epifânio, nele se apresentam escritos onde é possível percecionar o complexo método de pensamento de Raul Leal, a singular e idiossincrática dimensão filosófica da sua produção, a importância de Pessoa e "a importância do processo pessoano que toda a vida acalentou". Mas este livro devolve-nos também o seu "descompasso" relativamente ao mundo, uma ideia dos encontros e desencontros dos autores com quem se vai cruzando, de Mário de Sá-Carneiro, Augusto Ferreira Gomes e Luís de Montalvor a Jorge de Sena. E, se aqui se começa a resgatar do esquecimento o legado lealino, num desígnio que faz dissipar temores expressos pelo próprio Raul Leal, este é também um livro que vai seguramente contribuir "para o enriquecimento da nossa visão do que foi realmente a história da reflexão filosófica em Portugal no século XX".
O presente volume, publicado na coleção Transversal, é uma edição conjunta da Fundação Marques da Silva, Instituto de Filosofia da Universidade do Porto e U.Porto Press.
Lançamento
27 de fevereiro, 18:30, Fundação Marques da Silva
Com Fátima Vieira, Maria Celeste Natário, Rui Lopo e Renato Epifânico
Teresa Cunha Ferreira, David Ordóñez Castañón e Eleonora Fantini
Editora FAUP; CEAU /Fundação Marques da Silva/Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2023 Dimensões 240 x 175mm Nº de páginas 196 ISBN 978-972-32-2002-3 Preço 18,00 euros
Este livro, coordenado por Teresa Cunha Ferreira, David Ordóñez Castañón e Eleonora Fantini, é parte integrante de um projeto editorial sobre a temática da intervenção contemporânea no património construído. É o primeiro de um díptico que visa o trabalho de restauro, reabilitação e requalificação desenvolvido por Fernando Távora, e que, no seu conjunto, pretende suscitar novas perspetivas interpretativas sobre o seu legado. O seu lançamento decorreu no âmbito do colóquio Novo/Antigo: Fernando Távora.
Lançamento
27 de maio, 16:00, Fundação Marques da Silva
A sessão de apresentação contou com o contributo de Carlota Torricelli, Eduardo Fernandes, José Miguel Rodrigues; Rui Fernandes Póvoas e dos coordenadores editoriais Teresa Cunha Ferreira e David Ordóñez Castañón
Teresa Cunha Ferreira, David Ordoñez Castañon, Eleonora Fantini
Editora FAUP; CEAU /Fundação Marques da Silva/Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2023 Dimensões 240 x 175mm Nº de páginas 484 ISBN 978-972-36-2001-6 Preço 29,50 euros
Com a publicação de Fernando Távora: Obras completa-se o díptico dedicado ao trabalho de restauro, reabilitação e requalificação desenvolvido pelo Arquiteto Fernando Távora, desenvolvido no âmbito do projeto de investigação Novo/Antigo (uma iniciativa do CEAU/FAUP). Com coordenação de Teresa Cunha Ferreira, David Ordoñez Castañon e Eleonora Fantini, este segundo volume, em edição bilingue (pt/eng), resulta igualmente da parceria estabelecida entre as Edições Afrontamento, a Fundação Marques da Silva e a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Amplamente ilustrado, Fernando Távora: Obras reúne textos dos coordenadores, de Rui Fernandes Póvoas; José Bernardo Távora, José Miguel Rodrigues e Andrea Ugolini, e sistematiza a investigação realizada sobre 14 obras, entre as mais representativas e outras menos conhecidas, mas sempre obras cuja documentação ou informação disponível permitiu documentar os três momentos propostos para análise: a preexistência, o projeto e o após intervenção. No seu conjunto, definem um arco temporal que vai de 1950 a 2003. O trabalho de investigação apresentado neste livro, para além de Teresa Cunha Ferreira, David Ordoñez Castañon e Eleonora Fantini, integrou ainda o contributo de Maria Milano e Fernando Cerqueira Barros.
Editora Fundação Marques da Silva / U.Porto Press Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2022 Dimensões 230 x 160mm Nº de páginas 208 ISBN 978-989-746-339-6 Preço 16,00 euros
“Argumentos não é um livro de arquitetura, é uma tentativa, provavelmente frustrada, de me servir da minha experiência, no seu âmbito, por ela ser o meio mais simples de articular tempo e espaço, de modelar a realidade, de fazer sonhar.
Nas novas condições da sociedade urbana, a passagem rápida por ambiências variadas é inevitável e saudável em qualquer cidadão que queira fazer parte da comunidade de forma ativa. Não me parece, assim, ao contrário de Debord, que seja necessário construir um comportamento experimental através da aprendizagem de uma técnica. Parece-me que é da natureza e, por isso, naturalmente apropriável. Não se pode obviar, neste processo tão intenso, nem a memória, nem a experiência da cidadania, nem os pensamentos que os livros estimulam. A arquitetura e a cidade são o meu território onde se abrem outros caminhos.
Se conseguisse validar com a escrita a qualidade que transportam os títulos dos capítulos, indicados a negro, talvez, não querendo, tenha construído um livro de arquitetura e dos seus argumentos, em deriva.”
Alexandre Alves Costa
Argumentos 1: em deriva é o primeiro de um conjunto de dois livros de Alexandre Alves Costa a publicar pela Fundação Marques da Silva em parceria com a U.Porto Press. Estruturado em cinco capítulos – “Memórias”, “Cidadania”, “Outros Caminhos”, “Livros”, “Arquitetura, Cidade e Território” -, nele se reúne um conjunto alargado de textos, alguns até agora inéditos, que o seu autor, em resposta às mais diversas circunstâncias, foi escrevendo ao longo dos anos. É um exercício de escrita, todavia, marcadamente pessoal já que o pano de fundo é sempre, em primeira e última instância, uma reflexão sobre o que decorre da sua experiência de vida: da família aos amigos, do que lhe foi dado viver ou como se posicionou em momentos marcantes da história pessoal e nacional das últimas décadas, dos livros sobre os quais se pronunciou, e, sempre, o que decorre de uma linha de pensamento e de ação indissociável da sua condição de Arquiteto. Este é um livro que nos fala de um “desejo de experiência da beleza, da justiça e da liberdade” que Alexandre Alves Costa transporta e partilha com os seus leitores.
Este livro integra-se na coleção Transversal, uma linha editorial criada pela Universidade do Porto para promover parcerias com os diferentes organismos, faculdades e centros de investigação desta universidade, valorizando o conhecimento neles produzido em áreas fundamentais do ensino e da investigação.
