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2024
Workshops Atelier Nomade #2
Lançamento do livro Raul Leal: Leitor de Fernando Pessoa, Leitor de Si Mesmo ou a Criação do Futuro
Encerramento da exposição FERNANDO TÁVORA: PENSAMENTO LIVRE
Lançamento do Catálogo da Exposição FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE
ATELIER + EXPOSIÇÃO NOMADE: in situ litography
2023
FERNANDO TÁVORA.PENSAMENTO LIVRE: CONFERÊNCIAS + VISITAS GUIADAS
PARQUE - lançamento de livro, visita guiada e magusto
Arquitectos. Geração de 1920 | 2.º colóquio CPA
Construção da Paisagem: micro-residência artística de Artur Prudente
TÁVORA 100
Novo/Antigo. FERNANDO TÁVORA
Encerramento da exposição Cartografia Manuel Botelho: Obra e Projeto
6.º Modos de Editar: "In Situ – Ex Situ"
ESPAÇO, ESCRITA E PENSAMENTO | Ciclo de Conversas
ENCONTROS COM ...

2022
Argumentos 1: em deriva | lançamento de livro
Arquiteturas Film Festival
Vamos falar de história, arte e arquitetura / encontro #2
Vamos falar de historia, arte e arquitetura / encontro #1
2.º seminário CemRestore
Doação dos Acervos de Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez
/Junção dos Centros de Documentação FIMS e FAUP

Uma vida de arquitecto | lançamento de livro
Bernardo Ferrão e as Artes Decorativas no Oriente e no Mundo
2021
Dia Europeu do Património Académico | 2021
FILARCH 2021: Visões
Lançamento do livro de Ana Tostões, Lisboa Moderna
The Idea of Álvaro Siza: Carlos Ramos Pavilion and the Bouça Council Housing Project
JEP 2021: Conferência de Jorge Mealha e Dia Aberto
Perspetivas sobre o viver urbano #2
MGD na TV
Zoom-in
Perspetivas sobre o viver urbano #1
5º seminário Modos de editar: Entre cópia e original 
DIM 2021 | A vida dos desenhos
DIMS 2021 | A Escola Francesa do Porto

2020
Mapas de Arquitetura 2020

Colóquio/webinar: What Education?
DIM 2020 | De Paris para o Porto: o restauro dos desenhos de Marques da Silva do atelier Laloux
DIMS 2020 | Fundação Marques da Silva, um arquivo em expansão
"Escritos Escolhidos" e "Passa-a-Palavra: falemos de arquitetura"
Abertura da Fundação Marques da Silva à cidade

2019
"O Ensino Moderno da Arquitectura": lançamento do livro
E contudo, elas movem-se...na Arquitetura
JEP 2019: Blow-Up: entre a essência cinematográfica e a expressão arquitetónica
(EU)ROPA - Rise of Portuguese Architecture
Lançamento do livro "Poética Urbana: A cidade da palavra literária"
Lançamento da edição reformulada do livro Estação S. Bento
Ventura Terra: Centenário da morte | Conversa e Documentário

2018
Oficina Didática The Thinking Hand “A Casa do Espaço” de FLanhas
Conversa(s) com estudantes sobre Giorgio Grassi
Bridging Crossroads on Architectural Exhibitions [Autofocus 2018]
JEP 2018 | cinco dedos de uma mão
Cidade Inventada-Cidade Continuada
DIM | Diálogos com Fernando Lanhas
Lançamento do livro "José Forjaz • Pensar Arquitectura"
Reclaiming the use of Fernando Távora´s Municipal Market of Santa Maria da Feira
Comemoração dos 150 anos do nascimento de Jorge Rey Colaço

2017
Caso António da Silva na Fundação Marques da Silva
Roteiro Veloso Salgado no Porto
José Porto, o arquiteto que idealizou grande
Apresentação de "Memória" e de "Centeio", em Urros
DIM | História das pinturas e pinturas com história

2016
No centenário da Avenida

Pela janela do Tempo
DIM 2016 | A Encomenda
Um Objeto e seus Discursos: Esquissos de viagem, Fernando Távora
Lançamento do Mapa de Arquitectura Fernando Távora

No centenário da Avenida da Cidade: "Primeira Pedra"

2015
José Carlos Loureiro, Arquitecto
Sessão de apresentação pública do Arquivo Digital FIMS
JEP 2015 | Casa-Atelier José Marques da Silva: recomeçar na continuidade
Projeto Petra Rosea
Intersecções. Sobre o projeto-de-arquitetura de Fernando Távora

2014
Mesa Redonda | O lugar de S. Bento: o Convento, a(s) Irmandade(s), a Estação
JEP 2014 | Centenário de Maria José Marques da Silva
DIM 2014 | Apresentação das Maquetas do atelier Fernando Távora e projeção de vídeo

2013
Figura Eminente U. Porto - 2013: Fernando Távora

 

 

 

 

 

 

 

 

Workshops Atelier Nomade | "Pulping it: making paper" e "In situ etching: making prints"
28 de fevereiro e 6 de março
Fundação Marques da Silva (armazéns/depósito da rua Visconde de Setúbal)




Decorrido que foi o primeiro ATELIER NOMADE, organizado no contexto de uma residência artística de Graciela Machado (i2ADS / FBAUP / FIMS) nos armazéns/depósito da rua Visconde de Setúbal, pertencentes à Fundação Marques da Silva, entre 29 de janeiro e 2 de fevereiro, e que veio a culminar num momento expositivo a EXPOSIÇÃO NOMADE, surge agora a proposta de duas novas ações:

Pulping it: making paper, a 28 de fevereiro, e In situ etching: making prints, a 6 de março.

Estes workshops, dois desenvolvimentos do Atelier Nomade, vão transformar o espaço de Visconde de Setúbal numa oficina de produção de papel, unindo novamente conhecimento tecnológico e criação. Dirigem-se a estudantes da FBAUP e estão integrados nas atividades curriculares da Unidade Curricular de Gravura Calcografia, mas está prevista a inscrição até 5 estudantes ​​de outros cursos da UP. 


+ info: www.sigarra.up.pt/fbaup/

 

 

 

 

 

 

 

Raul Leal: Leitor de Fernando Pessoa, Leitor de Si Mesmo ou a Criação do Futuro
Lançamento do livro
com Fátima Vieira, Celeste Natário, Rui Lopo e Renato Epifânio
27 de fevereiro, 18h30, Fundação Marques da Silva


Fotografia: © Fundação Marques da Silva, Telma Dias

 

Raul Leal: Leitor de Fernando Pessoa, Leitor de Si Mesmo ou A Criação do Futuro é um livro que revela textos inéditos ou, até agora, praticamente inacessíveis de Raul Leal "sobre e para Fernando Pessoa". É também a primeira publicação de uma investigação mais ampla sobre o autor, que decorre no âmbito de uma parceria estabelecida entre o Instituto de Filosofia da Universidade do Porto e a Fundação Marques da Silva, local de acolhimento da valiosa coleção "modernista" reunida pelo arquiteto Fernando Távora, onde se inclui um importante conjunto de manuscritos de Raul Leal, bem como um significativo número de outros registos que permitem (re)descobrir a sua obra e (re)situá-la perante os restantes autores de Orpheu. Com coordenação científica de Celeste Natário, edição literária de Rui Lopo e colaboração na transcrição de Renato Epifânio, nele se apresentam escritos onde é possível percecionar o complexo método de pensamento Raul Leal, a singular e idiossincrática dimensão filosófica da sua produção, a importância de Pessoa e "a importância do processo pessoano que toda a vida acalentou".

O presente volume, publicado na coleção Transversal, é uma edição conjunta da Fundação Marques da Silva, Instituto de Filosofia da Universidade do Porto e U.Porto Press. O seu lançamento está marcado para dia 27 de fevereiro, às 18h30, na Fundação Marques da Silva e contará com a presença de Fátima Vieira, Presidente da Fundação Marques da Silva, e dos autores para uma conversa sobre o livro, sobre esta enigmática e desconcertante figura da geração de Orpheu, sobre literatura modernista em Portugal e o contexto filosófico e cultural em que esta foi tendo lugar. A sessão é de entrada livre, sujeita apenas à lotação do espaço.

 + info AQUI

Ver álbum fotográfico da sessão.

 

 

 

 

 

 

FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE:
Encerramento da Exposição
Alexandre Alves Costa, Ana Tostões, Celeste Natário, Domingos Tavares, Manuel Correia Fernandes e Sergio Fernandez

3 FEV - 15,30H - Fundação Marques da Silva


A exposição FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE foi organizada a partir de duas linhas, complementares e convergentes, mas distintas até no próprio espaço físico da exposição. Um percurso central, para apresentar 7 obras de arquitetura de Fernando Távora (no  1.º piso do Palacete Lopes Martins), e 5 núcleos temáticos, para desenhar o fascinante universo cultural, intelectual e de vida deste arquiteto (4 no piso térreo do Palacete e 1 na Galeria da FAUP). Para cada um destes núcleos foi convidado um curador específico: Ana Tostões, "Referências"; Domingos Tavares,"Tratados de Arquitetura"; Sergio Fernandez, "Viagens"; Celeste Natário, "Literatura Modernista"; e Manuel Correia Fernandes, "Aulas". São eles os convidados para um último encontro a propor no contexto desta exposição, enquanto patente ao público na Fundação Marques da Silva.

No próximo dia 3 de fevereiro, dia de encerramento de FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE, estes cinco curadores reúnem-se para, numa conversa moderada por Alexandre Alves Costa falarem sobre os temas que abordaram, sobre Fernando Távora, sobre o que significa trazê-lo à memória no nosso tempo. A sessão, aberta a todos, tem início às 15h30 e é de entrada livre, sujeita à lotação do espaço.
 

Esta é mais uma iniciativa do programa Távora 100.
 

Ver álbum fotográfico AQUI

 

 

 

 

 

 

 

 

FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE:
Lançamento do Catálogo da Exposição
Alexandre Alves Costa, Álvaro Siza, Eduardo Souto de Moura

25 JAN - 18,30H - Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

 

A exposição FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE, patente ao público na Fundação Marques da Silva e na Galeria da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto até 3 de fevereiro, constitui a ação central do programa comemorativo do centenário do arquiteto Fernando Távora: TÁVORA 100. Com curadoria de Alexandre Alves Costa (coordenador), Ana Alves Costa, Jorge Figueira, José António Bandeirinha, Luís Martinho Urbano, Maria Manuel Oliveira, desenvolve-se a partir da documentação depositada na Fundação Marques da Silva, propondo uma perspetiva de leitura da vida e obra desta figura maior da Arquitetura Portuguesa. A exposição assenta na seleção de 7 obras referenciais -  Mercado da Feira (1953/1959); Casa de Ofir (1957/1958); Pavilhão de Ténis da Quinta da Conceição, em Matosinhos (1956/1960); Escola do Cedro, em Gaia (1957/1961); Pousada de Santa Marinha da Costa, em Guimarães (1972/1985); Anfiteatro da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (1993/2000); e Casa dos 24, antigos Paços do Concelho do Porto (1995/2003) - e propõe 5 núcleos temáticos, com curadores específicos - "Referências", Ana Tostões; "Viagens", Sergio Fernandez; "Tratados de Arquitetura", Domingos Tavares; "Literatura Modernista", Celeste Natário; e "Aulas", Manuel Correia Fernandes (este último em exposição na FAUP).

No dia 25 de janeiro, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, numa sessão que vai reunir Alexandre Alves Costa, Álvaro Siza e Eduardo Souto de Moura, vai ser lançado o catálogo desta exposição, onde para além dos textos de Fátima Vieira, de Alexandre Alves Costa, Jorge Figueira e dos curadores de cada um dos 5 núcleos temáticos e de Diogo Alcoforado, se publicam também os textos dos 7 jovens arquitetos e investigadores convidados a refletir sobre as 7 obras expostas - Pedro Levi Bismarck; Pedro Baía; Carlos Machado e Moura; Eliana Sousa Santos; Bruno Gil; Beatriz Serrazina; e Joana Restivo. Amplamente ilustrado, este Catálogo constitui, mais do que o mero registo de uma exposição, um testemunho para memória futura de um momento único de reflexão e diálogo com a herança tavoriana.
 

TÁVORA 100 é uma proposição comum da Fundação Marques da Silva, da Ordem dos Arquitetos e das três Escolas de Arquitetura onde se fez sentir a sua visão inovadora e, até, (re)fundacional, a Faculdade de Arquitectura da U. Porto, o Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimbra e a Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho. Conta com o apoio do Banco BPI; Fundação la Caixa; DST Group; Tintas Cin; e Efapel.

A sessão do dia 25 tem início às 18h30 e é de entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

 

Ver álbum fotográfico AQUI

 

 

 

 

 

 

ATELIER NOMADE: in situ litography
29 jan - 2 fevereiro 2024 - Residência artística/visitas/Conferências
Exposição NOMADE
2 de fevereiro 2024, 16h, R. Visconde de Setúbal, 70 (Porto)

 


 
"Atelier Nomade: in situ lithography" reúne saber tecnológico, científico e artístico, em contexto laboratorial. Parte da ideia de fixação temporária num lugar assumidamente precário, como base de operações, para explorar a prática da litografia, contrapondo-a com saberes partilhados por especialistas de outros domínios e áreas do saber, como a ilustração, a geologia ou a geografia urbana. Trata-se de trazer um olhar contemporâneo sobre uma prática centenária de impressão química, isto é, a litografia, que passa pela recuperação de processos históricos e pela sua transposição para novos suportes - adotando como matéria primeira de pesquisa e de ação a seleção de documentos/objetos preservados em Arquivos. E como se trata de uma abordagem reativa, aqui se procura ampliar o sentido das experiências a proporcionar aos seus participantes, associando ao processo os contextos urbanos em que estes foram produzidos. O mesmo é dizer que se procura identificar e integrar, no decurso do processo de trabalho, os sedimentos impressos pelo tempo e pela forma que os materiais selecionados transportam consigo, a sua relação com a cidade de ontem e de hoje.
 
Este primeiro atelier "nómada", organizado no contexto de uma residência artística de Graciela Machado (i2ADS / FBAUP / FIMS) na Fundação Marques da Silva, vai decorrer nos armazéns do edifício desta instituição, situados na rua Visconde de Setúbal, no Porto, entre 29 de janeiro e 2 de fevereiro. Enquanto atividade inserida no programa europeu de pesquisa e inovação pedagógica, Arts and Crafts Aujourd´hui, conta com a participação de alunos, professores e investigadores de uma rede alargada de instituições e grupos de interesse: Faculdade de Belas-Artes do Porto, i2ADS, Pure Print Archeology, Académie Royale des Beaux Arts de Bruxelles e École Supérieur d´Art et Design de Saint-Étienne. Como especialistas convidados, estarão presentes José Brandão (HTC / NOVA/ FCSH), Gonçalo Furtado (CIEBA/FAUP) e João Garcia (FLUP). O programa, para além dos momentos oficinais e acções reparativas, inclui visitas à Faculdade de Belas Artes da UP, à Biblioteca Pública e Municipal do Porto, e à sede da Fundação Marques da Silva, assim como incursões pela cidade.
 
Os resultados das pesquisas em curso sobre a litografia serão publicamente apresentados na Exposição "NOMADE" a decorrer no último dia deste Atelier, 2 de fevereiro, a partir das 16h, altura em que as portas do armazém da Rua Visconde de Setúbal irão abrir-se ao público em geral, num convite aberto a todos para descoberta do espaço e observação dos registos que têm vindo a ser produzidos no âmbito desta linha de investigação.

+ info

Sobre o programa: Atelier Nômade by Pure Print Archeology (researchcatalogue.net)
sobre a rede europeia de investigação: Arts and Crafts aujoud´hui; Pure Print Archeology

 

Ver álbum fotográfico: Exposição Nomade
Ver Vídeo da TUV.: Atelier + Exposição Nomade

 

 

 

 


FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE:
CONFERÊNCIAS + VISITAS GUIADAS

Programação complementar à exposição

16.12.2023 / 13.01.2024 / 20.01.2024
15H - Fundação Marques da Silva

 
 

A programação complementar à exposição FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE, inaugurada no passado dia 20 de outubro na Fundação Marques da Silva, vai ter início a 16 de dezembro, data da primeira de três sessões onde se cruzam duas abordagens distintas:
CONFERÊNCIAS sobre cada uma das 7 obras expostas, por cada um dos autores convidados a sobre elas escreverem para o Catálogo: Beatriz Serrazina e Bruno Gil, Joana Restivo, Pedro Baía e Carlos Machado e Moura, Eliana Sousa Santos e Pedro Levi Bismarck;
VISITAS GUIADAS pelo coordenador da equipa curatorial deste projeto central de TÁVORA 100, Alexandre Alves Costa, acompanhado por Jorge Figueira, Maria Manuel Oliveira e José António Bandeirinha, respetivamente.
 

As sessões têm início às 15h. A entrada e participação é livre, mas condicionada à lotação do espaço.