Lançamento 3 de dezembro, 16:00, Fundação Marques da Silva
Apresentação a cargo de Francisco Louçã
Sobre o autor: Alexandre Alves Costa é Professor Catedrático Emérito da Universidade do Porto, onde lecionou Projeto I e História da Arquitetura Portuguesa e foi diretor do Programa de Doutoramento em Arquitetura. É autor de uma vasta bibliografia publicada, sobretudo, em revistas da
especialidade, portuguesas e estrangeiras. Durante a década de 1970 fundou, com Sergio Fernandez, o Atelier 15. Abordando temas relacionados com o ensino ou com a crítica e história da arquitetura, Alexandre Alves Costa tem participado em múltiplos cursos, seminários ou mesas redondas e proferido conferências em Portugal e no estrangeiro. É membro do Conselho Nacional de Cultura (Secção do Património Arquitetónico), do Conselho Municipal de Cultura da Câmara Municipal do Porto (desde 2021) e do Conselho Geral da Fundação Marques da Silva. Tem vindo a ser agraciado com múltiplas distinções, entre as quais se destaca o Grau de Grande-Oficial da Ordem Militar de Sant´Iago da Espada (2006), a Medalha de Ouro da Cidade de Vila Nova de Gaia (2013) e a Medalha de Mérito (Grau Ouro) da Câmara Municipal do Porto (2021).
Uma Vida de Arquitecto
Giorgio Grassi
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva / Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2021 Dimensões 240 x 270mm Nº de páginas 206 ISBN FIMS: 978-989-99852-8-5 | Ed. Afrontamento: 978-972-36-1853-2 Preço 16,00 euros
"Este livro resulta da passagem a escrito da lição proferida por Giorgio Grassi no ciclo “Contai, homens, a vossa história” (Marco Biraghi, 2006). Uma Vida de Arquitecto foi o título escolhido por Grassi para intitular esta crónica que relata o ponto de vista pessoal do autor sobre o seu percurso e o seu tempo que é, afinal, também o nosso. Renitente, ao início, com a sua escrita, como Grassi admite desde logo no Preâmbulo, o ensaio, agora publicado, impressiona enquanto retrato realista do ofício de viver de um arquitecto cujo único compromisso é para com a arquitectura enquanto ofício inteiro e íntegro, como os Antigos Mestres. Tal como Siza em Sobre a in/disciplina, o ponto de partida de Grassi para a sua história pessoal é uma metáfora desportiva que encontra no jogo − enquanto actividade, ao mesmo tempo individual e colectiva − o pano de fundo que dá a ver a sua atitude face à disputa que a arquitectura sempre encerra. O volume que agora chega até nós em português tem três partes distintas, mas complementares, que o autor torna, em conjunto, indissociáveis: um ensaio escrito, os projectos (construídos, ou não) e o álbum dos amigos. Que a escrita e os projectos de Grassi eram inseparáveis enquanto dados da sua obra, já o tínhamos notado em ocasião anterior. A novidade reside aqui nos amigos a quem Grassi atribui, no livro, um papel particular."
José Miguel Rodrigues
Uma Vida de Arquitecto constitui o 5.º volume da coleção Giorgio Grassi, opera omnia sic, um projeto editorial conjuntamente desenvolvido pela Fundação Marques da Silva e as Edições Afrontamento com o objetivo de apresentar a totalidade da obra escrita deste autor em português. Cientificamente coordenada por José Miguel Rodrigues, que assina a autoria da tradução, notas e respetivos prefácios, a coleção tem já dois titulos publicados: Leon Battista Alberti e a arquitectura romana (2015) e Escritos Escolhidos (2018). A edição original deste novo livro, Una Vita da Architetto, foi originalmente publicada em 2008 pela Franco Angelli.
Lançamento
25 de março de 2022, 22h, Fundação Marques da Silva Apresentação: Fátima Vieira, Nuno Brandão Costa e Luca Ortelli, com a presença de Giorgio Grassi e José Miguel Rodrigues (+ info)
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva/Edições Afrontamento Encadernação: Brochado Nº de edição: 1ª edição Ano de edição: 2018 Dimensões: 240 x 270mm Nº de páginas: 627 ISBN: 978-989-99852-1-6 Preço: 22,00 euros
"A versão portuguesa de Escritos escolhidos constitui até hoje a mais completa antologia de textos de Giorgio Grassi. O livro que agora se dá a ler corresponde, em parte, à versão original italiana que, em 2000 – sob o título Scritti Scelti, 1965-1999 – a casa editorial FrancoAngeli fez publicar. [...] estes Escritos escolhidos que o leitor agora tem nas mãos correspondem a uma versão, como é habitual dizer-se, revista e aumentada da versão original italiana, daí o seu subtítulo distintivo que, assim, dá notícia do prolongamento cronológico realizado: 1965-2015. A revisão dos textos já anteriormente publicados passou, essencialmente, por um novo elenco de imagens em relação directa com a escrita (foi também opção do autor seguir o esquema gráfico de paginação da versão alemã – intitulada Ausgewählte Schriften 1970-1999 – em que as páginas com imagens acompanham, lado-a-lado, a cadência dos escritos), na feliz expressão de Benjamin, dando a ver autênticas imagens do pensamento grassiano. Umas e outros estabelecem, quanto a nós, os vínculos que dão corpo às principais ideias que percorrem a obra arquitectónica de Grassi.
[…]
Já o acrescentamento da versão portuguesa revela, cremos, uma nova faceta da escrita grassiana, apesar de, como o próprio autor reconhece e algumas vezes recorda, serem sempre os mesmos os seus problemas. Há, no entanto, – creio ser possível dizer-se – entre estes textos mais recentes, algumas pérolas que o leitor poderá descobrir na quarta parte do livro, num certo sentido, quase integralmente composta por inéditos [...] há, sobretudo, um conjunto de textos que dá notícia da sua perplexidade, mas, também, da sua capacidade de resistência face aos mais recentes caminhos que a arquitectura contemporânea encontrou (ou construiu para si própria) e que Grassi, perseguindo Thomas Bernhard, deliberadamente, decidiu percorrer na direcção oposta, como ele próprio reconhece, desde logo no texto que escreveu para a versão portuguesa dos seus Escritos Escolhidos e que, a propósito das ilustrações que acompanham este livro, constitui um extraordinário depoimento do autor face à sua própria experiência enquanto arquitecto irremediavelmente crítico do seu tempo, que é também o nosso."
(José Miguel Rodrigues, "Nota Introdutória", in Escritos escolhidos)
GIORGIO GRASSI, professor de Projecto na Faculdade de Arquitectura do Politécnico de Milão desde 1977, leccionou igualmente na Faculdade de Arquitectura de Pescara, na ETS de Valência, na EPF de Lausanne e na ETH de Zurique. É Membro Honorário da BDA (Bund Deutscher Architekten) e da Internationale Bauakademie de Berlim. Pelo seu trabalho recebeu o “Prémio de arquitectura da Comunidade Valenciana” (1985), a “Medalha de Ouro Heinrich Tessenow” da Stiftung FVS de Hamburgo (1992), o “Architektur-Preis Berlin” (2003) e o “Prémio de Arquitectura Arpa Fil de Guadalajara, México” (2008). Na sua produção escrita mais recente, destacam-se: Scritti scelti 1965-1999 (Franco Angeli, 2000), Leon Battista Alberti e l’architettura romana (Franco Angeli, 2007) e Una vita da architetto (Franco Angeli, 2008). A sua obra encontra-se publicada em Giorgio Grassi opere e progetti (Electa, 2004), destacando-se, entre as realizações mais conhecidas: a casa do estudante em Chieti (1976-1979), o teatro romano de Sagunto (1985-1992), as bibliotecas de Groningen (1989-1992) e Valência (1990-1998), o complexo ABB Roland Ernst na Potsdamer Platz em Berlim (1993-2001) e, finalmente, em Itália, a nova sede da Cassa di Risparmio de Florença (2004-2008).
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva | Edições Afrontamento Encadernação: Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2015 Dimensões 240 x 270mm Nº de páginas 196 ISBN 978-989-97966-1-5 Preço 18,00 euros
Sinopse
Interessado pela arquitectura mais do que pela própria obra, e na própria obra enquanto meio para o aprofundamento e avanço da arquitectura, Alberti (1404-1472) encara o seu trabalho enquanto momento experimental de um desenho maior, um desenho que se refere à experiência da arquitetura através do tempo; o que lhe permitirá, por exemplo, distinguir o que é necessário do que é secundário no projecto e fazer determinadas escolhas, neste sentido, invulgares (ao ponto de se desinteressar por determinadas fases de projecto deixando-as para outros). Este é um traço característico da obra de Alberti arquitecto que, para além do mais, sempre lhe foi apontado, mas que não pode ser aplicado a outros, na medida em que decorre de pontos de vista e de objectivos operativos muito diferentes. Com Alberti nasce um novo tipo de arquitecto, um arquitecto-filósofo, um arquitecto-sábio e, por isso, plenamente consciente das dificuldades e das responsabilidades do seu trabalho, contudo, bem distinto dos antigos arquitectos-filósofos, dos antigos arquitectos inventores de cidades e de sistemas sociais. A Alberti interessa, sobretudo, a cidade como ela é, a cidade ao longo do tempo; e da cidade e da sua história, interessa-lhe aquilo que ainda é palpável, como a cidade antiga que chegou até ele, a cidade e a sua arquitectura, a cidade que, através dos sinais que o tempo foi deixando na sua forma, lhe permite distinguir o que é durável do que é provisório, isto é, o que é importante e, como tal, permanente, daquilo que a acção do tempo vai eliminando. Um novo tipo de arquitecto, portanto, que permaneceu, contudo, sem seguidores e, na verdade, precisamente por isso, encarado com uma certa suspeição pelos seus colegas: demasiado intelectual para ser também um bom construtor (Vasari), demasiado exigente e autoconfiante para poder fazer--se acompanhar de colaboradores ao seu nível. Acabou, porém, no final, por ser respeitado, estimado e talvez mesmo admirado pelos colegas; no entanto, permaneceu isolado por causa da sua escolha, incompreensível para os demais; um solitário e um lúcido intérprete da realidade do trabalho que para si escolheu, único entre os seus contemporâneos, único entre os já tão numerosos "artistas" daquele tempo. (G.G.)
GIORGIO GRASSI, professor de Projecto na Faculdade de Arquitectura do Politécnico de Milão desde 1977, leccionou igualmente na Faculdade de Arquitectura de Pescara, na ETS de Valência, na EPF de Lausanne e na ETH de Zurique. É Membro Honorário da BDA (Bund Deutscher Architekten) e da Internationale Bauakademie de Berlim. Pelo seu trabalho recebeu o “Prémio de arquitectura da Comunidade Valenciana” (1985), a “Medalha de Ouro Heinrich Tessenow” da Stiftung FVS de Hamburgo (1992), o “Architektur-Preis Berlin” (2003) e o “Prémio de Arquitectura Arpa Fil de Guadalajara, México” (2008). Na sua produção escrita mais recente, destacam-se: Scritti scelti 1965-1999 (Franco Angeli, 2000), Leon Battista Alberti e l’architettura romana (Franco Angeli, 2007) e Una vita da architetto (Franco Angeli, 2008). A sua obra encontra-se publicada em Giorgio Grassi opere e progetti (Electa, 2004), destacando-se, entre as realizações mais conhecidas: a casa do estudante em Chieti (1976-1979), o teatro romano de Sagunto (1985-1992), as bibliotecas de Groningen (1989-1992) e Valência (1990-1998), o complexo ABB Roland Ernst na Potsdamer Platz em Berlim (1993-2001) e, finalmente, em Itália, a nova sede da Cassa di Risparmio de Florença (2004-2008).
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva / Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2023 Dimensões 225 x 200mm Nº de páginas 178 ISBN FIMS: 978-989-8963-59-8 | Ed. Afrontamento: 978-972-36-1953-9 Preço 18,00 euros
Este é o segundo dos dez volumes que constituem a coleção A Escolha do Porto: contributos para a atualização de uma ideia de Escola, projeto que nasce da tese homónina de doutoramento do seu autor, Eduardo Fernandes. Em A Escrita do Porto: Construção de uma Identidade abordam-se as questões que podemos associar à génese da “Escrita do Porto” (neste contexto, a palavra “escrita” é entendida como registo de uma ideia emergente), indissociável da figura de Fernando Távora e da sua obra teórica, desenhada e construída. A construção desta identidade ocorre entre 1945 e 1954, entre a publicação de “O Problema da Casa Portuguesa” e o anteprojeto do Mercado de Vila da Feira, anos marcados por um percurso solitário em busca de uma arquitetura moderna e portuguesa.
Este livro, que integra ainda um prefácio de Jorge Correia, é coeditado pela Fundação Marques da Silva, as Edições Afrontamento e o Lab2PT- Laboratório de Paisagens, Património e Território da Universidade do Minho, e conta com o apoio do Centro de Documentação da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva / Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2021 Dimensões 225 x 200mm Nº de páginas 160 ISBN FIMS: 978-989-8963-43-7 | Ed. Afrontamento: 978-972-36-1848-8 Preço 16,00 euros
A tese de doutoramento A Escolha do Porto, contributos para a actualização de uma ideia de Escola (UM, 2011), de Eduardo Fernandes, tinha como objetivo principal responder à pergunta: de que é que se fala, quando se fala da «Escola do Porto»? Transforma-se agora numa coleção, composta por 10 volumes, onde o autor responde a esta pergunta à luz de uma nova reflexão, apoiada na evolução que estas temáticas conheceram no trabalho de investigação subsequente, e acrescentando mais alguns contributos para a definição desta ideia de Escola.
Seguindo o modelo aplicado na tese, a coleção estrutura-se em três partes (Escrita, Escala e Escolha), com o tema a estabelecer-se a partir de um jogo de palavras realizado com a palavra Escola. Os primeiros três volumes terão como tema a Escrita do Porto ("Antecedentes"; "A construção de uma identidade"; "Os anos do Inquérito"), os números quatro, cinco e seis terão como tema a Escala do Porto ("Do Inquérito à Revolução"; "O processo SAAL"; "O legado do SAAL") e os livros sete a nove terão como tema a Escolha do Porto ("Ser ou não ser moderno"; "Ser ou não ser Escola"; "Ser ou não ser do Porto"); por último, o décimo livro abordará uma temática que a tese não abrangeu: a Escola do Porto no século XXI.
O presente volume, o primeiro deste projeto editorial, aborda os Antecedentes da Escrita do Porto, isto é, o contexto da arquitetura portuguesa na primeira metade do século XX, revisitando o legado de Marques da Silva, o dilema da primeira geração moderna e o legado de Carlos Ramos. Aqui, a palavra "escrita" é usada com o sentido de "registo de uma ideia emergente", que se reconhece em texto, mas também em desenho e em obra.