 

CONFERÊNCIAS + VISITAS GUIADAS: CALENDÁRIO

/ 16 DEZ 2023

Conferências:
Auditório da Faculdade de Direito, Coimbra - Beatriz Serrazina
Pousada de Santa Marinha da Costa, Guimarães - Bruno Gil

Visita Guiada à Exposição:
Alexandre Alves Costa e Jorge Figueira

 

Ver álbum fotográfico da sessão

 

/ 13 JAN 2024

Conferências:
Recuperação dos Antigos Paços do Concelho - Joana Restivo
Casa de Férias, Ofir - Pedro Baía
Pavilhão de Ténis da Quinta da Conceição, Matosinhos - Carlos Machado e Moura

Visita Guiada à Exposição:
Alexandre Alves Costa e Maria Manuel Oliveira


Ver álbum fotográfico da sessão

 

 

/ 20 JAN 2024

Conferências:
Escola Primária da Quinta do Cedro, Vila Nova de Gaia - Eliana Sousa Santos
Mercado Municipal de Santa Maria da Feira - Pedro Levi Bismarck

Visita Guiada à Exposição:
Alexandre Alves Costa e José António Bandeirinha


Ver álbum fotográfico da sessão

 

 
+ info: Fernando Távora. Pensamento Livre / Távora 100
 

 

 

 

 

 

 

PARQUE – Conjunto Habitacional Luso-Lima 1958-2023
Luís Albuquerque Pinho e Luís Pinto Nunes (Eds.)
Apresentação de livro (1), visita guiada e magusto (2)
11 de novembro, Fundação Marques da Silva (15:30) e Luso (17:00)

 

 

TEMPO 1
TEMPO 2
Fundação Marques da Silva - 15:30 Luso - 17:00
Conversa Visita ao jardim
Moderada por: Guiada por:
Fátima Vieira e
Susana Lourenço Marques

Luciana Rocha e
Luís Pinheiro Loureiro                                                  
Com a particpação de: Magusto


António Tavares, Lúcia Almeida Matos,
Gabriela Trevisan, Luís Albuquerque Pinho e Luís Pinto Nunes

 


O livro PARQUE – Conjunto Habitacional Luso-Lima 1958-2023, pensado e organizado por Luís Albuquerque Pinho e Luís Pinto Nunes, é um gesto de homenagem a um lugar em que a arquitetura, projetado por José Carlos Loureiro, se cumpriu. Isto é, a um lugar de vida, de muitas vidas, como as dos arquitetos Alcino Soutinho, Álvaro Siza, Augusto Amaral e Anni Günther, João Serôdio, Manuel Teles ou dos artistas plásticos João Dixo e João Machado, e respetivas famílias, para citar alguns nomes da primeira geração de residentes, sendo que o atelier fundado por José Carlos Loureiro, à época com Luís Pádua Ramos como sócio, também aí se instalou e ainda hoje se mantém sediado no Bloco A, o GALP, Lda. - Gabinete de Urbanismo, Arquitectura e Engenharia.

Com “primeiras impressões”, em jeito de prefácio, da autoria dos editores, e um posfácio de António Tavares, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, a instituição para quem foi projetado o Luso-Lima, aqui se reúnem textos de Bernardo Pinto de Almeida, Luciana Rocha e Sónia Moura, assim como um amplo e apelativo conjunto de imagens, entre documentação de arquivo - cedida pela Fundação Marques da Silva, pela Casa da Prelada ou pelo Arquivo Geral da Câmara Municipal do Porto – e fotografias – da autoria do próprio José Carlos Loureiro, de Teófilo Rego, Luís Ferreira Alves ou João Sottomayor, em contraponto às memórias saídas e generosamente partilhadas de álbuns de família de muitos dos seus primeiros moradores - que documentam não só o processo evolutivo de projeto e construção, como o espaço habitado.

Este livro, editado pela Pierrot le Fou, pretende igualmente poder vir a contribuir para a futura classificação deste Conjunto Habitacional, enquanto sinal de reconhecimento e salvaguarda de um património de inegável valor material e imaterial.

O lançamento deste livro decorrerá a dois tempos, no próximo dia 11 de novembro. Às 15h30, na Fundação Marques da Silva, vai decorrer uma conversa moderada por Fátima Vieira, Presidente da Fundação e Vice-Reitora da Universidade do Porto, e Susana Lourenço Marques, da Editora Pierrot le Fou, que contará com a participação de António Tavares, Provedor da Santa Casa da Misericórdia do Porto, Lúcia Almeida Matos, Diretora da Faculdade de Belas Artes da U.Porto, Gabriela Trevisan, antiga residente no Luso-Lima e Socióloga na ProChild CoLAB, e dos editores, Luís Albuquerque Pinho, arquiteto de AP Co, e Luís Pinto Nunes, Coordenador do Museu e Gabinete de Exposições da FBAUP.

Concluída a sessão e havendo condições climatéricas propícias, fica o convite para, num segundo momento, se realizar uma visita guiada ao jardim pelos arquitetos Luciana Rocha e Luís Pinheiro Loureiro (neto de José Carlos Loureiro e, atualmente, um dos sócios da Galp, Lda.) ao Conjunto Habitacional do Luso-Lima, à qual se seguirá, em dia de S. Martinho, um prometido Magusto.
 

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.
 

+ dados sobre o livro:
Pierrot le Fou
240 páginas, 21,5x16 cm (PT)
Design de Luís Sousa Teixeira

Apoio: Dgartes
Parcerias: Fundação Marques da Silva, Misericórdia do Porto, CMP, FBAUP, i2ADS., AP co.
pvp: 25,00€ / pvp de lançamento: 20,00€

O livro pode ser adquirido na Fundação Marques da Silva, STET, Circo de Ideias, Matéria Prima, Casa da Arquitectura, Livraria I2ADS, AEFAUP, CAAA, Livraria A+A, XYZ Books, The Art Markets ou 10 Corso Como.

 

Ver artigo jornal Público: Luso-Lima, a ideia dos anos 60 que ainda inspira a cidade (Mariana Correia Pinto)

Ver álbum fotográfico da sessão

 

 

 

Arquitectos. Geração de 1920
2.º Colóquio do Colégio do Património Arquitectónico
23 de setembro, 10h-18h, Fundação Marques da Silva

 

Coube aos arquitetos nascidos durante da década de 20 do século XX, em particular os que frequentaram a Escola Superior de Belas Artes do Porto, a primeira afirmação dos ideais modernos. A Escola, sob a direção de Carlos Ramos, apresentava-se então como um espaço privilegiado de formação e abertura ao exterior. A sua prática iniciou-se num contexto histórico marcado pela vivência e consequências da Segunda Guerra Mundial, pelos Congressos Internacionais de Arquitetura Moderna, onde alguns participaram, e, a nível interno, pelos constrangimentos ideológicos decorrentes do regime político de então, mas também pelo confronto com os resultados do Inquérito à Arquitetura Regional Portuguesa, pelos caminhos abertos por ações pioneiras desenvolvidas pela ODAM e pela realização do 1.º Congresso Nacional de Arquitectura, em 1948. Esta geração de arquitetos, assaltada pela necessidade de "fazer cidade" e pelas questões da "habitação", foi procurando, através da sua prática, de uma forma consciente e informada, entre a utopia e a realidade, encontrar uma voz própria. Como escreveu Manuel Botelho na rA, «Não se tratava tanto e só da renovação da arquitectura mas da obtenção de um mundo melhor». Revisitar a sua obra e o seu percurso, perante os desafios e incertezas da nossa contemporaneidade, é um gesto pertinente de homenagem, mas também de reflexão sobre o presente.

 

Arquitectos. Geração 1920 foi o tema escolhido pelo Colégio do Património Arquitectónico para a realização do seu 2.º Colóquio, a decorrer no próximo dia 23 de setembro, na Fundação Marques da Silva, no Porto. Serão quatro os arquitetos em destaque: Celestino de Castro (1920-2007); Mário Bonito (1921-1976); Fernando Távora (1923-2005); e José Carlos Loureiro (1925-2022). Para cada um, dois testemunhos, dois oradores convidados. Será um dia completo, com sessões de manhã e de tarde, almoço incluído, a iniciar com uma comunicação de Gonçalo Byrne sobre o tema em debate, seguindo-se aos painéis dedicados a cada um destes quatro arquitetos um espaço de debate e o encerramento dos trabalhos.
 

Os arquitetos Pedro Alarcão, Diana Roth e João Appleton assumem a organização desta segunda edição, pelo Colégio do Património Arquitectónico/ OA (CPA), e Luís Martinho Urbano, pela Fundação Marques da Silva,  instituição de acolhimento do Colóquio. Esta iniciativa conta ainda com o apoio das empresas Diasen, SanJose, Sika Portugal e Azulima.

 

PROGRAMA (pdf)

10h00 | Receção aos participantes

10h15 | Sessão de Abertura – Presidente do CDN da Ordem dos Arquitectos

10h30 | Arquitectos. Geração de 1920 – Gonçalo Byrne

11h00 | Celestino de Castro – José Fernando Gonçalves e Paulo Seco

12h00 | Mário Bonito – Gabriel Bonito e Helder Casal Ribeiro

13h00 | Almoço

14h30 | Fernando Távora – Alexandre Alves Costa e Carlos Martins

15h30 | José Carlos Loureiro – Nuno Brandão Costa e Paulo Vinhas

16h30 | Debate – Pedro Alarcão e João Appleton (moderação)

17h00 | Encerramento - Diana Roth e Luís Martinho Urbano

17h15 | Lanche-convívio

 

Como Participar

A participação neste colóquio é de inscrição obrigatória e tem um custo associado de 10€ para sócios do CPA e 15€ para o público em geral. A inscrição implica o preenchimento da ficha (aqui disponível para download) e o seu envio prévio, juntamente com o comprovativo de pagamento (NIB 0033.0000.01780118899.39), para o email cpa@ordemdosarquitectos.org.

 

Ver álbum fotográfico aqui

 

O Colóquio Arquitectos. Geração 1920 está integrado no programa comemorativo do centenário do Arquiteto Fernando Távora, Távora 100.


+ info: www.ordemdosarquitectos.org

 

 

 

 

 

 

 

Construção da Paisagem: micro-residência artística de Artur Prudente
4 de agosto, Jardins da Fundação, 17h-20h
entrada livre

 

A prática artística de Artur Prudente, mestrando da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, assenta num olhar longo e duradouro sobre paisagens de construções e de ruínas. Paisagens percebidas enquanto momentos efémeros onde a cidade dá sinais de que se vai transformando, denunciando mutações estruturais e sociais que contam por sussurros - ou grandes barulhos - o caminho por onde e para onde a cidade se move. A gravura e o desenho surgem aqui como uma ferramenta de tradução dessas paisagens e dos sinais por elas emitidos, num processo de apropriação que ao estabelecer relações semânticas com os materiais e os suportes das imagens coletadas, alimenta um movimento de mediação gerador de novas leituras possíveis.
 

Este processo de experimentação e arqueologia tecnológica foi agora desenvolvido a partir dos jardins da Fundação Marques da Silva, lugar de acolhimento de uma micro-residência que surge na sequência da investigação anteriormente realizada, em contexto do mestrado, no arquivo da Fundação Marques da Silva. O interesse residia então na diazotipia e na zincografia, enquanto técnicas de gravura e, em particular no acervo de David Moreira da Silva e de Maria José Marques da Silva, existiam vários exemplos da aplicação destas duas técnicas. Esse trabalho foi apresentado no passado mês de abril, no âmbito do 6.º seminário Modos de Editar, um projeto coordenado por Graciela Machado e Rui Santos que tem como foco as pesquisas tecnológicas desenvolvidas no i2ADS/FBAUP em torno da produção contemporânea e da história alargada dos processos de edição e reprodução fotomecânicos.
 

O modelo de micro-residência entretanto adotado permitiu colocar em diálogo próximo tanto os materiais do arquivo quanto os objetos que surgem a partir dali, assim como veio abrir a possibilidade da reconstrução ocorrer também dentro do espaço, criando assim um campo fértil de associações para visualizar novos caminhos para a investigação em curso. Os espaços onde decorreu, dentro da fundação, nas estruturas em desuso no fundo dos jardins da Fundação, serviram como um meio termo entre arquivo e não-arquivo, entre o construído e o abandonado, gerando relações tanto pelos processos e materiais abordados quanto pela temática dos trabalhos que foram sendo produzidos e serão agora expostos.
 

Assim, se está pelo Porto, na próxima sexta-feira, 4 de agosto, traga uma manta e venha passar o final da tarde nos jardins da Fundação. Entre as 17h e as 20h, poderá passear pelo espaço e assistir à exposição/apresentação desta micro-residência artística, inserida na temática que Artur Prudente tem vindo a abordar, Construção da Paisagem, a aqcontecer no galinheiro, agora transformado não em bancada mas em palco, aliás, como todos os espaços anexos, antigos lugares onde habitaram também patos, pavões e póneis. Ao longo das últimas semanas, Artur Prudente fez a sua leitura destes lugares suspensos no tempo, procurando pormenores e recantos que deixam entrever o preciso momento que atravessam, nessa possibilidade de um futuro que lhes dará nova forma. Fotografou-os e fez das imagens obtidas material de recriação artística, submetendo-as à técnica da zincogravura. Neste trabalho de arqueologia de espaços e técnicas de impressão em diálogo com um arquivo, umas e outras, fotografias e gravuras, nesta sua dupla dimensão documental e artística, passarão depois a fazer parte do arquivo da Fundação, e serão ainda trabalhadas para um livro-registo a publicar através do recurso à técnica da diazotipia. 

Para já, entre as árvores de fruto, nos terrenos salpicados de hidranjas e de agapantos, poderá estender a sua manta e ficar a conhecer melhor a reconstrução e reencenação desta paisagem que Artur Prudente tem para nos mostrar. A entrada é pelo portão da Rua Latino Coelho, n.º 444.
 

Sobre Artur Parente: ver Portfolio 
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Távora 100
programa comemorativo do centenário do nascimento de Fernando Távora

 

 

A 25 de agosto passam 100 anos sobre o nascimento de Fernando Távora e um conjunto de instituições agregaram-se em torno da vontade comum de celebrar a sua vida, a sua obra e o seu legado. Fernando Távora foi um arquiteto com uma profundidade cultural e intelectual invulgares, alguém que viveu intensamente o seu presente, mas com um percurso e linhas de pensamento que o projetam para além do seu tempo. O centenário será agora a oportunidade para renovar leituras sobre o sentido desse legado, para promover debates e revisitações, para afirmar a contemporaneidade do seu discurso. Um ano a convocar 100.

Esse programa comemorativo – Távora 100 - constitui uma proposição comum da Ordem dos Arquitetos, da Fundação Marques da Silva e das três Escolas de Arquitetura onde se fez sentir a sua visão inovadora e, até, (re)fundacional, a Faculdade de Arquitectura da U. Porto, o Departamento de Arquitectura da Universidade de Coimnbra e a Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho. A elas se uniram outras instituições parceiras da iniciativa e que, também elas, se fizeram representar na sessão de apresentação do Programa, decorrida no passado dia 30 de junho, na sede da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos (OASRN).

As várias intervenções – Gonçalo Byrne, Presidente da Ordem dos Arquitectos; Rui Vieira de Castro, Reitor da Universidade do Minho; Fátima Vieira, Presidente da Fundação Marques da Silva e Vice-Reitora da Universidade do Porto; Delfim Leão, Vice-Reitor da Universidade de Coimbra; Conceição Melo, da OASRN; e Alexandre Alves Costa, comissário da exposição âncora do Programa, “Fernando Távora, Pensamento Livre”, uma iniciativa da Fundação Marques da Silva com caracter agregador de múltiplas ações e desenhada para, em itinerância, percorrer outras instituições e geografias – foram unânimes no reconhecimento da importância de manter presente a herança polifacetada e a “discursividade tavoriana” para as novas e futuras gerações.

Exposições, conferências, debates, visitas guiadas, lançamento de livros, e muito mais, iniciativas comuns e individuais das várias instituições envolvidas vão preencher este Programa que se dirige, muito para além da comunidade dos arquitetos e da comunidade educativa, à população em geral. Todas as ações programadas passaram também, a partir do passado dia 30 de junho, a estar disponíveis no site especificamente criado para o efeito: tavora100.pt. Aqui se encontram as linhas orientadoras de Távora 100, assim como o calendário de todas as iniciativas previstas.  E o primeiro ato público será já a 24 de agosto…

Consultar Site tavora100.pt
Consultar dossier de imprensa
Consultar informação sobre o Acervo Fernando Távora
Ver álbum fotográfico da sessão de anúncio do Programa

 

Presença nos media (lançamento do programa): Nascido há cem anos, Fernando Távora "continua entre nós" (Sérgio C. Andrade, Público); Fernando Távora, um centenário para o (re)descobrir (Catarina Ferreira, JN); Casa de Ofir e pousada de Guimarães na exposição do centenário do arquiteto Fernando Távora (O Minho).

 

Programa das entidades organizadoras:

- Press Release Agosto 2023  (Anúncio do programa: sede da OASRN - Porto)
- FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE (Exposição: Fundação Marques da Silva - Porto) + Conferências e Visitas Guiadas; Lançamento do Catálogo; Sessão de Encerramento
- Távora no Tempo #1 (Encontro: FAUP - Porto)*
- Desenhar Távora: sete percursos (Encontro: DArq UC - Coimbra)
- O valor permanente da obra de Fernando Távora (Exposição: EAAD - Guimarães)
- Távora no Tempo #2 (Encontro: DArq - Coimbra)
- FERNANDO TÁVORA. PENSAMENTO LIVRE (Exposição: Convento de São Francisco - Coimbra)

 

 * Vídeos: Abertura / Painel 1 / Painel 2 / Painel 3 / Painel 4

 

 

 Iniciativas das entidades parceiras:

- A Urgência da Cidade - O Porto e 100 anos de Fernando Távora (Exposição: Antigos Paços do Concelho, Porto, 24 de agosto-29 de outubro de 2023)
- Comemoração dos 100 anos do nascimento do Arquiteto Fernando Távora (1923–2005) (Exposição: Galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, Matosinhos, de 25 de agosto a 23 de setembro de 2023)
- Ciclo Távora - Identidade e Circunstância (Ciclo: Museus do Porto, 4 sessões: 29 de setembro; 6, 13 e 20 de outubro)
- Um objeto e os seus discursos (Sessão: Museu do Porto, 30 de setembro: A Antiga Casa da Câmara, com Manuela de Melo e Carlos, Martins e Susana Faro na moderação)
- Anúncio do vencedor da 19.ª edição do Prémio Fernando Távora (2 de outubro)
- TÁVORA Desenho de Viagem (Exposição: Lugar do Desenho, 18 de novembro 2023-20 abril 2024)
- Fernando Távora: il maestro della scuola di Porto (Exposição: Museo d’Arte Classica - Facoltà di Lettere e Filosofia, Roma, de 7 de dezembro de 2023 a 30 de janeiro de 2024)
- Reinstalação da estátua "Porto" nos Antigos Paços do Concelho (Museu do Porto: 10 de janeiro de 2024)
- Atribuição do nome de Fernando Távora a uma rua na cidade do Porto (CMP, 29 de janeiro de 2024)

 

O programa Távora 100 conta com o apoio do Banco BPI; Fundação laCaixa; DST Group; Tintas Cin; e Efapel. A Fundação Marques da Silva integra a RPAC – Rede Portuguesa de Arte Contemporânea.

 

 

 

Novo/Antigo. FERNANDO TÁVORA
Colóquio e apresentação de livros
27 de maio, 9h30, Fundação Marques da Silva

 

 

O Colóquio Novo/Antigo: FERNANDO TÁVORA, parte integrante do projeto editorial com o mesmo nome, coordenado por Teresa Cunha Ferreira, David Ordoñez-Castañon e Eleonora Fanitini, pretende introduzir um novo e mais profundo olhar sobre práticas de intervenção no construído desenvolvidas por Fernando Távora. Ao documentar todo o processo de reabilitação das obras selecionadas (o antes, durante, depois), o que inclui a compilação de informação atualmente dispersa em arquivos públicos e privados, a recolha de memórias orais em risco de se perderem, a observação in situ e a investigação através do desenho, os livros visam disseminar abordagens disciplinares com um sentido pedagógico para a praxis futura dos arquitetos.
 

Neste Colóquio, organizado conjuntamente pela Fundação Marques da Silva e pelo Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo (Grupo PACT) da FAUP, estarão em destaque os projectos de intervenção em edifícios existentes para os quais, pelo contexto familiar e cultural, o arquiteto Fernando Távora desenvolveu uma especial sensibilidade ancorada na “terceira via”, aquela que lhe permitiu, através de uma nova modernidade integrada com a valorização do carácter dos lugares e das construções, “continuar-inovando”.
 

Um relevante conjunto de intervenientes - família, colegas, críticos, amigos, colaboradores - estará presente na Fundação Marques da Silva para dar o seu testemunho sobre o pensamento e obra de Fernando Távora. O programa prevê a realização de duas mesas-redondas e, a encerrar a ordem de trabalhos, a apresentação dos dois livros que registam a investigação realizada sobre um conjunto significativo de obras de restauro, reabilitação e requalificação desenvolvidas por Fernando Távora: Novo/Antigo. Fernando Távora: Obras e Novo/Antigo. Fernando Távora: Conversas.

 

PROGRAMA

9:30 Abertura:
Luís Urbano, José Bernardo Távora, João Pedro Xavier

10:00 Mesa redonda 1: Arquitectura e circunstância: a terceira via
Moderadores: José Antonio Bandeirinha e Carlos Machado
Oradores: António Menéres, Sérgio Fernandez, Alexandre Alves Costa, Domingos Tavares e Antonio Esposito
 

11:45 Mesa redonda 2: Método e obra: continuar-inovando
Moderadores: Luís Miguel Correia e João Paulo Rapagão
Oradores: Carlos Martins, Fernando Barroso, Pedro Pacheco, Miguel Frazão, Laura Costa e Manuel Real
 

13:00 Lançamento do projeto editorial Novo/Antigo Fernando Távora (vol. 1, Obras, vol. 2, Conversas)
Apresentação: Carlota Torricelli e Eduardo Fernandes
Oradores: Rui Fernandes Póvoas, José Miguel Rodrigues, Teresa Cunha Ferreira, David Ordóñez Castañón
 

A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço.

 

O trabalho apresentado beneficia de investigação do Projecto FCT "Atlas do Projeto em Património: Contributos da Escola do Porto" (EXPL/ART-DAQ/1551/2021), coordenado por Teresa Cunha Ferreira e Rui Fernandes Póvoas, enquadrando-se também na Cátedra UNESCO "Património, Cidades e Paisagens. Gestão Sustentável, Conservação, Planeamento e Projeto". Teve ainda o apoio do Banco Santander e da Pretensa.

 

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Projeto editorial ‘Novo/Antigo: Fernando Távora’
Fernando Távora (1923-2005) é um personagem incontornável da cultura do século XX que marcou, pelo ensino e pela obra, várias gerações de arquitectos. O primeiro volume deste díptico, Novo/Antigo. Fernando Távora: Obras, incide sobre projectos de intervenção em edifícios existentes para os quais, pelo contexto familiar e cultural, Távora desenvolve uma especial sensibilidade ancorada na “terceira via”, que lhe permite “continuar-inovando”. A investigação apoia-se em documentação em grande parte inédita, dispersa por arquivos públicos e privados, em memórias orais, na observação in situ das obras e na utilização do desenho como instrumento de investigação. Amplamente ilustrado, apresentauma narrativa crítica sobre o processo de projecto e obra (antes, durante e após a intervenção). Sendo todo o projecto de arquitectura fruto de um trabalho colectivo, no segundo volume, Novo/Antigo. Fernando Távora: Conversas, apresentam-se memórias orais de diferentes intervenientes – colaboradores, colegas, clientes, amigos e família de Fernando Távora – cujos testemunhos nos oferecem informação relevante sobre o processo de concepção e execução das obras.

 

 

 

 

 

Encerramento da exposição Cartografia Manuel Botelho: Obra e Projeto
Lançamento de livro e Mesa-Redonda
6 de maio, 15h30, Fundação Marques da Silva

 


 

O último dia de abertura ao público da exposição Cartografia Manuel Botelho: Obra e Projeto, 6 de maio, vai ser assinalado com o lançamento da monografia Manuel Botelho. Obra e Projecto 1980-2008 e com uma mesa-redonda.
 

O livro, que traça uma retrospetiva inédita do percurso do arquiteto Manuel Botelho, reúne, ao longo de 360 páginas, uma selecção de 27 obras e projectos, bem como um conjunto de ensaios originais de Carlos Machado, José Manuel Soares, Jorge Reis, Victor Mestre e Bruno Baldaia. Será apresentado pelos editores António Neves, Bruno Baldaia e Carlos Maia, e pelo coordenador editorial, Pedro Baía. Trata-se de uma publicação da Circo de Ideias e tem o apoio da Fundação Marques da Silva. A sessão tem início às 15h30.
 

A mesa-redonda, com início às 16h00, será moderada por Jorge Figueira e nela participam Carlos Machado, Manuel Mendes, Maria José Casanova e Pedro Bandeira. Um painel constituído por antigos colaboradores de Manuel Botelho e, sobretudo, por arquitetos e investigadores que se têm vindo a dedicar ao estudo e critica da Arquitetura Portuguesa, para procurar responder ao desafio de nela posicionar a obra desenvolvida por este arquiteto.
 

Comissariada por António Neves, Bruno Baldaia, Carlos Maia, Duarte Belo e Luís Urbano a Exposição resulta de uma parceria entre a Fundação Marques da Silva (FIMS), a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), o Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo/FAUP (CEAU/FAUP), o Laboratório da Paisagem, Património e Território (Lab2PT) e a Escola de Arquitetura, Arte e Design da Universidade do Minho (EAAD-UM); e conta com o apoio à divulgação da Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos (OA-SRN).
 

A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço.

 

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6.º Modos de Editar: "In Situ – Ex Situ"
Seminário + demonstração + exposição + lançamento de livros
18 a 29 de abril de 2023
Museu da FBAUP e FIMS

 

 

A 18 de abril inicia-se a 6.ª edição do Seminário Modos de Editar, um projeto coordenado por Graciela Machado e Rui Santos que tem como foco as pesquisas tecnológicas desenvolvidas no i2ADS/FBAUP em torno da produção contemporânea e da história alargada dos processos de edição e reprodução fotomecânicos. Este ano, o Seminário está inserido na programação do 1.º encontro de investigação do Pure Print Archeology e volta a contar com o apoio da Fundação Marques da Silva, seja enquanto lugar de acolhimento de uma das sessões, seja enquanto espaço privilegiado de conexão entre algumas das pesquisas em curso e os espécimes em arquivo, nomeadamente zincogravuras da autoria de Marques Abreu pertencentes ao acervo de Maria José Marques da Silva e David Moreira da Silva.

Serão três dias para refletir, testar práticas e apresentar investigações académicas e artísticas que exploram processos fotomecânicos e inovadores na área da impressão. E é neste contexto que o Modos de Editar, enquanto seminário aberto à comunidade fora e dentro da FBAUP, dará o seu contributo. Esta edição inclui ainda, a exposição In Situ – Ex Situ, no Museu da FBAUP, e o lançamento dos livros Modos de Editar: Arquivo Aberto e Gravura Fotomecânica, editados pelo i2ADS.
 

A programação pode ser consultada aqui: Modos de Editar: In Situ - Ex Situ.

 

 

 

 

 

ESPAÇO, ESCRITA E PENSAMENTO
Ciclo de Conversas
Mar - Jun 2023 / Fundação Marques da Silva


 

O ciclo Espaço, Escrita e Pensamento, organizado pelo Professor Gonçalo Furtado e pelo Arquiteto António Oliveira, consiste em quatro conversas que pretendem abordar, numa perspetiva multidisciplinar, o conceito de "espaço".  Os escritores e filósofos Nuno Camarneiro, Daniel Tércio, José Gil/Ana Godinho Gil e Maria Filomena Molder responderam ao desafio lançado e, entre março e junho, virão à Fundação Marques da Silva falar sobre o lugar que o conceito ocupa nos seus ofícios de escrita e pensamento, sobre como o espaço é construído pelo homem e, simultaneamente, como nele se constrói. As conversas, moderadas pelos organizadores do Ciclo, iniciam-se às 15:00 e são abertas ao público em geral, que também será convidado a nelas participar.


Sinopse: Gonçalo Furtado e António Oliveira, Espaço e pensamento: O espaço que o homem constrói e onde se constrói

 

PROGRAMA

18.03 | O ESPAÇO DA ESCRITA
Nuno Camarneiro
 

“Uma história são pessoas num lugar por algum tempo”, assim começa o romance Debaixo de Algum Céu, que escrevi em 2011. Onze anos passados revejo-me ainda na afirmação e dou igual valor às três premissas necessárias para que uma história aconteça: Pessoas, lugares e tempo. O lugar é o palco onde as vozes, as acções e o drama podem acontecer, onde se confrontam e mostram, num diálogo difícil e profícuo entre exterior e interior. Falemos então desses lugares e das múltiplas e complexas geografias da ficção”.
(sobre Nuno Camarneiro)

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29.04 | O ESPAÇO DO MOVIMENTO
Daniel Tércio

"Partindo do pressuposto de que a dança, tal como a arquitetura, produz espaço, tenciono questionar a qualidade inconstante do espaço dançado. Essa inconstância, que alguns designam por efemeridade, permite perceber como os corpos dos bailarinos passam do desenho de trajetórias entre lugares, para a criação de planos, constituídos por múltiplos pontos, que autorizam mil e um percursos, que se contraem, se expandem e se desdobram em múltiplas possibilidades." (sobre Daniel Tércio)

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20.05 | O ESPAÇO DO CORPO
José Gil e Ana Godinho Gil
 

"Descreve-se fenomenologicamente o espaço do corpo no plano individual do corpo próprio, e no plano colectivo da inscrição social desse espaço. Mostra-se depois o papel do espaço do corpo no conhecimento e na arte (pintura, arquitectura). Termina-se com uma discussão sobre as transformações actuais do espaço do corpo na era do capitalismo digital (Que corpo? Que espaço?)." (sobre João Gil e Ana Godinho Gil)

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17.06 | O ESPAÇO DA IMAGEM
Maria Filomena Molder

“Para falar do espaço da imagem irei concentrar-me no acto imaginativo e na relação entre imagem e espaço até chegar à imagem que a expressão “espaço da imagem” introduz. Ficar-me-ei por um exemplo que servirá de ponto de partida: quando se fala de interior, a imaginação toma conta da ocorrência e começa o seu inquérito no espaço: o que está dentro, guardado numa gaveta, numa caixa, num contentor qualquer, um lugar enterrado, uma coisa escondida, aquilo que é subterrâneo, aquilo em que nos adentramos, por exemplo, a noite, a floresta, as vagas do mar, a nossa dor”. (sobre Maria Filomena Molder)

 

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Esta iniciativa conta com o apoio da Fundação Marques da Silva e da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

 

 

 

 

 

 

ENCONTROS COM...
Fev - Jun, Fundação Marques da Silva


Encontros com
é o título que agrupa genericamente um conjunto de cinco sessões pensadas no contexto da exposição HESTNES FERREIRA - Forma | Matéria | Luz. E se nela os curadores Alexandra Saraiva, Patrícia Bento d´Almeida e Paulo Tormenta Pinto, nos propõem uma leitura da obra de  Raúl Hestnes Ferreira a partir do seu processo de trabalho, entre o projeto e a experiência do construído, as ações agora programadas têm como objetivo aprofundar e colocar em discussão outros olhares, outras possíveis perspetivas de análise do extenso e invulgar campo de trabalho deste arquiteto. Estas sessões, moderadas por Alexandra Saraiva, iniciam-se às 15h30 e são de acesso gratuito, apenas limitadas à lotação do espaço.
 

#01
25.02 | ANA TOSTÕES

A primeira convidada deste ciclo foi Ana Tostões, arquiteta, investigadora, curadora e professora catedrática, autora (entre muitas outras publicações) do livro Idade Maior, Cultura e Tecnologia na Arquitectura Moderna Portuguesa (FAUP, 2015) que, no próximo sábado, dia 25, às 15:30, na Fundação Marques da Silva, fez uma breve introdução à figura de Raúl Hestnes Ferreira, seguida de uma visita guiada à exposição. (sobre Ana Tostões)

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#02
25.03 | LUÍS URBANO

Em 2013, no âmbito do projeto de investigação Ruptura Silenciosa, pensado e coordenado por Luís Urbano, Manuel Graça Dias realizou A Encomenda, uma curta-metragem rodada em torno de uma das mais acarinhadas e reconhecidas obras de Raúl Hestnes Ferreira, a Casa de Albarraque. Nesta pequena ficção, pontuada de humor e de poesia, através da interação entre o arquiteto e um peculiar carteiro, fica-se a conhecer e a entender esta casa onde ecoa um tempo escandinavo e a medida de uma vida, a de José Gomes Ferreira, seu pai. No decurso das filmagens, Manuel Graça Dias e Luís Urbano entrevistaram Raúl Hestnes Ferreira, um registo que é possível rever na exposição e onde, para além de desvendar o processo de construção da Casa de Albarraque, Hestnes Ferreira partilha, em discurso direto, as suas memórias sobre o que foi o seu percurso, da formação à experiência profissional, passando pelas viagens que marcaram a sua vida.