Este livro, que integra ainda um prefácio de Sergio Fernandez, é coeditado pela Fundação Marques da Silva, as Edições Afrontamento e o Lab2PT- Laboratório de Paisagens, Património e Território da Universidade do Minho, e conta com o apoio do Centro de Documentação da Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto.
Lançamento:
2 de julho, 18h00, Fundação Marques da Silva (Palacete Lopes Martins) Apresentação: Sergio Fernandez e Paulo Tormenta Pinto
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação Japonesa Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2021 Dimensões 200 x 200mm Nº de páginas 30 ISBN FIMS: Preço 10,00 euros
De uma visita a um lugar pode nascer um livro. Assim aconteceu com Vill´Alcina, mais que um livro, um objeto artístico desenvolvido por Germana Lópes Souza no âmbito da disciplina de Teoria Geral e Organização do Espaço, enquanto estudante de arquitetura na FAUP, após uma visita a esta casa que se funde na paisagem que a envolve, em Caminha, guiada pelo arquiteto que a desenhou em 1974, Sergio Fernandez.
Com o apoio da Fundação Marques da Silva, o livro aí está, pronto a ser partilhado.
Lançamento
28 de junho de 2022, 21:30, Fundação Marques da Silva.
Sessão que tem como convidados Maria Manuel Oliveira e Sergio Fernandez, e que conta com a presença da autora Germana Lópes Souza.
Projecto e Circunstância: a coerência na diversidade da obra de Rogério de Azevedo
Ana Alves Costa
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva / Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2021 Dimensões 240 x 170mm Nº de páginas 334 ISBN FIMS: 978-989-99852-9-2 | Ed. Afrontamento: 978-972-36-1863-1 Preço 21,00 euros
Rogério de Azevedo (Porto, 1898-1983), um homem do seu tempo, culto e erudito, manuseou com liberdade e com sabedoria referências tão distintas quanto beaux-arts e art-déco, tradição clássica e modernismo. Bastaria citar, apenas a título de exemplo, numa área circunscrita da cidade do Porto, o edifício-sede do jornal O Comércio do Porto, a Garagem para o mesmo cliente, o “arranha-céus” Maurício Macedo ou o Hotel Infante Sagres; em territórios mais distantes, as Pousadas turísticas para o SNI (Marão, Serra da Estrela e Serém); os projectos-tipo regionalizados para as Escolas Primárias do Norte e Centro do país; ou as intervenções sobre o património, onde se destacam as realizadas no Paço dos Duques em Guimarães e na igreja de S. Pedro de Rates. O rigoroso estudo realizado pela autora, Ana Alves Costa, vem permitir resgatar o entendimento da obra de Rogério de Azevedo de uma visão que a Historiografia da Arquitetura Portuguesa, assente em leituras muitas vezes parciais e incompletas, tem vindo a apresentar, bem como contribuir para a construção de uma imagem um pouco mais completa sobre o passado e o presente da Escola do Porto.
O livro inclui um prefácio da autoria de José Miguel Rodrigues.
Esta edição conta com o apoio da Faculdade de Arquitectura da U. Porto, da Câmara Municipal do Porto; da Direção-Geral do Património: SIPA; e da SABA.
O lançamento decorreu a 21 de junho, na Garagem do Comércio do Porto, no âmbito de uma homenagem a Rogério de Azevedo, organizada pela Saba, entidade gestora deste equipamento (Uma Garagem da Cidade, artigo de Salvador Alemany, publicado no JN).
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva / Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 2ª Edição Ano de edição 2019 Dimensões 240 x 270mm Nº de páginas 168 ISBN FIMS: 978-989-99852-2-3 | Ed. Afrontamento: 978-972-36-1740-5 Preço 28,00 euros
Edição revista e ampliada do livro Estação S. Bento, da autoria de António Cardoso, publicado em 2007. A presente publicação passa a integrar, para além do texto original, com a narrativa do processo que esteve na base do projeto de José Marques da Silva para a Estação Central do Porto, dois novos textos de dois novos autores: Domingos Tavares, "Projeto para o longo curso", e "Jorge Colaço, o pintor de S. Bento", de Cláudia Emanuel. A componente gráfica continua a ser valorizada com três blocos de imagens que ilustram, documentam e enquadram o olhar de cada um dos autores mencionados.
A sessão de lançamento decorreu a 20 de maio, na sala da Torre do Relógio do The Passengers Hostel (ala norte da Estação de S. Bento) e a apresentação desta segunda edição esteve a cargo de Raquel Henriques da Silva.
Conferências Marques da Silva 2016 | Poética Urbana: a cidade da palavra literária
Marta Llorente Díaz
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2019 Dimensões280x210mm Nº de páginas 72 ISBN FIMS: 978-989-99852-4-7 Preço 15,00 euros
A imagem da cidade, entendida como ideia universal ou como um lugar concreto do mundo, a partir da literatura urbana, isto é, do conjunto de textos que possuem uma intenção estética relativa ao contexto urbano, é o ponto de partida para a autora deste livro. Marta Llorente Díaz, conferencista da edição 2016 das Conferências Arquiteto Marques da Silva, arquiteta, investigadora e professora da ESTAB, propõe-se fazer em Poética urbana: a cidade da palavra literária uma aproximação às relações entre literatura e espaço habitado assente na tradição literária em língua castelhana. E sem deixar de estabelecer relações com a literatura europeia, com outras literatura e cidades, centra a sua análise nas representações de Barcelona, Madrid e Nova Iorque presentes em autores como Cervantes, Lorca, Martín Santos ou Gil de Biedma.
Lançamento:
4 de junho, 18h30, ACE Teatro do Bolhão
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva / Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2019 Dimensões 240 x 170mm Nº de páginas 480 ISBN FIMS: 978-989-97966-5-2 | Ed. Afrontamento: 978-972-36-1767-2 Preço 25,00 euros
Em "O Ensino Moderno da Arquitectura: A formação do Arquitecto nas Escolas de Belas-Artes em Portugal (1931-1969)", Gonçalo Canto Moniz acompanha o quotidiano das duas escolas então responsáveis pela formação dos arquitectos portugueses para traçar a lenta trajetória de construção de um paradigma de ensino moderno da Arquitetura em Portugal. Relações, equilíbrios e tensões que marcam a crítica ao ensino Beaux-Arts e levam à construção, implementação e transformação do ensino moderno são aqui analisados na perspetiva dos seus protagonistas: legisladores, políticos, professores, alunos e arquitetos, bem como dos espaços que os conformam e os refletem. Uma abordagem que permite repensar o papel do arquitecto num período central da arquitectura portuguesa, mas também refletir sobre a escola de Arquitectura hoje, 40 anos depois da sua entrada no sistema universitário democrático. Como refere José António Bandeirinha, no Prefácio deste livro, é um valoroso instrumento para pensar a pedagogia de todos os tempos a partir da viragem do moderno e isso transforma-o num precioso documento, também no campo da teoria e da crítica de arquitectura.
Este livro, editado pela Fundação Marques da Silva em parceria com as Edições Afrontamento e com o apoio da Faculdade de Arquitectura da U. Porto, vem dar continuidade à linha editorial iniciada em 2013 com a publicação da obra O mundo ordenado e acessível das formas da arquitetura, da autoria de José Miguel Rodrigues, tendo em vista a divulgação de estudos originalmente desenvolvidos em contexto académico, mas cujas temáticas e abordagens permitem enriquecer a reflexão e questionamento do quadro disciplinar, teórico e formativo, da Arquitectura em diálogo com o campo de actuação prática.
A primeira sessão de lançamento decorreu a 5 de agosto, na Faculdade de Arquitectura da Universidade Federal da Bahia (Brasil), no contexto de uma conferência e debate que contou com a participação do autor, de Nivaldo Andrade e de Edson Fernandes. A 11 de novembro, decorreu a sessão de lançamento no Porto, na Casa-Atelier José Marques da SIlva, com apresentação de Alexandre Alves Costa e José António Bandeirinha.
Conferência Marques da Silva, 2017 | Do projeto clássico à memória da ordem
José Ignacio Linazasoro
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação Brochado N.º edição 1ª Edição Ano de edição 2020 Dimensões 280x210mm N.º de páginas 40 ISBN 978-989-99852-6-1 Preço 12,00 euros (preço em Loja, 10 euros)
Este livro, que corresponde à passagem a texto escrito da edição 2017 das Conferências Arquiteto Marques da Silva, é o primeiro ensaio publicado em língua portuguesa de José Ignacio Linazasoro, um arquiteto que escreve. É autor de uma vasta obra, construída e publicada internacionalmente. Em Do projeto clássico à memória da ordem, o autor regressa às suas primeiras obras e considerações teóricas para dar a ver o seu percurso de arquiteto. Para Linazasoro, a arquitetura só poderá ser verdadeiramente contemporânea se não renunciar a ser arquitetura no sentido mais estrito do termo, mas o trabalho do arquiteto deve ter sempre subjacente uma forma de pensar, um fundamento que lhe permite crescer e desenvolver-se como uma árvore bem enraizada.
Construir um paraíso perdido / Por uma casa livre / Alfredo Matos Ferreira . Álvaro Siza / Habitação, Parede, projecto, 1961-67
Manuel Mendes
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva/Edições Afrontamento / CEAU-FAUP Encadernação: Brochado Nº de edição: 1ª edição Ano de edição: 2018 Dimensões: 240x270mm Nº de páginas: 205 ISBN: 978-972-36-1628 Preço: 28,00 euros
"Tudo exposto ou, talvez melhor, quase tudo, porquê tanta andança em torno de um desenho reservado numa gaveta? e logo coisa apagada no rasto próprio. Logo hoje que tudo ou, talvez melhor, quase tudo, se disse e se escreveu sobre a dimensão da figura, sobre a originalidade da obra ou sobre a didática da lição de Álvaro Siza. Simples – o processo projectual da Habitação Dr. Américo Durão é manifestação de um “projecto de arquitectura” a partir do Porto de que Siza é mestre universal e Matos Ferreira praticante na proximidade do comum, mas que aos dois deve a possibilidade da obra que vem, que há-de vir. Um “projecto de arquitectura” que informa sobre esse movimento de resistência e experimentação empreendido, entre outros, por estes oficiantes na elevação do fazer da coisa mesma que é a arquitectura." (Manuel Mendes)
O trabalho de investigação que deu corpo à exposição “Construir um paraíso perdido” / Por uma casa livre / Alfredo Matos Ferreira . Álvaro Siza / Habitação, Parede, projecto, 1961‑67 / Desenrolar uma experiência de desenho / Como lugar de ensaio" surge aqui em forma de livro, numa co-edição da Fundação Marques da Silva, Edições Afrontamento e do Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo da FAUP. O seu lançamento assinalou o encerramento da instalação-exposição patente ao público na Casa-Atelier José Marques da Silva inaugurada a 13 de outubro de 2017
Lançamento:
18 de janeiro, na Casa-Atelier José Marques da Silva
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva; Edições Afrontamento; Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto Encadernação: Brochado Nº de edição: 1ª edição Ano de edição: 2017 Dimensões: 240x290mm Nº de páginas: 398 ISBN: 978-972-36-1541-8 Preço: 55,00 euros
“Memória” revela a revisitação crítica do percurso de uma vida e permite descobrir, entre escritos e imagens, facetas, por vezes inéditas, da experiência projetual de Alfredo Matos Ferreira.
Ao longo dos últimos anos, Alfredo Matos Ferreira foi reunindo memória(s) do seu trabalho profissional, movido pela curiosidade de revisitar o que tinha produzido, e assim foi organizando o conjunto de projectos que elaborou ao longo de mais de cinquenta anos. Admitiu que, por um lado, poderia facilitar comparações e enquadramentos redesenhando-os com um mesmo grafismo e que, por outro lado, um pequeno texto permitiria revisitar o processo do projecto, da obra, sintetizando os passos essenciais, os ensinamentos adquiridos, os vários intervenientes.
Mais tarde surgiu a ideia de uma possível publicação que associa, para além dos textos memória da autoria do próprio Matos Ferreira, textos de apresentação de Álvaro Siza, Sérgio Fernandez, Vítor Oliveira e do coordenador do projeto Manuel Mendes, coordenador do projeto editorial a lançar pela Fundação Marques da Silva, no âmbito do programa Terra d´Alva, em parceria com as edições Afrontamento e a Faculdade de Arquitectura da U. Porto. O livro "Memória" contou com o apoio da empresa de turismo rural Terra d´Alva, do Município de Torre de Moncorvo e de Manuel Mendes.
Conferências Marques da Silva 2014 | Arquitectura. A Praça da Autonomia
Arquitectura. A Praça da Autonomia, Pedagogia, Epistemologia, Pensamento Crítico José António Bandeirinha
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação: Brochado Nº de edição: 1ª edição Ano de edição: 2016 Dimensões: 280x210mm Nº de páginas: 38 ISBN: 978-989-97966-9-0 Preço: 10,00 euros
"Na contemporaneidade, as bases da autonomia da Arquitectura não se perfilam de modo sistemático, progressivo, não se equivalem em escala e são, por isso, de difícil comensurabilidade. Para além disso, também não se enquadram em jogos de equivalência harmónica, são urdidas em tecido espesso, embora de malha irregular e de acordo com padrões muito díspares, construídos ao longo do tempo em circunstâncias históricas igualmente diversificadas."
Neste livro propõe-se uma reflexão sobre a autonomia da Arquitectura. Embora a incidência dessa reflexão seja sobre o momento presente, convocar-se-ão, essencialmente, argumentos de ordem histórica, que possam ajudar a perspectivar as bases, mais ou menos profundas, da circunstância contemporânea.Tal como numa cidade, essas bases sobre as quais assenta a ideia contemporânea de autonomia cruzam-se com outros tecidos, com outras áreas do saber, mais ou menos convergentes, mais ou menos distantes. Por essa razão, é a própria metáfora da cidade a ser usada como recurso para enquadrar essa complexa textura de contribuições para o entendimento da autonomia da Arquitectura, na actualidade.