Esta segunda sessão de Encontros com tem Luís Urbano como convidado e a revisitação destes momentos como ponto de partida. Mas passaram-se 10 anos e o balanço a fazer ganhou seguramente novos sentidos. Como em todas as sessões deste ciclo, a moderação está a cargo de Alexandra Saraiva, curadora principal da exposição HESTNES FERREIRA – FORMA | MATÉRIA | LUZ. A entrada é livre, apenas condicionada à lotação do espaço. Começa às 15h30.
(sobre Luís Urbano)

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#03
22.04 | BERNARDO MIRANDA

O primeiro projeto de Raúl Hestnes Ferreira para o ISCTE data de 1976. Foi-lhe então pedido o planeamento do que viria a ser o edifício ISCTE I. Seguir-se-ia um Pavilhão Esplanada, a ocupar parcialmente o pátio desse edifício e onde joga com a configuração geométrica ortogonal dominante do edifício. A Ala Autónoma veio a tomar forma em 1989, o Centro de Formação INDEG em 1991, e, dois anos depois, projetou o novo edifício para o ISCTE II, cuja construção já se conclui nos primeiros anos de um novo milénio. A diversidade tipológica, a escala em questão, a continuidade da relação estabelecida entre arquiteto e um mesmo cliente, a permitir desenhar o processo evolutivo e de expansão desta instituição na área da Cidade Universitária de Lisboa, conferem um significado particular a estes trabalhos no conjunto da obra de Hestnes Ferreira. Bernardo Miranda, atual Vice-Reitor do ISCTE para a área do património, foi colaborador deste arquiteto entre 1990 e 1996, tendo então participado e acompanhado o desenvolvimento de alguns destes projetos. Será ele o terceiro convidado deste ciclo de Encontros com, pensado no âmbito da exposição HESTNES FERREIRA - FORMA | MATÉRIA | LUZ.

Alexandra Saraiva, curadora principal da exposição, volta a assegurar a moderação de mais esta sessão onde, inevitavelmente, Bernardo Miranda será desafiado a partilhar a vivência do atelier, mas a também falar sobre o que significa "habitar" - agora - estes espaços. (sobre Bernardo Miranda)

Ver álbum fotográfico e síntese da sessão: aqui

 

#04
13.05 | ALEXANDRE ALVES COSTA

Entre 1952 e 1957, Raúl Hestnes Ferreira frequenta a Escola de Belas Artes do Porto. Durante este período passa, entre outras, pelas aulas de Carlos Ramos, Fernando Távora e José Carlos Loureiro, e convive com outros estudantes, caso de José Forjaz, Alcino Soutinho, João Charters de Almeida, Rui Leal e Alexandre Alves Costa. As afinidades eram distintas e tanto se foram construindo no campo disciplinar, como também abrangiam esferas da militância política ou da vida privada. Entre momentos de maior ou menos proximidade os seus percursos vão-se cruzando ao longo da vida. Com Alexandre Alves Costa partilha memórias de infância e juventude, a frequência do curso e, mais tarde, a experiência da docência na Universidade de Coimbra. Histórias de vida que nos serão contadas na primeira pessoa, naquele que será o quarto momento do ciclo Encontros com.
 

Caberá a Alexandra Saraiva moderar esta conversa, onde também se falará do projeto para a Agência da Caixa Geral de Depósitos que Raúl Hestnes Ferreira projetou para o Município de Avis, projeto esse que recebeu o Prémio da Associação dos Arquitetos Portugueses em 1993. (sobre Alexandre Alves Costa)

Ver álbum fotográfico e síntese da sessão:

aqui

 

 

 #05
03.06 | LUÍS PAVÃO  CANCELADO

Luís Pavão começou por se formar em Engenharia Electrónica, mas a fotografia cedo se impôs na sua linha de vida. Tornou-se fotógrafo freelancer ainda no final da década de 70, elegendo como alvo de interesse privilegiado o ramo da fotografia de arquitetura e da fotografia etnográfica. Cedo se cruzou também com Raúl Hestnes Ferreira tornando-se, talvez, o mais fiel fotógrafo da sua obra ao longo do tempo. E são vários os registos de sua autoria que se podem encontrar ao longo do percurso expositivo que nos é proposto em HESTNES FERREIRA – FORMA | MATÉRIA | LUZ.
 

O ciclo Encontros com conclui-se assim com o testemunho de quem, através da objetiva de uma câmara, nos devolveu uma interpretação muito própria das obras que lhe foi possível acompanhar, observar e registar. A sessão conta com a moderação de Alexandra Saraiva. (sobre Luís Pavão)

 

 

 

 

 

 

 

 

Alexandre Alves Costa, Arqumentos 1: em deriva
Lançamento do livro, com Francisco Louçã
3 de dezembro, 16:00, Fundação Marques da Silva



 

Há um novo livro de Alexandre Alves Costa, o primeiro de um díptico a publicar pela Fundação Marques da Silva em parceria com a U.Porto Press.

Estruturado em cinco capítulos – Memórias; Cidadania; Outros Caminhos; Livros; Arquitetura; Cidade e Território - Argumentos 1: em deriva reúne um conjunto alargado de textos, alguns até agora inéditos, que o seu autor, em resposta às mais diversas circunstâncias, foi escrevendo ao longo dos anos. Trata-se, todavia, de um exercício de escrita marcadamente pessoal, já que o pano de fundo é sempre, em primeira e última instância, uma reflexão sobre o que decorre da sua experiência de vida e de uma linha de pensamento indissociável da sua condição de Arquiteto.

Como sublinha Alexandre Alves Costa, "Argumentos não é um livro de arquitetura, é uma tentativa, provavelmente frustrada, de me servir da minha experiência, no seu âmbito, por ela ser o meio mais simples de articular tempo e espaço, de modelar a realidade, de fazer sonhar."
 

O lançamento será no próximo dia 3 de dezembro, na Fundação Marques da Silva, e para apresentar o livro estará presente Francisco Louçã, bem como o seu autor. Garantida a presença de dois oradores de excelência, não há como não querer vir! A sessão começa às 16:00.
 

+ info sobre o livro aqui

 

 

 

 

 

 

Arquiteturas Film Festival
Fundação Marques da Silva - Programação do CDA, Instituição Convidada
Exposição e Conferência Inaugural, com Ines Weizman
28 de setembro, 21:30
Projeção de curtas-metragens e documentários
apresentados por Ines Weizman, Anna Luise Schubert e Ortrun Bargholz
28, 29 e 30 de setembro, 21:30


© CDA: Umzugsgut: Articles of daily use and home furnishings of the emigrant are described as U.

 
Este ano, tendo como mote Slow Down!, o Arquiteturas Film Festival não só se muda para o Porto como vai passar pela Fundação Marques da Silva, para onde está programada uma exposição, uma conferência e a projeção de curtas-metragens e documentários. O Festival encontra-se estruturado em 4 eixos: Programa Oficial; Programa da Instituição Convidada; Programa Experimental; e Programa de Competição. Cada eixo está associado a um ou dois locais da cidade: para além da Fundação Marques da Silva, que vai acolher a programação da instituição convidada, o Centre Documentary of Architeture (CDA), o Festival passará pelo Cinema Passos Manuel, pelo INSTITUTO (sede da organização do festival), pela Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e pela Casa Comum.


Assim, na Fundação Marques da Silva (Palacete Lopes Martins), entre 28 de setembro e 22 de outubro, poderá visitar a exposição THE MATTER OF DATA: Documentary Architecture as Historical Method e ficar a conhecer o arquivo do Centre for Architecture (CDA), um coletivo de pesquisa interdisciplinar formado por historiadores de arquitetura, cineastas e tecnólogos digitais. Entre "matéria e dados", que relacionam documentação fílmica, estudos de arquivo, análise de materiais e documentação construtiva digital, serão apresentadas "biografias arquitetónicas", estudos de caso arquitetónicos.

A assinalar a inauguração da exposição, no dia 28 de setembro, às 21:30, decorrerá também na Fundação Marques Silva a conferência da curadora, Ines Weizman. Esta arquiteta e académica, com um particular interesse pelas questões da migração e modernismo colonial, diretora e fundadora do CDA, apresentará o trabalho que tem vindo a desenvolver e sobre o qual assenta tanto a presente exposição como a que, em 2019, passou por Weimar, Telavive e Berlim, The Matter of Data: Tracing the Materiality of "Bauhaus-Modernism". Durante o Festival, que decorre entre 27 de setembro e 1 de outubro, o acesso à exposição é gratuito.
 

Nos dias 29 e 30 de setembro, ainda na Fundação, em duas sessões com início às 21:30, serão projetadas curtas-metragens e documentários produzidos pelo CDA, com apresentação de Ines Wiseman, Anna Luise Schubert e Ortrun Bargholz, com o seguinte alinhamento:

 

 

28 SETEMBRO, a partir das 21:30
Apresentação e moderação de debate por Ines Weizman (CDA)

Curtas-metragens:
A Short History of the Elevator Pitch” (2021), 5ʹ
Three Hours by Car” (2019), 5ʹ
Bauhaus Beeline” (2020), 2ʹ

 

29 SETEMBRO, 21:30
Apresentação e moderação de debate por Anna Luise Schubert e Ines Weizman (CDA)

Documents of Conflict in Matter:
"Deep White" (CDA), 35´
Phonograph and Memory: Tracing a Sound from Kabul” (2022) by Markus Schlaffke, 46ʹ


30 SETEMBRO, 21:30
Apresentação e moderação de debate por Anna Luise Schubert e Ortrun Bargholz (CDA)

Architectural Biographies and Geographies of Modernism:
The Modern Writer’s Workshop’: At the Limits of Architectural Freedom” (2014) by Ortrun Bargholz and Lucas Podzuweit (CDA), 35ʹ
Umzugsgut: Articles of Daily Use and Home Furnishings of the Emigrant Are Described as U.” (2017) by Anna Luise Schubert and Amelie Wegner (CDA), 35ʹ.
 

A entrada na Fundação Marques da Silva (exposições e filmes), entre 28 de setembro e 1 de outubro, período em que decorre o Arquiteturas Film Festival, é gratuita.
 

+ informação: https://arquiteturasfilmfestival.com/
 

 

 

 

 

 

 

Vamos falar de história, arte e arquitetura / encontro #2
com Andrea Soutinho, Celso Santos, Helena de Freitas, João Pinharanda
moderação a cargo de Laura Castro
17 de setembro, 16:00, Fundação Marques da Silva

 

 

Parafraseando palavras do próprio António Cardoso a propósito da exposição sobre Marques da Silva, organizada em 1986, também a exposição "Isto não é só um quadro: António Cardoso para além da evidência" participa da exigência moral de mostrar e de/monstrar. Inaugurada a 7 de maio, perseguiu o objetivo de revisitar o percurso de vida de António Cardoso, reunindo numa mesma linha de tempo a sinalização das múltiplas dimensões da vasta obra por si realizada. Alcançou igualmente a certeza de que o seu legado deve ser revisitado e convertido em ponto de partida para renovadas reflexões sobre os desafios do presente. Assim, depois de um primeiro encontro realizado em junho, a 17 de setembro, dia de encerramento, vai acontecer um segundo encontro com Andrea Soutinho, Celso Santos, Helena de Freitas e João Pinharanda, cabendo a Laura Castro a sua moderação. Vamos portanto, ouvir falar de história, arte e arquitetura. A sessão começa às 16:00, com a presença de Fátima Vieira, Presidente da Fundação, e todos estão convidados já que a entrada é livre, apenas sujeita à lotação do espaço.

 

 

 

 

 

Vamos falar de história, arte e arquitetura / encontro #1
com Laura Castro, Raquel Henriques da Silva e Rui Ramos
13 de junho, 18:00, Fundação Marques da Silva

 

Com este primeiro encontro sobre história, arte e arquitetura, onde se reúnem Laura Castro, Raquel Henriques da Silva e Rui Ramos, inicia-se o programa paralelo à exposição "Isto não é só um quadro: António Cardoso para além da evidência". Estes três primeiros convidados cruzaram-se, nas mais variadas circunstâncias, com António Cardoso. É este o ponto de partida para a conversa, mas tudo fica em aberto quanto ao ponto de chegada. Nada como vir e participar. Acontece a 13 de junho e é de entrada livre, sujeita apenas à lotação do espaço. Começa às 18:00.


O segundo encontro decorrerá a 17 de setembro, às 16:00, assinalando assim o encerramento da exposição. Vai contar com as participações de Celso Santos, João Pinharanda, Helena Freitas e Andrea Soutinho. A conversa será moderada por Laura Castro.

 

 

 

 

 

2.º seminário CemRestore | Argamassas para a conservação de edifícios do início do século XX - Compatibilidade e Sustentabilidade
27 de abril, 15h00-19h30, Fundação Marques da Silva


 

A Fundação Marques da Silva vai acolher o 2.º Seminário promovido pelo CEMRESTORE, um projeto que tem por objetivo o estudo de argamassas do início do século XX em Portugal de modo a aferir as mudanças que ocorreram ao nível da utilização dos materiais e do seu processo produtivo, e que procura gerar dados que levem ao desenvolvimento de argamassas que se enquadrem em ações de reabilitação, assegurando os pressupostos de compatibilidade e sustentabilidade.
 

Este Seminário contará com a experiência de diversos convidados que farão o enquadramento da utilização dos cimentos nos auspícios do séc. XX, focando aspetos tão importantes como o seu desenvolvimento e aplicação em diversos contextos internacionais. A entrada é livre, mediante inscrição prévia.
 

O CEMRESTORE, coordenado pela Universidade de Aveiro (Ana Velosa), com a participação da FAUP (Clara Pimenta do Vale) e do LNEC (António Santos Silva), é financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia. Neste Seminário, para além do apoio da Fundação Marques da Silva, entidade de acolhimento, conta com o apoio à divulgação da APRUPP e da OASRN.
 

Para + informações sobre o projeto e consulta do programa: www.arq.up.pt
Ver Cartaz

 

 

 

 

 

 


Doação dos Acervos de Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez
/Junção dos Centros de Documentação FIMS e FAUP

- 13 de abril, 18h, Fundação Marques da Silva -
Alexandre Alves Costa - Sergio Fernandez - Alvaro Siza - Jorge Figueira
e António Sousa Pereira - Fátima Vieira - João Pedro Xavier



Alexandre Alves Costa, Sergio Fernandez e José Luís Gomes, Arquivo Epigráfico de Idanha-a-Velha.
 

Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez são dois arquitetos portuenses que a partir da década de 70, com a fundação do Atelier 15, têm vindo a partilhar a autoria de uma vasta obra, projetada e construída, quase totalmente publicada. Uma intensa atividade que se estende ainda ao território da docência e da divulgação de arquitetura, documentada nos respetivos arquivos que a partir de 13 de abril passarão a fazer parte do património documental da Fundação Marques da Silva. A doação a esta instituição incluirá, para além dos processos de arquitetura e de um extenso conjunto de publicações, o conjunto da obra autoral teórica, publicada e não publicada, de Alexandre Alves Costa, produzida enquanto docente e crítico de Arquitetura.
 

Neste mesmo dia, será também assinado o protocolo que fixa a junção das duas instituições que, sob a égide da Universidade do Porto, se dedicam à recolha, estudo e divulgação de acervos documentais de arquitetura: a Fundação Marques da Silva e o Centro de Documentação da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto. Juntos, passam a agregar a memória documental de cerca de 60 acervos de arquitetos que nos ajudam a contar e a entender a história da arquitetura e do urbanismo em Portugal, desde finais do séc. XIX até à atualidade.


A sessão, de acesso restrito, inicia-se às 18h00 no Palacete Lopes Martins e será transitida em direto via Facebook da Fundação Marques da Silva. Vai contar com a presença do Reitor da UP, António Pereira de Sousa, da Presidente da Fundação Marques da Silva, Fátima Vieira, e do Diretor da Faculdade de Arquitectura, João Pedro Xavier. Álvaro Siza, o autor do projeto para o futuro Centro de Documentação a construir nos jardins da Fundação Marques da Silva, fará a apresentação de Alexandre Alves Costa, enquanto Sergio Fernandez será apresentado por Jorge Figueira.

 

Ver Folha de Sala
Ver Nota Biográfica dos Arquitetos Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez e obras selecionadas

 

Imprensa: Jornal Público, Jornal de Notícias, Expresso, Observador, Mundo Atual; RTP; Porto Canal; TVU; Espaço Arquitectura

 

 

 

 

Uma Vida de Arquitecto
Lançamento do livro de Giorgio Grassi traduzido por José Miguel Rodrigues
com a presença dos autores e intervenções de Fátima Vieira, Luca Ortelli e Nuno Brandão Costa
Fundação Marques da Silva, 25 de março, 22h

 

"[...] de entre as poucas coisas que ainda podemos procurar num projecto, hoje, na esperança de as encontrar, permitindo-nos olhar com alguma confiança para esse projecto, são apenas a coragem e a inteligência de quem não se quis render e de quem não quis renunciar, a coragem e a inteligência de quem fez tudo para procurar reencontrar um sentido para o próprio trabalho e um ponto a partir do qual começar do zero."

Giorgio Grassi, Uma Vida de Arquitecto, p. 36

 

Em Uma Vida de Arquitecto, Giorgio Grassi faz uma "prova de reflexão" sobre o seu percurso e fá-la acompanhar de um registo da obra, uma espécie de guia explicativo do seu trabalho, e de um álbum de amigos, aqueles que, diz-nos, teve a sorte de encontrar.  Encontros por vezes breves, mas que permaneceram bem impressos na sua memória "como Fernando Távora no Porto ou Saenz de Oiza na ‘La Granja’ (de quem, como velho racionalista, não posso deixar de citar o hilariante “O racionalismo é aquela arquitectura moderna que tem razão!”), cada um, à sua maneira, únicos pela sua extraordinária humanidade tão manifesta e de que era tão fácil tirar proveito" (op. cit. p.64).
Falamos do terceiro volume a ser publicado no âmbito do projeto de tradução integral para português da obra escrita de Giorgio Grassi, coordenado por José Miguel Rodrigues, o seu tradutor, e editado conjuntamente pela Fundação Marques da Silva e as Edições Afrontamento. E no próximo dia 25 de março, para apresentação deste livro, na Fundação Marques da Silva e com a presença dos autores, estarão também Fátima Vieira, Presidente da Fundação Marques da Silva, e os Arquitetos Luca Ortelli e Nuno Brandão Costa.

Esta sessão conta com o apoio da FAUP, da Jofebar e da Panoramah!.

A entrada é livre, sujeita apenas à lotação do espaço.

 

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Sobre o livro Uma Vida de Arquitecto


 

 

 

 

Bernardo Ferrão e as Artes Decorativas no Oriente e no Mundo
Congresso Internacional
Porto, 24 a 26 de março de 2022

 

Apontamentos manuscritos de Bernardo Ferrão sobre decoração e arte indo-portuguesa numa sebenta agora pertencente ao acervo documental doado ao Círculo Dr. José de Figueiredo, Amigos do MNSR.

 

O colóquio internacional Bernardo Ferrão e as Artes Decorativas no Oriente e no Mundo vai reunir 25 especialistas em Artes Decorativas para, ao longo de 3 dias (entre 24 e 26 de março), cruzando diferentes tempos e geografias, apresentarem e debaterem o resultado das investigações que têm vindo a desenvolver. Depois de uma sessão plenária, em 4 sessões, serão abordadas temáticas tão distintas quanto "A Arte do Marfim", "Mobiliário e Talha", Têxteis e Cerâmica" e "Ourivesaria e Joalharia". Trata-se de uma iniciativa promovida pelo Círculo Dr. José de Figueiredo - Amigos do MNSR que, em 2017, recebeu a doação do acervo documental do Eng.º Bernardo Ferrão, atualmente em depósito no MNSR e já disponibilizada para consulta virtual na plataforma AtoM. O colóquio terá lugar no Museu Nacional Soares dos Reis (24-25), Reitoria da Universidade do Porto (25) e Fundação Marques da Silva (26). Para além do apoio destas instituições conta ainda com o apoio da CMP.
 

Como participar:
A participação no Colóquio implica a aquisição prévia de um bilhete que permite o acesso aos três locais onde se realizam as várias sessões. Para sócios do CDJF, tem um custo de 25,00€  e para o público em geral, de 35,00€. O prazo limite para inscrições é 21 de março. Estas devem ser dirigidas aos Amigos do Museu Nacional de Soares dos Reis, através de contacto por email: amigosdomnsr@gmail.com; ou contacto telefónico: 223393785 / 939967534. (ver condições)
 

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Dia Europeu do Património Académico | 2021
18 de novembro, Fundação Marques da Silva


 

A Fundação Marques da Silva vai participar no Dia Europeu do Património Académico, uma iniciativa programada pelas Universidades Portuguesas representadas no Conselho de Reitores para promover um espaço de afirmação da vocação cultural das universidades enquanto espaços abertos e transformadores, que celebram a diversidade de culturas e fomentam a livre circulação de ideias. O conjunto de ações programadas tem, assim, como objetivo revelar a riqueza de uma herança cultural que pode ser usufruída por todos.
 

Integrada nas ações propostas pela Universidade do Porto, a Fundação Marques da Silva irá receber grupos de estudantes do 10.º e 11.º anos da Escola Secundária Aurélia de Sousa, que visitarão, guiados pelo arquiteto e professor Luís Urbano, o acervo de maquetes da Fundação e a exposição Bartolomeu da Costa Cabral/um arquivo em construção. A visita encerrar-se-á com uma oficina de maquetes.
 

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FILARCH 2021: Visões
5-6 Novembro
Fundação Marques da Silva


Mirroscope, o estereoscópio desenhado por Charles Wheatstone em 1838
 

Durante os dias 5 e 6 de novembro, a Fundação Marques da Silva vai acolher a segunda edição de FILARCH, um Simpósio focado na relação entre a Filosofia e a Arquitetura, mas que visa igualmente abrir o campo de reflexão a diferentes áreas do conhecimento.

Para 2021, o tema proposto foi "Visão, possibilidade, virtualidade", isto é, o desafio de mostrar em que consiste uma visão, uma possibilidade que se ergue no real como uma sombra da imaginação sobre as coisas.

Ao longo destes 2 dias, distribuídos por 4 painéis distintos, cerca de 16 conferencistas nacionais e internacionais (Itália, França, Espanha, Grécia, Ucrânia, Hungria, República Checa, mas também dos E.U.A. e Brasil) discorrerão livremente sobre a temática proposta, partilhando pensamentos, dilemas e experiências.
 

Este Simpósio é organizado por Eduardo Queiroga (Arquiteto) e Constantino Pereira Martins (FCSH-UNL / Instituto de Estudos Filosóficos da UC). Este ano conta com o apoio da Fundação Marques da Silva, instituição de acolhimento, e da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos.

A entrada é livre, sujeita apenas à lotação do espaço.

 

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Consultar Texto de apresentação: visão, possibilidade, virtualidade
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+ info: www.anpof.org

 

 

 

 

 

 

Lançamento do livro de Ana Tostões, Lisboa Moderna
Apresentação: Paula Santos e José Fernando Gonçalves
29 de outubro, 21h30, Palacete da Fundação Marques da Silva

 


A Fundação Marques da Silva vai acolher, no próximo dia 29 de outubro, o lançamento do livro de Ana Tostões, Lisboa Moderna, uma publicação conjunta da Docomomo International e da editora Circo de Ideias. A sessão, a decorrer no Palacete Lopes Martins, conta com a presença da autora e apresentação de Paula Santos e José Fernando Gonçalves.

"Este livro [...] propõe pensar a cidade moderna de Lisboa a partir de uma leitura da sua transformação e de uma análise histórica e crítica sobre um conjunto de projectos modernos que marcaram o território ao longo dos séculos XX e XXI. Com base numa pesquisa de arquivo e num levantamento fotográfico, destacam-se os bairros de Alvalade, Infante Santo, Olivais Norte, Olivais Sul, Restelo e Telheiras que revelam a aplicação singular dos conceitos da urbanística internacional, assim como obras que se evidenciam pela sua modernidade, tais como o Instituto Superior Técnico, o Parque Florestal de Monsanto, o Edifício e Jardim da Fundação Calouste Gulbenkian, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus, o Centro Cultural de Belém e a Escola Alemã de Lisboa."

Na sessão de lançamento, o livro poderá ser adquirido com um desconto de 10%.
A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço.

+ info: www.circodeideias.pt

 

 

 

 

 

 

 

The Idea of Álvaro Siza: Carlos Ramos Pavilion and the Bouça Council Housing Project
Lançamento e apresentação da publicação
com Mark Durden, João Leal, Nuno Grande e moderação de Pedro Leão Neto
14 de outubro, 18h30, Palacete Lopes Martins

 

 

A Fundação Marques da Silva vai acolher, no dia 14 de outubro, o lançamento e apresentação do projeto editorial The Idea of Álvaro Siza: Carlos Ramos Pavilion and the Bouça Council Housing Project, uma publicação que tem como base o início da coleção da scopionewspaper, focalizada no trabalho desenvolvido pelos fotógrafos Mark Durden e João Leal, envolvendo uma seleção de edifícios arquitetónicos concebidos por Álvaro Siza para a série intitulada "A Ideia de Álvaro Siza".

A sessão contará com a presença dos fotógrafos e autores Mark Durden e João Leal, bem como do arquiteto, programador cultural e curador Nuno Grande. A moderação desta conversa em torno do universo da fotografia e da arquitectura será assegurada por Pedro Leão Neto, diretor da publicação scopionewspaper, que igualmente apresentará o projeto Fotografia Documental e Artística: Um Olhar Contemporâneo sobre a Arquitetura Portuguesa e The Idea de Álvaro Siza. Luís Urbano, Vice-Presidente da Fundação Marques da Silva, abrirá a sessão que tem como objetivo explorar a singularidade e o significado das relações que podem ser estabelecidas entre os fotógrafos, os seus processos artísticos e a arquitectura e ideias-chave do arquitecto Álvaro Siza, nomeadamente sobre o Pavilhão Carlos Ramos, o complexo habitacional do Bairro da Bouça. A conversa decorrerá em inglês.
 
Este lançamento é uma iniciativa da AAI/CEAU/FAUP | scopio Editions, em colaboração com a Fundação Marques da Silva. Vai decorrer no Palacete Lopes Martins e inicia-se às 18h30. A entrada é livre, mas sujeita à lotação do espaço.
 

 Ver Cartaz de Apresentação

 + info: www.scopionetwork.comwww.faup.pt

Esta iniciativa faz parte do programa ARQ OUT Mês da Arquitectura 2021

 

 

 

 

Jornadas Europeias do Património 2021
2 de outubro, Fundação Marques da Silva


Jorge Mealha, Estudo de conceção para os novos estabelecimentos prisionais: Pátio, 2020.

Jorge Mealha, Espaços de privação da liberdade
Conferência
15h00, Palacete Lopes Martins
+
O desenho da vida na obra de Manuel Marques de Aguiar
Dia aberto para visita à Exposição e Jardins
14h às 18h00 Casa-Atelier José Marques da Silva

 

A Fundação Marques da Silva vai estar presente nas Jornadas Europeias do Património com duas propostas distintas, que vão ter lugar no dia 2 de outubro. Assim, às 15h00, no Palacete Lopes Martins, será possível assistir à conferência de Jorge Mealha, arquiteto diplomado e doutorado pela FAAUL, autor do estudo de conceção para os novos estabelecimentos prisionais para o Ministério da Justiça, sobre Espaços de Privação da Liberdade. Uma oportunidade para refletir sobre o presente e o futuro das prisões, que se pretendem mais humanizadas e promotoras de reintegração, em resposta a um contexto de profundas transformações das sociedades contemporâneas.
 

O acesso é livre, apenas limitado à lotação do espaço.
 

Ao longo deste dia (2 de outubro), entre as 14h e as 18h (último acesso às 17h30), será ainda possível visitar gratuitamente a exposição O desenho da vida na obra de Manuel Marques de Aguiar, patente ao público na Casa-Atelier José Marques da Silva. A exposição, que se prolongará durante o mês de outubro, reúne um significativo número de registos gráficos que refletem o olhar deste arquiteto e urbanista portuense sobre os lugares que habitou, o seu quotidiano, a passagem do tempo e os seus ritmos, bem como o seu território de intervenção. A visita estende-se também aos Jardins da Fundação, para usufruir da experiência imersiva A vida dos desenhos, desenvolvida a partir da exposição.

As Jornadas Europeias do Património iniciam-se a 24 de setembro, prolongando-se este ano, excecionalmente, até 3 de outubro. Têm por tema Património Inclusivo e Diversificado,

 

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Esta iniciativa faz parte do programa ARQ OUT Mês da Arquitectura 2021 

 

 

 

 

Perspetivas sobre o viver urbano #2 | 29 de setembro, 18h00
com Álvaro Domingues, Francisco Morais, Nuno Valentim e Teresa Heitor
moderação de David Leite Viana e Marta Aguiar
Palacete da Fundação Marques da Silva


Manuel Marques de Aguiar, Aglomération au bord d’un canal (exercício académico);
Institut d´Urbanisme de Paris, s.s.; caneta e lápis de cor sobre papel vegetal; 42,4x61,5 cm
FIMS/MMA/F1-pd0024


A 29 de setembro, no Palacete Lopes Martins, vai decorrer o segundo encontro sobre Perspetivas do Viver Urbano, organizado no contexto da exposição O desenho da vida na obra de Manuel Marques de Aguiar. Tal como em junho, o legado de Manuel Marques de Aguiar, a sua obra e as suas referências, constitui o ponto de partida para se pensar e debater o território urbano, o sentido da sua organização e da vida que nele decorre, isto é, sobre o "fazer cidade" em função dos contributos da arquitetura e do urbanismo.
 

Como convidados estarão Álvaro Domingues, geógrafo, para um olhar externo e crítico sobre o território urbano, em confronto com as paisagens desenhadas por Manuel Marques da Aguiar em exposição na Casa-Atelier José Marques da Silva, Francisco Morais, arquiteto que colaborou com Manuel Marques da Aguiar no plano de reconstrução de Angra do Heroísmo, nos anos de 1980 a 82, Nuno Valentim, arquiteto responsável pelas mais recentes intervenções nos espaços da Escola Francesa, e Teresa Heitor, que tem vindo a desenvolver um amplo trabalho de investigação e reflexão sobre tipologias de equipamentos escolares. A sessão será moderada por David Leite Viana, curador da Exposição, e Marta Aguiar, arquiteta e filha de Manuel Marques de Aguiar que, desde 2013, tem vindo a reunir e a dar a conhecer o percurso e obra desenvolvida pelo seu pai. O encontro conta ainda com a presença da presidente da Fundação Marques da Silva, Fátima Vieira.

A entrada é livre, mas condicionada à lotação da sala. Para quem quiser previamente assegurar lugar, pode sempre proceder a reserva através de email para fims@reit.up.pt.

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MGD na TV.
Sete sessões triplas de arquitetura pela mão de Manuel Graça Dias

Centro Cultural de Belém - Garagem Sul
Pequeno Auditório - 10 e 11 de setembro

 


"Entre 1992 e 1996, Manuel Graça Dias entrevistou arquitetos, mostrou edifícios, falou de cidades, apresentou obras e discutiu ideias". Trouxe a arquitetura para a televisão. O Centro Cultural de Belém organiza agora um ciclo de 21 episódios da série televisiva gravada por Graça Dias, a decorrer entre 10 e 11 de setembro, escolhidos e apresentados por 7 convidados: Alexandra Areia, Susana Menezes, João Luís Carrilho da Graça, Ana Vaz Milheiro, Ricardo Pedroso Lima, Mariana Salvador e João Botelho. Serão dois dias e sete sessões triplas para recordar a "alegria, irreverência e entusiasmo de Manuel Graça Dias". Uma iniciativa que não poderia deixar de receber todo o apoio da Fundação Marques da Silva, instituição a quem foi doado o seu acervo de arquitetura.

A entrada é livre, no limite da lotação da sala.

 

Consultar Programa aqui

+ info: www.ccb.pt

 

 

 

 

 

Zoom-in
3 a 31 de agosto de 2021


 

Prolongue-se o olhar e atente-se no pormenor. O que nos pode dizer do todo em que se integra? Este foi o desafio lançado ao fotógrafo João Lima, o de percorrer a Casa-Atelier e o Palacete numa desassombrada procura de detalhes que, enquanto improváveis protagonistas, pudessem tornar-se novos instrumentos de leitura dos espaços que a Fundação habita. As imagens que daí resultaram e que iremos diariamente partilhar ao longo do mês de agosto (o mês em que se celebra a fotografia) proporcionam uma outra forma de os conhecer. Deixe-se espantar pela subtileza destas fotografias e, numa próxima visita à Fundação, tente descobrir o lugar que representam...

 

 

 

 

 

Perspetivas sobre o viver urbano #1 | 16 de junho, 18h
com Manuel Correia Fernandes, Teresa Marat-Mendes e José António Lameiras
moderação de David Leite Viana e Sofia Aguiar
Palacete da Fundação Marques da Silva

 

 

Perspetivas sobre o viver urbano é o mote para dois Encontros pensados no contexto da exposição O desenho da vida na obra de Manuel Marques de Aguiar, a ter lugar no Palacete da Fundação Marques da Silva: o primeiro já no próximo dia 16 de junho, o segundo a 29 de setembro. 
 

Uma parte significativa do percurso profissional de Manuel Marques de Aguiar passou pelo desenvolvimento de estratégias de ordenamento da região Norte do país, nos Serviços de Urbanização da Direção-Geral de Organização do Território. Enquanto arquiteto-urbanista liberal, Marques de Aguiar dedicou-se igualmente ao planeamento urbano, área onde o trabalho realizado para o município de Espinho veio a adquirir particular evidência. Mas também colocou o conhecimento adquirido em França ao serviço do município do Porto, enquanto interveniente ativo na vinda de Robert Auzelle, e no desenho de toda a orla marítima desde Leça até à Foz do Douro, território por si habitado e onde acabará por cruzar o dever e o coração.
 