Casas Ermas: A Arquitetura dos irmãos Rebelo de Andrade e os discursos do Moderno Luís Soares Carneiro
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação: Brochado Nº de edição: 1ª edição Ano de edição: 2016 Dimensões: 280x210mm Nº de páginas: 88 ISBN: 978-989-97966-8-3 Preço: 15,00 euros
“Casas Ermas. A arquitetura dos irmãos Rebelo de Andrade e os discursos do moderno” apresenta a obra de dois arquitetos que, embora muito ativos na primeira metade do século XX, foram depois esquecidos e apagados dos livros de arquitetura por uma historiografia parcial. As suas obras evocam uma época na qual as regras de composição, o talento artístico, o saber artesanal, e sobretudo a consciência de uma continuidade desejada com o passado, os fazia procurar uma modernidade compatível com a cultura portuguesa da época. Vivendo entre um saber apoiado num passado que acreditavam ainda válido e produtivo e a emergência revolucionária de uma modernidade cujo desajuste era notório com a realidade portuguesa, defenderam um ramo da modernidade que a história mostraria, mais tarde, improcedente. Casas Ermas, portanto.
As razões da historiografia que os esqueceu e a necessidade da sua crítica e revisão, assim como a colocação de hipóteses para uma diferente instrumentação teórica susceptível de enquadrar, de um novo modo, arquiteturas “outras”, completam a apresentação. Sem nostalgia por uma época perdida, sem espírito conservador, sem propósitos revisionistas, procura-se entender a arquitetura de um outro tempo para poder reavaliar e reconsiderar as categorias críticas e historiográficas atuais. E, por essa via, poder olhar de modo mais sábio para nós próprios.
Fernando Távora, Minha Casa | Sobre o projeto-de-arquitetura de Fernando Távora
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva | Faculdade de Arquitectura UP | Reitoria UP Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2015 Dimensões 173 x 235mm ISBN 978-989-97966-1-4 Preço 30,00 euros
O fascículo 5, "Sobre o projecto-de-arquitectura de Fernando Távora", da publicação Fernando Távora, Minha Casa, retrata e organiza, segundo critérios editoriais, o resultado do Encontro de Investigadores, desenvolvido ao longo de seis sessões, e os projetos de investigação que deram origem às várias estações do projeto Nós, instalação-ensaio apresentada na Galeria da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, entre dezembro de 2013 e janeiro de 2014, no âmbito das componentes científica e expositiva do programa Figura Eminente U.Porto 2013: Fernando Távora.
Assente em três núcleos estruturantes - 1. do(s) projecto(s); 2. da(s) obra(s); 3. da organização do espaço: "continuidade", "irreversibilidade", "colaboração" - o livro regista os contributos de 16 autores: Ana Cristina Pereira, Carolina Ferreira, Diana Vasconcelos, Fernando Cerqueira Barros, João Luís Marques, José Miguel Rodrigues, Juan Antonio Ortiz Orueta, Manuel Mendes, Nelson Mota, Nuno Seabra, Patrícia Miguel, Ricardo Gil Pereira, Rogério Bueno Sousa, Sílvia Cristina Ramos, Susana Lima e Susana Milão.
O lançamento desta edição constituiu a circunstância para o encontro "Intersecções . Sobre o projeto-de-arquitetura de Fernando Távora", a decorrer durante o dia 10 de junho, no auditório do Centro de Astrofisica da Universidade do Porto, onde, para além dos autores, intervieram Luis Martínez Santa-María (ETSAM) e Bruno Marchand (EPFL).
Fernando Távora, Minha Casa | Uma porta pode ser um romance
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva | Faculdade de Arquitectura UP | Reitoria UP Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2013 Dimensões 175 x 235mm ISBN 978-989-97966-1-4 Preço 25,00 euros
Fernando Távora "Minha casa" é o título de uma publicação una no todo dos cinco fascículos que a integram, produzida no âmbito da iniciativa Figura Eminente U.Porto 2013: Fernando Távora. "Uma porta pode ser um romance" constitui o segundo fascículo da coleção e segue de perto a estrutura da instalação apresentada ao público no contexto espacial dos prédios legados pela família Marques da Silva, atual sede da Fundação Marques da Silva e local de acolhimento do arquivo documental e acervo bibliográfico de Fernando Távora. Esta edição reúne uma diversidade de materiais organizados em: capa-caderno,com texto de Rui Jorge Garcia Ramos, "Um lugar no Porto: a casa atelier de Marques da Silva"; rosto; apresentação pelo coordenador da publicação, Manuel Mendes; I. Fernando Távora, fotobiografia, apontamento; II. Da Síntese. "O dilema da circunstância"; III. Do homem, da pessoa, da figura; IV. Saltando Fronteiras; V. (d) "o meu caso"; VI. (d)A invenção (e) da Arquitectura (Portuguesa); VII. Casa e hospitalidade; "Fernando Távora sobre o Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal", entrevista por João Leal; capa-harmónico.
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva | Faculdade de Arquitectura UP | Reitoria UP Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2013 Dimensões 175 x 235mm ISBN 978-989-97966-1-4 Preço 7,00 euros
O objeto-livro Fernando Távora "Minha casa", concebido a partir da reunião dos vários tipos de materiais editoriais a a produzir conforme a natureza, objectivos e informação das diferentes ações que compõe o programa de homenagem da Figura Eminente U. Porto 2013: Fernando Távora, tem na publicação Prólogo, o seu primeiro fascículo. Uno na diversidade e autonomia dos conteúdos que o formam, é composto por: rosto, apresentação, "minha casa", caderno-palavra, caderno-desenho, Imigração / Emigração, prólogo e 4 separadores.
O mundo ordenado e acessível das formas da Arquitectura
Tradição Clássica e Movimento Moderno na Arquitectura Portuguesa: dois exemplos José Miguel Rodrigues
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva | Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2013 Dimensões 240 x 170mm Nº de páginas 396 ISBN 978-989-97966-2-1 Preço 20,00 €
Sinopse
Considere-se a existência de uma ideia comum – a tradição clássica – que permitindo explicar o que une determinadas arquitecturas (não necessariamente próximas no tempo e no espaço) possibilita identificar um universo de autores que partilham uma mesma ideia de arquitectura. Dêmo-nos conta que essa ideia de arquitectura – que a tradição clássica pressupõe e significa – circunscreve um conjunto de obras que a ela se ligam e que constitui o que Giorgio Grassi descreveu como o mundo ordenado e acessível das formas da arquitectura. Assim entendida enquanto ideia viva e actuante, a tradição clássica encontrava-se disponível e naturalmente aberta a novos contributos e inscrições. Procurou-se, por isso, a inscrição no interior da tradição clássica de dois arquitectos portugueses: Fernando Távora e Eduardo Souto de Moura. Perante esta escolha, poder-se-á questionar: porque não também Álvaro Siza? A resposta a esta e a outras questões – que resultam desta ausência deliberada e da estranheza aparente na associação de obras como as de Souto de Moura e Távora, mas também, de Palladio, Schinkel, Loos, Le Corbusier e Mies van der Rohe – constitui o pano de fundo que percorre a argumentação subjacente ao presente trabalho, originalmente preparado enquanto investigação académica de doutoramento. Por fim, esta tese – que se poderia também intitular a aurora do movimento moderno – procura compreender de que modo o fim do mundo formal clássico não impediu no passado recente, nem impede hoje, a continuação e o ressurgimento da ideia de tradição clássica.