Neste primeiro encontro será evocado o percurso profissional de Manuel Marques de Aguiar, cujo arquivo foi doado à Fundação Marques da Silva, como ponto de partida para uma análise do sentido da construção de vivências coletivas em espaços urbanos e do papel que a arquitetura e o urbanismo desempenham nessa mesma construção. Refira-se que o arquiteto Manuel Correia Fernandes tem uma extensa carreira enquanto arquiteto e professor, tendo igualmente passado pela coordenação do Programa de Revitalização e Requalificação da Baixa do Porto, em 2001, ou pelo exercício de funções na CMP, designadamente como Vereador do Urbanismo entre 2013 e 2017; o engenheiro José António Lameiras (uma vez que a arquiteta Sandra Almeida, Chefe de Divisão de Planeamento e Projetos Estratégicos da CM de Espinho, devido a um imprevisto, não poderá comparecer), docente do Centro Regional das Beiras da Universidade Católica Portuguesa e perito do Ministério do Ambiente e do Ordenamento do Território para a elaboração da Lei do Solo, é detentor de uma vasta experiência profissional em planeamento urbanístico; e a arquiteta Teresa Marat-Mendes, cuja atividade científica (é Professora no Iscte e coordenou vários projetos para o DINÂMIA CET-IUL) tem vindo a centrar-se nas áreas da Morfologia, Metabolismo, Desenho e Sustentabilidade Urbana, Arquitetura e Urbanismo Português Contemporâneo. 
 

A moderar a sessão, estarão o curador da Exposição, o arquiteto David Viana, Chefe da Divisão de Planeamento da CM de Matosinhos, investigador no ISTAR-Iscte e membro do Conselho Científico do PNUM e do Conselho Editorial da Revista de Morfologia Urbana; e a arquiteta Sofia Aguiar, filha do arquiteto Manuel Marques de Aguiar que vive e trabalha entre Porto e Havana, pertencendo ao grupo de artistas que fundou e gerou o Movimento Cultural FAC (Fábrica de Arte Cubana). Sofia Aguiar é igualmente curadora/artista e dinamizador de múltiplos projetos tendo, a convite da Ministra da Cultura da Bolívia, realizado um estudo para a criação de "indústrias culturais" sustentáveis. 
 

Para garantir a presença e participação neste encontro, com lotação máxima de 30 lugares, pede-se apenas a realização de uma inscrição prévia, através do email fims@reit.up.pt.

 

 

 

 

 

 

5º seminário Modos de editar: Entre cópia e original | 2021
Residência - Workshop - Exposição
Fundação Marques da Silva
24 de maio a 5 de junho



 

5º seminário Modos de editar: Entre cópia e original, sob coordenação de Graciela Machado e Rui Santos, com o Ozalid em destaque (um de entre os vários processos usados para a cópia e duplicação da imagem), pretende continuar a explorar as possibilidades formais, estéticas e conceptuais encerradas no uso dos meios reprográficos por artistas, designers e arquitectos, através da realização de residências, workshops, exposição e seminário*.
 
A possibilidade de observação, compreensão, relacionamento e reativação de técnicas e processos agora rotulados de obsoletos que aqui se propõe tem vista o reequacionamento de ideias em função de um (re)conhecimento laboratorial e o estudo das categorias de imagem a partir de arquivos e/ou coleções. Uma abordagem que terá em conta o campo de aplicação e o seu uso prático ou simbólico – com o território físico e imaterial que é ocupado pela FBAUP na cidade do Porto a dar o mote para uma releitura dos modos de uso das tecnologias. Como no passado, considerando as características materiais e indissociáveis dos suportes e a relação com material original e processo.

Esta 5.ª edição de Modos de Editar foi pensada como um espaço de partilha de experiências de investigação e artísticas em torno da tecnologia reprográfica do Ozalid, explorando três eixos de observação que possibilitem a compreensão e ampliação do seu legado histórico, da sua preservação ou da sua utilização em contextos artísticos e gráficos no presente.

· O arquivo e problemas de conservação
· Testemunhos de quem cuida de coleções Design/Arte
· Os atuais produtores e os autores. Projetos editoriais que recorrem ao uso de ferramentas de produção efémeras e suportes mutáveis.

O evento, desenrola-se em dois momentos distintos:

Na Fundação Marques da Silva, entre 24 e 28 de maio, ensaiar-se-á uma prática artística, comunicacional e tecnológica que parte dos programas de arquitetura propostos por Marques da Silva para a então Escola [Superior] de Belas Artes do Porto, e que em formato de residência e workshops com atuais “residentes” estudantes e docentes” da Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, equacionam soluções de ocupação do território de implementação da FBAUP em continuidade e confronto com a solução apresentada por Marques da Silva entre os anos de 1915 a 1935, através de diferentes etapas de formalização que culminam no reativar da tecnologia do Ozalid. Um espaço de experiência que conta também com vários materiais cedidos pelo Arquiteto António Menéres. A segunda semana, de 31 de maio a 5 de junho, aberta ao público em geral, será para exposição dos resultados.
 
O Seminário propriamente dito acontecerá no último trimestre de 2021, na FBAUP, para debate e reflexão do trabalho entretanto realizado. 

 

Ver folha de sala
 

+ info: www.fbaup.pt


Organização: Graciela Machado (i2ADS/FBAUP), Rui Vitorino Santos (ID+/FBAUP)
Apoios: FIMS, FBAUP, Pure Pint, GroundLAB, Curso de Especialização em Ilustração da FBAUP
Agradecimentos: Arq.to. António Menéres

 


* Sobre as edições anteriores de Modos de Editar

Na primeira edição do Modos de Editar descobrimos e trabalhámos sobre o acervo do fotogravador/impressor Marques de Abreu; na segunda edição partimos da Casa Soleiro para explorar a gravura a topo e as narrativas ilustradas da revista O Occidente e na terceira edição, persistimos sobre o passado e o presente de um património tecnológico em contínua evolução, para compreender a edição e publicação num contexto pós-digital.
No 4º seminário Modos de Editar, iniciámos um novo ciclo de atuação cujo ponto de partida incidiu nas múltiplas possibilidades de cruzamento entre a exploração do jardim e o legado de investigadores e docentes aposentados da FBAUP. Revisitámos assim o que foi alcançado e propusemos diferentes possibilidades de diálogo e contaminação intergeracionais. Compreendemos a necessidade de continuar a trabalhar sobre os legados humanos, paisagísticos e os mecanismos gráficos da reprodução da imagem, através da reconstrução de processos tecnológicos considerados como obsoletos e de os apresentar à nova geração. Estes recursos de criação e reprodução, cuja história acreditamos foi fundacional e transversal no progresso do saber científico e artístico. Por outro lado, motiva-nos a necessidade de correlacionar estas tecnologias com os que as utilizaram e utilizam, para que possamos compreender ligações técnicas e as histórias que contam, numa necessidade premente de resgatar este património e torná-lo operacional e sedutor para as novas gerações de criadores e reprodutores de imagens.

 

 

 

 

 

A vida dos desenhos: uma experiência imersiva nos jardins da Fundação
Dia Internacional dos Museus 2021, 18 de maio

 


E se os desenhos de Manuel Marques de Aguiar ganhassem vida e invadissem os jardins da Fundação Marques da Silva? Este é o ponto de partida para a instalação de arte digital que o Coletivo 7 criou no contexto da exposição O desenho da vida na obra de Manuel Marques de Aguiar. E assim, a partir de 18 de maio, em Dia Internacional dos Museus, os desenhos estendem-se da Casa-Atelier para os jardins, proporcionando aos visitantes uma experiência imersiva audiovisual, com recurso a realidade aumentada. Apenas é necessário descarregar a app “MMA_desenha_vida” e seguir as instruções disponíveis no local. Os visitantes devem ainda trazer os seus auriculares para potenciar a experiência.


Nota: esta aplicação  (QR CODE) implica a utilização do sistema Android e encontra-se alojada na Play Store, ficando disponível a partir de 18 de maio e até 30 de setembro, data de encerramento da exposição que pode ser visitada de segunda a sábado, entre as 14h e as 18h. O © dos desenhos pertence à família de Manuel Marques de Aguiar e Fundação Marques da Silva



Coletivo 7: constituído por David Leite Viana, Isabel Cristina Carvalho, Raquel Ponte da Luz e Tiago Gomes, o Coletivo 7 combina iniciativas artísticas e investigação no âmbito dos seguintes tópicos: i) arte digital; ii) arquitectura; iii) cidade; iv) ecologia; v) participação; vi) tecnologia; e vii) território. Desenvolve abordagens interdisciplinares articulando diferentes perspetivas sobre questões decorrentes das sete áreas referidas e explorando intervenções socio-espaciais em instalações interativas.

 

Notícias UP: Uma experiência nos jardins da Fundação Marques da Silva (por Anabela Santos)

 

 

 

 

 

 

DIMS 2021 | A Escola Francesa do Porto
Escritos Escolhidos #21 e desenho inédito de Manuel Marques de Aguiar

 


Manuel Marques de Aguiar, Escola Francesa: estudo para  hall do bloco F, 1959

 

A Escola Francesa do Porto, construída nos primeiros anos da década de 60, é um exemplo bem-sucedido de cooperação entre as comunidades francesa e portuguesa. Foi projetada por Manuel Marques de Aguiar, Carlos Carvalho Dias e Luiz Cunha, um conjunto de então jovens arquitetos que viriam a desenvolver um percurso de relevo e a marcar o desenho urbano do país e da cidade do Porto em particular.

A construção desta Escola, graças aos esforços de vários intervenientes de ambos os países envolvidos, ajudou a configurar a zona da cidade onde se encontra implantada. Entre a sua arquitetura e o projeto pedagógico e formativo que a anima, congrega hoje significados e valores que representam uma herança comum.

Com a história da sua génese, contada no podcast “Escritos Escolhidos" e acompanhada da publicação deste desenho inédito da autoria de Manuel Marques da Aguiar, a Fundação Marques da Silva assinala o Dia Internacional dos Monumentos e Sítios.

Ouvir o podcast (a lançar a 18 de abril):
Escritos Escolhidos #21: Manuel Marques de Aguiar/Escola Francesa do Porto (1960)
 

Ver: Cartaz DIMS 2021
Ver: Desenho do hall do bloco F

 

 

 

 

 

 

 

Mapas de Arquitetura 2020


 

Há novos Mapas de Aquitetura!
 

A OASRN, em parceria com a Fundação Marques da Silva, acaba de lançar a segunda edição, revista e ampliada, do Mapa de Arquitetura José Marques da Silva (pt/eng e es/fr), e a segunda edição revista do Mapa de Arquitetura Fernando Távora (pt/eng e es/fr). O Mapa dedicado a José Marques da Silva, lançado inicialmente em 2009, continua a manter o foco na cidade do Porto, mas sinaliza agora outras obras ausentes da primeira edição, como a Casa de São Roque ou as moradias geminadas da rua de Gondarém. O Mapa Fernando Távora, de 2016, tal como o de Marques da Silva esgotado na sua versão impressa, foi revisto mantendo-se, no entanto, o roteiro anteriormente traçado e já então supervisionado pelo arquiteto José Bernardo Távora.
 

No âmbito desta linha editorial, a Fundação Marques da Silva colaborou ainda com a OASRN e a arquiteta Helena Ricca na produção do novo Mapa de Arquitetura Agostinho Ricca (pt/eng e es/fr). Com texto introdutório de João Luís Marques, o roteiro percorre 49 obras representativas de um valioso e diversificado legado, idealizado por este arquiteto ao longo de 70 anos de atividade profissional.
 

Neste contexto, a OASRN reeditou também o primeiro mapa a ser publicado, em 2008, o Mapa de Arquitetura Arménio Losa e Cassiano Barbosa (pt/eng e es/fr). A coleção completa-se com os Mapas de Arquitetura dedicados a Álvaro Siza (pt- eng - es) e Eduardo Souto de Moura (pt - eng - es).

 

+ info: oasrn.org

 

 

 

 

Colóquio/Webinar*
WHAT EDUCATION?
Arquitetura, Ensino e Investigação

22 e 23 de maio, 10:00
Apresentação: Jorge Figueira, Gonçalo Canto Moniz, Luís Urbano
Oradores: Bruno Gil, Carolina Coelho, Eduardo Fernandes, Gonçalo Canto Moniz, Leonor Matos Silva, Pedro Pinto, Raquel Paulino



22 maio (sexta-feira), 10:00
A CONSTRUÇÃO DAS ESCOLAS DE ARQUITETURA
ZOOM ID: 917 5816 5337
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/91758165337
/
23 maio (sábado), 10:00
AS ESCOLAS DE ARQUITETURA HOJE
ZOOM ID: 983 5200 7856
https://videoconf-colibri.zoom.us/j/98352007856

 

“What Education?” é um dos 11 “What” em que se estrutura a investigação (EU)ROPA - Rise of Portuguese Architecture, uma leitura multifacetada, retrospetiva e prospetiva, da arquitetura portuguesa.

Esta linha de investigação pretende explorar a sedimentação de uma cultura do ensino da Arquitetura em Portugal entre 1966 e 2016, mapeando a reação das escolas de Arquitetura aos principais eventos políticos e culturais. Ao longo deste período, não só as escolas do Porto e de Lisboa se foram transformando, como também se foram criando novos cursos de Arquitetura, com programas pedagógicos alternativos, para dar resposta à integração progressiva da Arquitetura no sistema universitário. De facto, nestes 50 anos, o grande desafio para a educação do Arquiteto tem sido a mudança de paradigma do sistema belas-artes para o sistema universitário, com a integração das ciências sociais e das tecnologias, num campo dominado pelas artes.

Este colóquio, organizado por Jorge Figueira, Gonçalo Canto Moniz, Bruno Gil, Carolina Coelho, do Centro de Estudos Sociais (CES-UC), em parceria com a Fundação Marques da Silva, reúne os investigadores do projeto (EU)ROPA e investigadores convidados da linha “What Education”, com o objetivo de debater publicamente os primeiros resultados da investigação. Pretende-se identificar, para cada caso de estudo, os temas mais relevantes e os momentos-chave da formação do/a arquiteto/a. Simultaneamente, serão colocados os desafios trazidos a este contexto pela investigação, de acordo com os desenvolvimentos da linha “What Research”.

PROGRAMA E MAIS INFORMAÇÕES: www.ces.uc.pt
 

*não requer inscrição prévia
Actividade no âmbito do projecto de investigação «(EU)ROPA - Rise of Portuguese Architecture», financiado por FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do COMPETE 2020 - Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI) e por fundos portugueses através da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia.  POCI-01-0145-FEDER- 030492.

  

 

 

 

 

De Paris para o Porto: o restauro dos desenhos de Marques da Silva no atelier Laloux
Dia Internacional dos Museus 2020


Exemplo de integração cromática

 

Enquanto se aguarda o momento em que as portas da Fundação Marques da Silva se voltarão a abrir sem restrições, assinalamos o Dia Internacional dos Museus com uma iniciativa digital: um olhar sobre o processo de restauro dos desenhos realizados durante a formação de José Marques da Silva em Paris, enquanto aluno da Escola de Belas Artes e jovem aprendiz de arquiteto no atelier de Victor Laloux.


No seu regresso ao Porto, em 1896, Marques da Silva trouxe consigo muitos dos trabalhos académicos então realizados e que se mantiveram na sua posse, sendo hoje parte integrante do acervo desta Fundação. Falamos de 78 peças desenhadas, cerca de 40 enunciados e outra documentação diversa (livros, fotografias, cadernos de apontamento …) que documentam um percurso e o processo de aprendizagem do ofício de arquiteto no contexto das Beaux-Arts, em finais de Oitocentos. São desenhos que transportam uma dupla dimensão: por um lado, indiciam a base estruturante de uma prática profissional futura; por outro, são ilustrativos dos paradigmas do ensino beauxartiano e dos cânones estéticos que presidem a uma arquitetura que se pretendia eclética, funcional e internacional.


Depois do trabalho pioneiro de António Cardoso e da inventariação técnica desenvolvida pela instituição, este conjunto documental foi objeto de um estudo detalhado pela arquiteta Clara Veiga Vieira, traduzido na dissertação de Mestrado apresentada na Faculdade de Letras da Universidade do Porto, O percurso formativo de José Marques da Silva na École Nationale et Spéciale des Beaux-Arts (1890-1896). Outros contributos importantes para a sua leitura têm igualmente vindo a ser dados, entre outros, por Rui Jorge Garcia Ramos ou Raquel Henriques da Silva.
 

Entre 2004 e 2015, a Fundação Marques da Silva procedeu a uma ampla ação de restauro, em grande parte desenvolvida por Ana Freitas, da Oficina de Conservação e Restauro de Documentos Gráficos da Universidade do Porto. O objeto digital a partilhar no Dia Internacional dos Museus, num ano em que ainda decorre a efeméride relativa aos 150 anos do nascimento deste importante arquiteto português, vai tornar visível o que foi um complexo, lento e meticuloso processo de tratamento dos desenhos e enunciados que constituem o núcleo.
 

Foi assim que, em 2018, num desafio lançado por André Tavares para a Garagem Sul do CCB, 62 desenhos deste núcleo integraram a exposição Os desenhos de Marques da Silva no atelier Laloux, 1890-1896, uma mostra que contou com a colaboração de Joaquim Pinto Vieira e desenho expositivo de Ivo Poças Martins. E está já em elaboração um novo projeto expositivo que em breve divulgaremos.
 

Ver Vídeo De Paris para o Porto: o restauro dos desenhos de Marques da Silva no atelier Laloux

 

 

 

 

 

 

Fundação Marques da Silva, um arquivo em expansão
Dia Internacional dos Monumentos e Sítios 2020

 

 

O Dia Internacional dos Monumentos e Sítios tem como tema para 2020 "Património Partilhado - Culturas Partilhadas, Património Partilhado, Responsabilidade Partilhada" e a Fundação Marques da Silva, apesar das contingências que o estado de emergência em que vivemos nos impõe, volta a marcar presença disponibilizando, no seu Arquivo Digital e no Site Institucional, o acesso a informação relativa a mais quatro dos seus arquitetos:
 

- Fernando Lanhas: Arquivo Digital Site
- Rui Goes Ferreira: Arquivo Digital e Site
- Raúl Hestnes Ferreira: Arquivo Digital e Site
- Bartolomeu Costa Cabral: Arquivo Digital Site

Com as novas entradas, referentes ao tratamento de milhares de peças desenhadas, cerca de 140 metros lineares de peças escritas, mais de 1000 fotografias e de 50 maquetas, peças de mobiliário e livros, o Arquivo Digital da Fundação Marques da Silva passa a permitir a navegação online através de 14 acervos documentais de arquitetura. Um precioso instrumento de pesquisa e uma forma privilegiada de preservar a memória da obra desenvolvida por estes arquitetos e do património por eles projetado. Um trabalho em permanência, em contínua atualização, a permitir que esta herança comum se torne acessível a todos.

 

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"Escritos Escolhidos" e "Passa-a-Palavra"
Fundação Marques da Silva integra Podcasts da Casa Comum

 

Em tempo de confinamento, a Casa Comum da UP lançou o desafio e a Fundação Marques da Silva respondeu com duas linhas de podcasts: "Escritos Escolhidos" e "Passa-a-Palavra: falemos de arquitetura".
 
Tomando de empréstimo o título do último livro publicado no âmbito da tradução da obra escrita de Giorgio Grassi, "Escritos Escolhidos" propõe-se dar voz às palavras escritas por arquitetos que confiaram os seus acervos à Fundação Marques da Silva. 

Em "Passa-a-Palavra: falemos de arquitetura", a Fundação Marques da Silva convida a comunidade de Arquitetos a revelar o projeto ou obra que tem um lugar de referência na sua visão do mundo da Arquitetura. 


Toda a informação em Podcasts


 

 

 

 

 

 

Abertura da Fundação Marques da Silva à cidade [ADIADA]*
150 anos do nascimento de Marques da Silva:
apresentação de projeto de Centro de Documentação e junção dos Centros de Documentação FIMS/FAUP, exposições e doação de novos acervos

14 de março de 2020
Casa-Atelier Marques da Silva e Palacete da Fundação Marques da Silva

 

*A Direcção da Fundação Marques da Silva informa que, devido à imposição das medidas de contingência para combater a propagação do vírus COVID-19, não se encontram reunidas as condições para a realização dos eventos previstos para o próximo dia 14 de Março de 2020.

Em consonância com as decisões que venham a ser tomadas pela Universidade do Porto e pelo Governo de Portugal, será anunciado o reagendamento dos eventos anteriormente programados.

 

 

 

 

 

A sinalizar os 150 anos do nascimento do arquiteto José Marques da Silva, a Fundação Marques da Silva prepara-se para abrir as suas portas à cidade com um programa que passa pela apresentação do projeto para o novo Centro de Documentação, da autoria de Álvaro Siza; o anúncio da junção dos dois centros de documentação da Universidade do Porto dedicados à documentação de Arquitetura, que passam a ficar à guarda da Fundação Marques da Silva; a inauguração conjunta de duas exposições - Mais que arquitectura e Siza - Inédito e Desconhecido - onde, à mostra de desenhos inéditos da coleção pessoal de Álvaro Siza,patente na Casa-Atelier (que Marques da Silva construiu para a sua família na primeira década do século XX), junta-se outra, no Palacete (um espaço com uma área expositiva de 500 m2 onde Marques da Silva viveu os seus últimos anos) que revela o heterogéneo universo de interesses dos arquitetos portugueses, selecionando desenhos e objetos de um arquivo que passará a acolher o espólio de 50 dos maiores arquitetos portugueses; e a cerimónia pública de doação dos acervos dos Arquitectos Bartolomeu Costa Cabral e Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez. Como refere a Professora Fátima Vieira, Presidente da Fundação Marques da Silva, “Um dos grandes objetivos é abrir a Fundação ao público em geral, com uma programação continuada, que permita alargar à comunidade o conhecimento acerca das obras dos arquitectos que confiaram à instituição o trabalho de preservação, catalogação e promoção das suas obras, e, ao mesmo tempo, criar condições mais estruturadas para o trabalho de investigação das mesmas e para o acolhimento de novos acervos”. A programação destas inciativas foi realizada em parceria com a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

Saliente-se que o novo edifício de Álvaro Siza vai permitir expandir e garantir no futuro a importante função que a Fundação desempenha junto da comunidade de investigadores, profissionais e estudantes de Arquitectura. Ao trabalho cada vez mais assíduo ao nível das exposições temáticas, fruto das doações de espólios à Fundação, e de um programa de debates e lançamentos de livros já regular, junta-se assim a ambição de democratizar o saber sobre a Arquitectura, particularmente sobre a escola do Porto.

 

Programa - 14 de Março (sábado)

14h30: Mesa-redonda “Siza. Inédito e Desconhecido” e “Mais que Arquitetura”, com os curadores das exposições
16h00: Cerimónia de Doação do Acervo do Arquiteto Bartolomeu Costa Cabral, com Mariana Couto
16h30: Cerimónia de Doação do Acervo dos Arquitetos Alexandre Alves Costa e Sergio Fernandez, com Jorge Figueira
17h00: Porto de Honra

 

Das 10h00 às 20h00, as exposições patentes na Casa-Atelier e Palacete da Fundação podem ser visitadas gratuitamente.

 

Ver Teaser de apresentação

 

Imprensa
Jornal Público: Álvaro Siza vai projectar novo edifício para a Fundação Marques da Silva
Jornal de Notícias: Álvaro Siza projeta no Porto maior arquivo nacional de arquitetura

 

 

 

 

 

"O Ensino Moderno da Arquitectura"
Sessão de lançamento do livro de Gonçalo Canto Moniz

Apresentação por  Alexandre Alves Costa e José António Bandeirinha

11 de novembro, 18h30, Casa-Atelier José Marques da Silva

 

Em "O Ensino Moderno da Arquitectura: A formação do Arquitecto nas Escolas de Belas-Artes em Portugal (1931-1969)", Gonçalo Canto Moniz acompanha o quotidiano das duas escolas então responsáveis pela formação dos arquitectos portugueses para traçar a lenta trajetória de construção de um paradigma de ensino moderno da Arquitetura em Portugal, repensando o papel do arquitecto num período central da arquitectura portuguesa, mas também refletindo sobre a escola de Arquitectura hoje, 40 anos depois da sua entrada no sistema universitário democrático.

No próximo dia 11 de novembro, às 18h30, na Casa-Atelier José Marques da Silva, caberá a Alexandre Alves Costa e José António Bandeirinha apresentar este livro, cujo primeiro lançamento aconteceu em agosto passado, no Brasil, na Faculdade de Arquitectura da Universidade Federal da Bahia.

A sessão conta com a presença do autor e dos representantes das coeditoras, a Presidente da Fundação Marques da Silva, Fátima Vieira, e José Ribeiro, pelas Edições Afrontamento. Esta publicação contou como apoio da Faculdade de Arqutectura da U. Porto.

 

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E contudo, elas movem-se...na Arquitetura
Mesa redonda com: Joana Pestana Lages, Jorge Figueira e Patrícia Santos Pedrosa
Moderada por: Marinela Freitas

11 de outubro, 18h30, Fundação Marques da Silva
(Palacete Lopes Martins, Pr. Marquês de Pombal, 30)

 



 

O ciclo multidisciplinar "E Contudo, Elas Movem-se! Mulheres nas Artes e nas Ciências", organizado por Ana Luís Amaral, Maria Clara Paulino e Marinela Freitas, tem como propósito homenagear o contributo de várias mulheres em diferentes áreas profissionais, bem como dar conta da sua história e do gesto de rebeldia que foi o de desafiarem e ultrapassa­rem os limites culturalmente associados ao seu sexo.
 

“E contudo, elas movem-se…na arquitetura”, uma das iniciativas programadas no âmbito deste ciclo, pretende dar visibilidade às mulheres arquitetas, destacando o seu pioneirismo na área e sublinhando os obstáculos que elas tiveram (e continuam a ter) de ultrapassar para serem (re)conhecidas na profissão.
Foi em 1890 que, pela primeira vez, se atribuiu o diploma de arquiteta a uma mulher nos Estados Unidos. Em Portugal, teríamos de esperar até aos anos 40 do século seguinte para que as duas primeiras mulheres se licenciassem em Arquitetura nas universidades portuguesas. Ainda que representem hoje quase metade dos inscritos na Ordem dos Arquitetos, as mulheres continuam a ter de lidar com preconceitos vários (desde a obra ao atelier), bem como com a falta de representatividade nos lugares de decisão. Dar voz ao trabalho das mulheres arquitetas é, pois, uma forma de ajudar a construir novas narrativas em que homens e mulheres, igualmente, possam contribuir para a história da área.


Patrícia Santos Pedrosa, Jorge Figueira e Joana Pestana Lage serão os oradores convidados desta sessão.  Caberá a Patrícia Santos Pedrosa falar da construção de novas narrativas que trabalhem e considerem as narrativas das mulheres arquitectas como um desafio conceptual e metodológico, como uma demanda fundamental para a investigação, para o ensino e para a própria profissão. O arquivo de Maria José Marques da Silva (1914-1994), a primeira mulher diplomada em arquitetura na Escola das Belas Artes do Porto (1943), a segunda mulher arquiteta em Portugal, será o ponto de partida para a intervenção de Jorge Figueira. Dos trabalhos académicos aos registos fotográficos do casamento com David Moreira da Silva, entre a "inventariação" e a "invenção", serão várias as interrogações que coloca: Do interior do arcaísmo português, mesmo que moderno, é possível re-projetar uma feminilidade para Maria José Marques da Silva? Um arquivo pode reconstruir uma personagem? Joana Pestana Lages abordará a dimensão associativa, apresentando a Associação Mulheres na Arquitetura. Fundada em 2017, a MA tem tornado visível o trabalho de mulheres arquitetas, refletindo e criticando o desenho da cidade e das suas políticas, com vista à criação de um ambiente construído mais igual e diverso. Refira-se, a propósito, que Maria José Marques da Silva foi a primeira mulher a assumir a liderança da Associação de Arquitetos do Norte.

A mesa redonda, moderada por Marinela Freitas, decorrerá na renovada sala de jantar do Palacete Lopes Martins (pr. Marquês de Pombal, nº 30), uma das duas casas que constituem a sede da Fundação Marques da Silva, um projeto nascido da visão do casal Maria José Marques da Silva e David Moreira da Silva para assim preservar o espaço de encontro das suas vidas: a arquitetura.

Dia 11 de Outubro, às 18h30, na Fundação Instituto Arquiteto José Marques da Silva (FIMS).  Entrada livre. A não perder!

 

Ver programa completo do ciclo
Ver Cartaz Mulheres na Arquitetura
Ver Álbum fotográfico

 

 

 

 

 

Blow-Up: entre a essência cinematográfica e a expressão arquitetónica
Conversa com Luís Urbano e Francisco Ferreira

Jornadas Europeias do Património 2019
27 de setembro 2019, 21h30, Palacete Lopes Martins

 

 

“Nos filmes de Michelangelo Antonioni, a arquitetura funciona não apenas como cenário ou pano de fundo, mas também como o seu equivalente psicológico e cultural. Os espaços arquitectónicos ajudam a moldar o tom e o ambiente desse mundo e dos seus personagens. Para Antonioni, há um sistema de valores inerente aos diferentes estilos arquitetónicos: o minimalismo simplificado da arquitetura moderna tem, na maior parte das vezes, uma conotação negativa nos filmes, enquanto que as elaboradas estilizações orgânicas do barroco são idealizadas como representantes da tradição perdida e da beleza.” 

Diane Borden, “Antonioni and Architecture”, Mise-en-scène 2 (1980): 25.

 

Blow-Up, filme mítico de Antonioni, rodado em 1966, será o ponto de partida para uma conversa entre Luís Urbano e Francisco Ferreira. Dois arquitetos, dois professores que têm vindo a dedicar parte da sua atenção aos cruzamentos entre cinema e arquitetura, para uma troca de impressões, que se pretende alargada a todos os presentes, sobre as interseções entre estas duas formas de expressão e, em particular, sobre o modo como estão presentes em Antonioni.

Esta iniciativa, que dá a conhecer a renovada Sala de Jantar do Palacete Lopes Martins, assinala a participação da Fundação Marques da Silva nas Jornadas Europeias do Património, cujo tema para a edição deste ano é Artes Património Lazer.

 

 

Francisco Ferreira (1968). Arquitecto, professor na Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, onde ensina, entre outros assuntos, a disciplina Cidades e Cinema. É investigador do Lab2PT da Universidade do Minho e editor da revista JACK. Realizou as curtas-metragens sobre arquitectura Panorama (2013) e Anywhere (2014).

Luis Urbano (1972). Arquitecto, professor na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto e investigador no CEAU/FAUP. Coordenou o projecto de Investigação Ruptura Silenciosa. Intersecções entre arquitectura e cinema, Portugal 1960-1974. Publicou os livros Revoluções (2013), Histórias Simples (2013), Circa 1963 (2018) e edita a revista JACK. Realizou as curtas-metragens sobre arquitectura Sizígia (2012), A Casa do Lado (2012), Como se desenha uma casa (2014) e Morada (2019).

 

 

 

 

 (EU)ROPA - Rise of Portuguese Architecture
Apresentação do projeto na  Casa-Atelier José Marques da Silva
16 de julho, 18h30

A  Fundação Marques da Silva vai acolher a apresentação pública do Projeto  (EU)ROPA - Rise of Portuguese Architecture. A sessão, a decorrer no próximo dia 16, na Casa-Atelier José Marques da Silva, com início às 18h30, conta com a participação de Jorge Figueira (Investigador Responsável), Bruno Gil (Co-Investigador Responsável) e de Ana Vaz Milheiro, Carlos Machado e Moura, Carolina Coelho, Eliana Sousa Santos, Gonçalo Canto Moniz, José António Bandeirinha, Luís Miguel Correia, Nuno Grande, Patrícia Pedrosa e Rui Lobo.
 

Sediado no Centro de Estudos Sociais, Universidade de Coimbra, o projeto de investigação (EU)ROPA - Rise of Portuguese Architecture: Fundamentals, Platform, Progression, que integra a Fundação Marques da Silva na qualidade de entidade parceira, tem como objetivo identificar, sistematizar, caracterizar e expor um dos mais celebrados fenómenos da cultura contemporânea – a arquitetura portuguesa – e confrontar a sua história, ideias e métodos, com um mundo em transformação. Embora recorrente no debate arquitetónico, a arquitetura portuguesa permanece, no entanto, virtualmente desconhecida ou mal compreendida. Este projeto visa apresentar e debater o fenómeno amplamente, abrindo-o a uma audiência global. Reunindo um grupo de investigadores com pesquisa significativa nesta área, o projeto tira partido das suas experiências no sentido da criação de uma leitura inovadora da arquitetura portuguesa, lançando uma nova dimensão crítica e pertinência global.

A trajetória e a “ascensão” da arquitetura portuguesa estão a ser analisadas em 3 áreas: Fundamentos, Plataforma e Progressão. Fixaremos os “fundamentos” concentrando-nos no período da “ascensão”, 1966-2016. Como contraponto crítico, “Progressão” confrontará a arquitetura portuguesa com os temas centrais da Europa, atualmente: democracia vs burocracia, globalização vs nacionalismo, pós-colonialismo vs colonialismo; e com as alterações na profissão do arquiteto e no papel da arquitetura na sociedade. É uma investigação que irá testar a resiliência e contribuição da arquitetura portuguesa no atual panorama político, económico e cultural.

(EU)ROPA - Rise of Portuguese Architecture é um projeto financiado por FEDER - Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional através do COMPETE 2020 - Programa Operacional Competitividade e Internacionalização (POCI) e por fundos portugueses através da FCT - Fundação para a Ciência e a Tecnologia. POCI-01-0145-FEDER- 030492.