Escultura, Arquitetura e Espaço Urbano (1908-1952) Lúcia Almeida Matos
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva | Edições Afrontamento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2012 Dimensões 240 x 270mm Nº de páginas 208 ISBN 978-972-99852-9-4 Preço 29,00 euros
O processo de concretização do monumento comemorativo da Guerra Peninsular do Porto, acompanhou a primeira metade do século XX da vida artística, social e política portuguesa, desde o momento do anúncio da decisão de o erigir, em 1908, até à sua inauguração, em 1952. Apesar de os longos processos de construção deste tipo de obra pública não constituírem uma situação rara, nenhum outro demorou tanto tempo. Estando as questões de natureza teórica e prática levantadas por essa circunstância na base deste estudo, uma dimensão muito particular lhe é acrescentada pela documentação eminentemente pessoal preservada no arquivo da Fundação Instituto Marques da Silva. Das cartas, cadernos de apontamentos, fotografias e desenhos trocados entre o jovem escultor Alves de Sousa, na época pensionista do Estado em Paris, e o arquitecto Marques da Silva, emerge o cenário complexo que contextualiza, com raro detalhe, o processo de concepção e construção do monumento. O presente estudo, da autoria de Lúcia Almeida Matos, identifica duas fases deste processo: a primeira, protagonizada pelos dois autores do projecto vencedor do concurso e a Comissão das Comemorações do Centenário da Guerra Peninsular, responsável pela gestão do projecto, e a segunda, após a morte do escultor Alves de Sousa e já com a Câmara Municipal do Porto como dono da obra, em que o arquitecto Marques da Silva desempenha papel decisivo na concretização do monumento que, no entanto, não chega a ver finalizado.
Conferências Marques da Silva, 2010 | O Liceu Alexandre Herculano
O Liceu Alexandre Herculano, no Porto. História, Projecto e Transformação Alexandre Alves Costa
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva
Encadernação: Brochado
Nº de edição: 1ª edição
Ano de edição: 2011
Dimensões: 280x210mm
Nº de páginas: 64
ISBN: 978-972-99852-8-37
Preço: 15,00 euros
A Conferência proferida pelo Arquitecto e Professor Alexandre Alves Costa tomou como caso de estudo o Liceu Alexandre Herculano, equipamento escolar projectado por Marques da Silva para a cidade do Porto, no âmbito da política de ensino republicana conducente à implantação do moderno projecto de liceu.
A questão da procura da racionalidade e os novos programas de ensino, patentes na elaboração dos projectos para os liceus, propostos por Ventura Terra e Marques da Silva, e a evolução do pensamento de Marques da Silva, do projecto académico à elaboração do projecto do Liceu Alexandre Herculano, foram alvo de uma reflexão, complementada pela apresentação do projecto de remodelação, actualmente em curso, da autoria de Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez. Em conclusão, e a partir de uma análise dos conceitos, práticas e limites do projecto, o edifício pré-existente acaba por afirmar-se como regra para o possível ou como fronteira para o impossível e o novo como mais-valia não ostensiva em homenagem ao Mestre.
Reexaminar a modernidade no início do século XXI: arquitectura, cidade, história, sociedade, ciência, cultura
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva
Encadernação: Brochado
Nº de edição: 1ª edição
Ano de edição: 2011
Dimensões: 240x270mm
Nº de páginas: 216
ISBN: 978-972-99852-7-0
Preço: 35,00 euros
Este livro aborda o conceito de modernidade no tempo presente, entendido e questionado a partir da revisitação da obra e da acção do arquitecto Marques da Silva. Coordenado por Rui Jorge Garcia Ramos, integra um conjunto significativo de autores:
Alexandre Alves Costa, Álvaro Domingues, Álvaro Ferreira da Silva, André Tavares, Antoine Picon, António Cardoso, Carlos Sambricio, Eliseu Gonçalves, Francisco Barata Fernandes, Gonçalo Canto Moniz, José Bártolo, José Miguel Rodrigues, Luís Santiago Baptista, Luís Soares Carneiro, Mansilla & Tuñón Arquitectos, Marieta Dá Mesquita, Mário João Mesquita, Murillo Marx, Nuno Grande, Pedro Bandeira, Raquel Henriques da Silva, Rui Jorge Garcia Ramos e Virgílio Borges Pereira.
“Num momento em que incertezas de ordem económica e social mundial parecem desintegrar os nossos modos de vida, o livro apresenta 23 textos, cujo fio condutor parte justamente de uma consciência problemática do presente.
Da diversidade de temas e formas os textos descrevem no tempo, no conjunto das suas narrativas, um movimento em arco. Com origem na abertura do século XX e na obra do arquitecto Marques da Silva, atingem uma preocupação comum, explícita ou implicitamente, que, ao interrogar os nossos anseios, debate o aparente caos da criação da arquitectura contemporânea. Esta trajectória permite-nos pensar na necessidade de voltar a olhar as histórias do século XX, ou seja, de regressar aos arquivos, de reorganizar leituras antigas, de revisitar edifícios que, embora conhecidos de todos de quando passamos pelas ruas, são hoje fonte de interrogações mais do que certezas”. (Rui J. G. Ramos, in “Prefácio”)
Conferência Arquitecto Marques da Silva, 2009 | Documentos e Arquivos de Arquitectura
Documentos e Arquivos de Arquitectura: Princípios, estratégias, metodologias e instrumentos de gestão João Vieira
Editora: Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva
Encadernação: Brochado
Nº de edição: 1ª edição
Ano de edição: 2010
Dimensões: 280x210mm
Nº de páginas: 64
ISBN: 978-972-99852-6-3
Preço: 15,00 euros
Esta publicação contém o texto da conferência proferida a 30 de Outubro de 2009, no Auditório Fernando Távora da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, no âmbito do ciclo anual de Conferências Arquitecto José Marques da Silva, cuja temática incidiu sobre os arquivos de arquitectura; as distinções e semelhanças relativamente a outras tipologias de documentos e arquivos; as expectativase potencialidades da sua utilização por parte não só das respectivas entidades produtoras, como tambem das comunidades científica e dos cidadãos em geral; a salvaguarda e a valorização organizacional e social dos documentos e arquivos de arquitectura e a arquitectura e a importância da cooperação e do networking. A publicação inclui ainda um importante núcleo de fotografias pertencentes ao SIPA, um dos mais relevantes sistemas de informação e documentação arquitectónica, urbanistica e paisagística desenvolvidos pelo Estado português, aqui apresentado pelo seu actual director, João Vieira.
Em Granito. A arquitectura da Marques da Silva em Guimarães
Build it in stone. The architecture of Marques da Silva in Guimarães André Tavares
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2010 Dimensões 240 x 270mm Nº de páginas 116 ISBN 978-972-99852-2-6 Preço 29,00 euros
Marques da Silva (1869-1947) concluiu os seus estudos na École des Beaux-Arts de Paris em 1896, ano em que regressou ao Porto para iniciar uma prática profissional que marcou a forma da cidade no início do século XX. Em Guimarães projectou vários edifícios emblemáticos da cidade, desde a Sociedade Martins Sarmento ao Santuário da Penha, passando pelo Mercado Municipal e pela obra não realizada dos Paços do Concelho. Num momento de mudança das práticas construtivas e dos enunciados teóricos da arquitectura, Marques da Silva defendeu um modo muito próprio de entender a construção da cidade, dando-lhe expressão particular nos edifícios que projectou e construiu em Guimarães. Nessa prática de projecto produziu muitos desenhos, registos que escondem e revelam ansiedades e esperanças sobre o crescimento da cidade. Este livro apresenta esses documentos, procurando desvendar-lhes sentidos possíveis para compreender a acção da arquitectura nas redes de ligações políticas e afectivas em que a arquitectura se viu envolvida.
A Estranheza da Estípite. Marques da Silva e o(s) Teatro(s) de S. João
The strangeness of the Estipite. Marques da Silva and the S. João Theatre(s) Luís Soares Carneiro
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva
Encadernação Brochado
Nº edição 1ª Edição
Ano de edição 2010 Dimensões 240 x 270mm
Nº de páginas 172
ISBN 978-972-99852-2-5
Preço 29,00 euros
Este livro parte de um aparente paradoxo: a constatação da insólita presença de estípites, peças de decoração arquitectónica amplamente utilizadas em Portugal durante a segunda metade do séc. XVIII para decoração de superfícies parietais, no segundo Teatro de S. João, obra inaugurada em 1920 sob projecto de Marques da Silva na evidente tradição da École des Beaux-Arts. Para identificar a simbologia e o alcance desta opção decorativa, também presente no Teatro original da autoria de Mazzoneschi, o autor percorre a história do(s) teatro(s) de S. João e estabelece uma série de nexos e interpretações por onde perpassa a percepção do discurso de cada arquitecto, a caracterização dos espaços e o entendimento do contexto portuense.
Conferência Arquitecto Marques da Silva, 2008 | Arquitectos, Engenheiros, Antropólogos
Arquitectos, Engenheiros, Antropólogos: Estudos sobre Arquitectura Popular no Século XX Português João Leal
Editora Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2009 Dimensões 280 x 210mm Nº de páginas 80 ISBN 978-972-99852-3-2 Preço 15,00 euros
Esta publicação contém o texto da conferência proferida a 30 de Outubro de 2008, no Auditório Fernando Távora da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, no âmbito do ciclo anual de Conferências Arquitecto José Marques da Silva. Com o objectivo de analisar diferentes aproximações à arquitectura popular, versa, em particular, as visões da ruralidade prevalecentes no “Inquérito à Habitação Rural”, no “Inquérito à Arquitectura Popular em Portugal ” e nas pesquisas conduzidas pelo antropólogo Ernesto Veiga de Oliveira, expondo, entre outros tópicos, as tensões entre nacionalismo e modernismo e as discussões sobre unidade e diversidade do país no tocante à arquitectura popular.
Editora Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2007 Dimensões 270 x 247mm Nº de páginas 98 ISBN 978-972-99852-1-8 Preço 31,50 euros
Esta publicação de carácter monográfico reúne textos referentes à Gare Central do Porto (Estação de S. Bento) da obra O Arquitecto José Marques da Silva e a Arquitectura do Norte do País na primeira metade do Séc. XX, editada em 1997 pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e da autoria de António Cardoso. Na presente monografia foi valorizado o tema da Estação de S. Bento desde a sua génese, priviligiando a qualidade das ilustrações, a documentação, o grafismo e o formato da mesma edição.
Editora Sociedade Martins Sarmento Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2006 Dimensões 281 x 243mm Nº de páginas 61 ISBN 972-8078-86-2 Preço 15 euros
Catálogo da exposição realizada em 2006 na Sociedade Martins Sarmento com o objectivo de identificar e divulgar junto da comunidade local a obra do Arquitecto José Marques da Silva e dos seus continuadores na cidade de Guimarães. Esta exposição foi uma iniciativa conjunta do Instituto Arquitecto José Marques da Silva e da Sociedade Martins Sarmento e contou ainda com a colaboração da Irmandade da Penha, da Câmara Municipal de Guimarães e da Fundação de Serralves.
Marques da Silva, o aluno, o professor, o arquitecto
Catálogo da Exposição
Editora Instituto Arquitecto José Marques da Silva e Faculdade
de Arquitectura da Universidade do Porto Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2006 Dimensões 225 x 225mm Nº de páginas 290 ISBN 972-8025-61-0 Preço 45 euros
O catálogo da exposição realizada em 2006 na Faculdade de Arquitectura do Porto procurou dar a conhecer ao público parte significativa do Processo de Trabalho em Arquitectura do arquitecto portuense privilegiando uma perspectiva didáctica e pedagógica subjacente e orientadora do trabalho de pesquisa de investigação e de montagem. Esta exposição foi uma iniciativa conjunta do Instituto Arquitecto José Marques da Silva e da Faculdade de Arquitectura do Porto. A investigação, elaboração do catálogo e montagem da exposição foi da responsabilidade do Arquitecto Mário Mesquita da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.
Editora Instituto Arquitecto José Marques da Silva Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2005 Dimensões 281 x 243mm Nº de páginas 62 ISBN 972-99852-0-0 Preço 26,50 euros
Catálogo da exposição realizada em 2005 na Biblioteca Municipal de Barcelos que pretendeu identificar e divulgar a obra do Arquitecto José Marques da Silva na mesma cidade. Esta exposição foi uma iniciativa do Instituto Arquitecto Marques da Silva em colaboração com a Câmara Municipal de Barcelos.
Editora Edição patrocinada pela Família do Arquitecto J.M.S. Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 1986 Dimensões 275 x 237 mm Nº de páginas 64 Depósito Legal 6456/85 Preço 10,50 euros
Este catálogo surgiu da primeira exposição realiza-da em 1986 na Casa do Infante, no Porto, sobre a obra do Arquitecto José Marques da Silva. A iniciativa foi promovida pela Secção Regional do Norte da Associação dos Arquitectos Portugueses e pelos Arquitectos Maria José Marques da Silva e David Moreira da Silva. A investigação e elaboração do catálogo foi da responsabilidade do Professor António Cardoso da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP). A planificação e execução da montagem da mesma exposição ficou a cargo do Arquitecto Nuno Jennings Tasso de Sousa.
Marques da Silva e a Fotografia. Imagens de uma Época.
Catálogo da exposição
Editora Instituto Marques da Silva e Instituto de Recursos
e Iniciativas Comuns da Universidade do Porto. Encadernação Brochado Nº edição 1ª Edição Ano de edição 2005 Dimensões 240 x 302mm Nº de páginas 77 ISBN 972-8025-31-9 Preço 26,50 euros
Catálogo da exposição realizada em 2005 na Galeria do Palácio da C.M.P. sobre o percurso do Arquitecto José Marques da Silva através de uma mostra de imagens e registos documentais do Arquivo do Instituto Arquitecto José Marques da Silva. Esta exposição foi uma iniciativa conjunta do Instituto Arquitecto José Marques da Silva e do Instituto de Recursos e Iniciativas Comuns da Universidade do Porto.