Ver Cartaz

Ver álbum fotográfico

Media: RTP: Projeto de Investigaçao (EU)ROPA analisa afirmação da Arquitetura Portuguesa; Público: Sérgio Costa Andrade, "Um retrato cubista da Arquitetura Portuguesa"; TVU. Fundação Marques da Silva apresenta projeto (EU)ROPA - Rise of Portuguese Architecture

 

Jorge Figueira
Arquiteto pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (1992) e doutorado pela Universidade de Coimbra (2009). É professor associado e foi diretor do Departamento de Arquitetura da FCTUC, entre 2010 e 2017. Investigador e vice-presidente do conselho científico do Centro de Estudos Sociais, UC. Professor convidado do Programa de Doutoramento em Arquitetura da FAUP. Foi pesquisador visitante da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (2018) e professor convidado da Escola da Cidade, São Paulo (2018, 2016, 2012). Autor de A periferia perfeita. Pós-modernidade na arquitectura portuguesa. Anos 1960-1980 (Caleidoscópio, 2014). Curador de Álvaro Siza. Modern Redux, Instituto Tomie Ohtake, São Paulo (2008); Oscilações. Eduardo Souto de Moura, Camões-Centro Cultural Português em Maputo e Beira, Moçambique (2016); Físicas do Património Português. Arquitetura e Memória, Museu de Arte Popular, Lisboa (2018/2019). Investigador Responsável do projeto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia (EU)ROPA – Rise of Portuguese Architecture.
 
Bruno Gil
Arquiteto e Investigador em Pós-Doutoramento no Centro de Estudos Sociais e Professor Auxiliar convidado no Departamento de Arquitetura da Universidade de Coimbra, onde é docente nas áreas de Teoria e História. Com uma abordagem cultural ao ensino e à investigação em arquitetura, ao visar simultaneamente as especificidades dos seus lugares e as redes de transferência de conhecimento, escreveu artigos para publicações como arq: Architectural Research Quarterly, Docomomo Journal, Writingplace Journal, e Joelho. Em 2017, concluiu a sua tese de doutoramento intitulada Culturas de Investigação em Arquitectura: Linhas de pensamento nos centros de investigação, 1945-1974. Co-Investigador Responsável do projeto de investigação financiado pela Fundação para a Ciência e Tecnologia
(EU)ROPA – Rise of Portuguese Architecture.
 

 

 

 

 

 

"Poética Urbana: A cidade da palavra literária"
Lançamento do livro de Marta Llorente
Apresentação de António Guerreiro e participação de Fátima Vieira
4 de junho, 18h30, Salão Nobre do Palácio do Bolhão

 

 

A imagem da cidade, entendida como ideia universal ou como um lugar concreto do mundo, a partir da literatura urbana, isto é, do conjunto de textos que possuem uma intenção estética relativa ao contexto urbano, é o ponto de partida para a autora deste livro. Marta Llorente, a conferencista da edição 2016 das Conferências Arquiteto Marques da Silva, propõe-se fazer em Poética urbana. A cidade da palavra literária uma aproximação às relações entre literatura e espaço habitado centrada na tradição literária em língua castelhana, mas sem deixar de estabelecer as suas relações com a literatura europeia, com outras literaturas e cidades que formam os espaços onde tem vindo a desenrolar-se a nossa vida e a nossa cultura.
 

A sessão de lançamento, com apresentação a cargo de António Guerreiro e a participação de Fátima Vieira, Presidente da Fundação Marques da Silva, vai decorrer no próximo dia 4 de junho, no Salão Nobre do Palácio do Bolhão.

 

Este será o sexto livro da coleção "Conferências Arquiteto Marques da Silva". Marta Llorente vem assim juntar-se à lista de autores publicados no âmbito desta linha editorial:  João Leal, João Vieira, Alexandre Alves Costa, Luís Soares Carneiro e José António Bandeirinha.

 

Nota biográfica:
Marta Llorente Díaz, natural de Girona (1957), é arquiteta (1982), doutorada pela Universidade Politécnica da Catalunha (1992). Estudou Belas Artes, especialidade de Pintura, pela Faculdade de Belas Artes de Barcelona (1986), e Música, piano e harmonia, no Conservatório do Liceo (1977). É Professora titular do Departamento de Composición Arquitetónica da Escuela Técnica Superior de Arquitectura de Barcelona (UCP), onde, entre várias ações docentes e de investigação, coordena o grupo de investigação “Arquitectura, ciutat i cultura. Una perspectiva antropológica de l´espai construit i habitat”. Como investigadora, conferencista ou curadora de exposições, tem colaborado com vários instituições culturais e universidades, espanholas e internacionais. Escreve regularmente em periódicos e revistas especializadas sobre teoria e crítica arquitetónica, e sobre a relação entre as artes. É autora e coautora, com Eugenio Trías e Pedro Azara, de bibliografia de referência no âmbito da arte, da antropologia e da arquitetura, entre outros títulos destacam-se: El saber de la arquitectura y de las artes, Barcelona, UPC, 2000; Topología del espacio urbano. Palabras, imágenes y experiencias que definen la ciudad, Madrid, 2014; La ciudad: huellas en el espacio habitado, Barcelona, Acantilado, 2015; Espacios frágiles en la ciudad contemporánea, Madrid: Abada, 2019.

 

 

 

 

 

 

 

Lançamento da edição reformulada do livro Estação S. Bento
Textos de António Cardoso, Domingos Tavares e Cláudia Emanuel
Apresentação a cargo de Raquel Henriques da Silva
20 de maio, 18h00, Sala da Torre do Relógio - The Passenger Hostel (Estação de S. Bento)


 

"Marques da Silva, pela própria lógica do prestígio acumulado, ante a falência de arquitectos e o domínio quase exclusivo de engenheiros, na ordem do dia, era a resposta culta, mais exigente, a um tempo portuense e nortenho."
(António Cardoso, in "Gare Central do Porto. Estação S. Bento")

"Os eventos da arquitetura são os eventos da cidade e da sua gente. Por isso não são pacíficos. Suados na luta das ideias, são confrontados dia a dia com a rudeza franca dos choques e discordâncias, até conquistarem a honra da sua justeza ou verdade quando a tal têm direito."
(Domingos Tavares, in "Projeto para o longo curso")

"Pretendia-se com as distintas temáticas escolhidas, não apenas decorar um espaço emblemático, mas sim captar a atenção dos passageiros. A decoração ambicionava-se que fosse bela e uma original obra de arte, única no seu género e digna de atrair a atenção dos viajantes (...)."
(Cláudia Emanuel, "Jorge Colaço, o pintor de S. Bento")

 

No próximo dia 20, com apresentação da historiadora Raquel Henriques da Silva e na presença dos autores - António Cardoso, Domingos Tavares e Cláudia Emanuel - vai ser lançada a segunda edição, reformulada, do livro Estação S. Bento. A sessão decorrerá na Sala da Torre do Relógio, do The Passenger Hostel, no último piso da ala norte do edifício da Estação.
 

Dedicada à génese da Estação de S. Bento, a monografia da autoria de António Cardoso, publicada em 2007 e atualmente esgotada, tornou-se, pela narrativa, qualidade das ilustrações, documentação e grafismo, um livro de referência. A sua reformulação, refletida nesta segunda edição, que continua a assegurar a valorização da componente gráfica, contempla a integração de novos textos de mais dois autores: Domingos Tavares, para uma análise do(s) projeto(s), e de Cláudia Emanuel, sobre os 20 mil azulejos desenhados por Jorge Colaço para revestir o vestíbulo da Estação. 

Trata-se de um projeto editorial realizado conjuntamente pela Fundação Marques da Silva e pelas Edições Afrontamento, que surge no contexto da celebração dos 150 anos do nascimento de Jorge Colaço, marcando assim o encerramento de um programa variado de ações, gizadas por um conjunto alargado de instituições e personalidades: Fundação Marques da Silva, Infraestruturas de Portugal, Comboios de Portugal, Câmara Municipal de Loures, Museu de Cerâmica de Sacavém/CMLoures, DGPC-Museu Nacional do Azulejo, investigadora Cláudia Emanuel e família de Jorge Colaço.
 

O livro Estação S. Bento veio a representar o primeiro volume de uma linha de publicações dedicada à divulgação de estudos sobre as obras mais emblemáticas do arquiteto José Marques da Silva. Seguiram-se desde então A Estranheza da Estípite. Marques da Silva e o(s) Teatro(s) de S. João, da autoria de Luís Soares Carneiro, Em granito. A Arquitectura de Marques da Silva em Guimarães, de André Tavares, e O Monumento da Boavista, de Lúcia Almeida Matos.

 

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Ventura Terra: Centenário da morte | Conversa e Documentário
30 de abril, Casa-Atelier e Auditório Casa Comum (Reitoria U. Porto)


 

 

Quando José Marques da Silva chega a Paris, em 1889, já Miguel Ventura Terra se encontrava nesta cidade, como bolseiro de Arquitetura. Chegam a cruzar-se no recém-fundado Atelier de Victor Laloux. Ambos regressam ao seu país de origem, mas enquanto Marques da Silva se fixa no Porto, caberá a Ventura Terra a opção pela cidade de Lisboa como espaço privilegiado da sua prática profissional. A distância geográfica não ditou, porém, o desvanecimento de evidentes cumplicidades, pessoais e profissionais, testemunhadas até ao falecimento precoce de Ventura Terra, a 30 de abril de 1919.
 

Passados cem anos, a Associação Ventura Terra promove, com o apoio da Fundação Marques da Silva, da Reitoria da Universidade do Porto e da Câmara Municipal de Lisboa, um programa que visa recordar este Arquiteto, mas também proporcionar um novo olhar sobre os momentos de diálogo com Marques da Silva e a cidade do Porto.
 

No próximo dia 30 de abril, pelas 18h00, na Casa-Atelier José Marques da Silva, Alda Sarria Terra apresentará a figura de Ventura Terra, numa comunicação que tem como tema "Ventura Terra e Seixas" seguindo-se a conferência do investigador José Tenreiro, “Ventura Terra e o Porto”. À noite, às 21h00, no Auditório Casa Comum (Reitoria da U.Porto) decorrerá a sessão que inclui a projeção do documentário “Ventura Terra - Projectar a modernidade”, do realizador Fernando Carrilho, e a intervenção da historiadora Ana Marques.

A entrada é livre.
 

Miguel Ventura Terra nasceu em Seixas, a 14 de julho de 1866 e veio a falecer em Lisboa, a 30 de abril de 1919, com 53 anos de idade. Formou-se na Academia Portuense de Belas-Artes e, tal como José Marques da Silva, obteve o Diploma de Arquiteto do Governo Francês tendo passado pelo Atelier de Jules André e de Victor Laloux. Do exercício da sua prática profissional resulta a atribuição de múltiplos Prémios Valmor: 1903, 1906, 1909 e 1911. Em Lisboa, deixa a sua assinatura em edifícios como a Maternidade Alfredo da Costa, os Liceus Pedro Nunes, Camões ou Maria Amália Vaz de Carvalho, a sinagoga de Lisboa e vários Palacetes (como o Palacete Mendonça, vendido recentemente à Fundação Aga Khan) e casas unifamiliares na Rua Alexandre Herculano, incluindo a sua própria casa. É de sua autoria o projeto de reconstrução da Câmara dos Deputados, destruída por um incêndio em 1895, e a requalificação do então Palácio das Cortes, hoje Palácio de S. Bento. A norte, bastaria citar o Santuário de Santa Luzia, em Viana do Castelo ou o Hospital de Esposende.
Envolveu-se ativamente na luta pela defesa dos interesses dos arquitetos e pela afirmação do estatuto do Arquiteto. Foi também um ativista político empenhado na construção de uma ordem social mais justa tendo integrado a primeira vereação republicana da Câmara Municipal de Lisboa.
Raquel Henriques da Silva, no catálogo da Exposição sobre a sua obra, promovida pela Assembleia da República, em 2009, sublinha que "como arquiteto e como governante municipal, foi quase sempre com o futuro que se relacionou". Deixou ainda, no seu testamento, manifesta vontade de criar um fundo de pensões para apoiar os que se dedicam ao estudo das Belas Artes nas Escolas de Lisboa e Porto, a quem doouos bens remanescentes da sua herança.

 

 

 

 


Oficina Didática The Thinking Hand “A Casa do Espaço” de FLanhas
27 de novembro, 10h00, Casa-Atelier José Marques da Silva


“A Casa do Espaço. Na casa do espaço vê-se o céu. No estudo feito, a viagem que se propunha aos visitantes iniciava-se na Terra. Descendo entre pedreiras cortadas, fazia-se o reconhecimento da crosta terrestre. Em qualquer ponto da casa se mostrava o que constitui o planeta e outras informações de interesse, como as que se referem à temperatura, localização e vulcões, tectónica, deslizamento de placas, etc. Daí, seguidamente, em ambiente totalmente de trevas, a visão, em escala, da lua, dos planetas e do sol; numa continuação, as estrelas e outras formas de astros considerados isoladamente e nos seus conjuntos. Terminava a grande Casa do Espaço com um enorme vazio onde se perguntaria o que isso era. Assinale-se que o percurso, sempre em grandes câmaras subterrâneas, necessitaria de um elemento-guia, tipo corrimão, que orientasse o circuito.” (Fernando Lanhas, 1958-62)


Depois de Diálogos com Fernando Lanhas, encontro realizado a 18 de maio, na Casa-Atelier José Marques da Silva, Luís Viegas e Rui Américo Cardoso, em parceria com a Professora/Educadora Assucena Maria Miranda, do Centro Escolar de Folgosa (Agrupamento do Levante da Maia), pela Educação, no eixo investigaçao-ensino em linha "Diálogos entre a Prática e a Didática em Arquitetura: produção Ensino e Investigação" (DiPDArq/MDT/CEAU-FAUP), comissários do programa de celebração da doação do acervo de arquitetura de Fernando Lanhas à Fundação Marques da Silva, propõem uma segunda ação, agora direcionada para crianças do Pré-Escolar.


Cruzando o fascínio e a magia da Descoberta presentes no Universo de Fernando Lanhas com as experiências didáticas desenvolvidas no âmbito da Oficina Didática The Thinking Hand (DiPDArq/MDT/CEAU-FAUP), 24 crianças do Centro Escolar de Folgosa (ALMaia) vão viver uma experiência de “encontro e diálogo” na Casa-Atelier José Marques da Silva, “sentir a terra e imaginar o céu, em sonho e na vida, para a linha fazer a letra e o número e voltar a ser linha”, a partir de "A Casa do Espaço", texto/ensaio de Fernando Lanhas. Manuel Marques, físico, Elsa Le, artista plástica, José António Gomes, escritor, e as estudantes de arquitetura Ana Gabriela Gomes, Rute Castro e Inês Giro, vão "imaginar" em conjunto  com as crianças os múltiplos sentidos e estímulos potenciadores dos modelos tridimensionais a realizar na 3ª Oficina Didática, em fev/mar, na Faculdade de Arquitectura da UPorto.


A deslocação das crianças orientadas pela Professora/Educadora Assucena Maria Miranda, realizada com o apoio do Pelouro da Educação e Cultura da Câmara Municipal da Maia, é representativa da rede: Junta de Freguesia de Folgosa, Federação das Associação de Pais do Concelho da Maia – FapMaia, Pais de Folgosa em Rede e Lar de Dia de Vilar de Luz.
 

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Conversa(s) com estudantes sobre Giorgio Grassi
#1 | 13 de novembro, 21h30, Biblioteca FAUP
#2 | 15 de novembro, 18h30, Auditório Fernando Távora da FAUP
 

 

Escritos Escolhidos, o livro de Giorgio Grassi recentemente publicado pela Fundação Marques da Silva e as Edições Afrontamento, com tradução e nota introdutória de José Miguel Rodrigues, congrega a mais completa antologia de textos do autor, abrangendo um extenso arco temporal que se estende de 1965 até 2015.
 

Um livro que reúne igualmente um conjunto invulgar de ilustrações para, seguindo palavras do próprio Giorgio Grassi, procurar suscitar elementos de convergência e de partilha para lá do campo usual da acção, para dar a ver também aquelas simpatias e pressupostas afinidades que, inevitavelmente, deram forma aos [seus] projectos (...).
 

Milão e Berlim evidenciam-se como cidades protagonistas e lugares de inquietação disciplinar, assim como relação entre cidade e a sua arquitetura, num olhar transversal aos tempos do mundo, atravessam um discurso crítico, mas sempre comprometido com a contemporaneidade e a experiência da arquitetura.


Nesta edição, integra-se a colectânea já publicada em italiano, alemão e espanhol (em volumes separados ou num único livro na versão italiana) e, para além de novas ilustrações, uma quarta parte que conta com textos publicados isoladamente ou lidos em ocasiões públicas, neste sentido, inéditos enquanto textos escolhidos pelo autor.

 

É a pretexto desta publicação, que Giorgio Grassi, depois da presença no lançamento de Leon Battista Alberti e a arquitectura romana, vai regressar ao Porto e à Faculdade de Arquitetura da UP para, no que resulta de uma parceria entre a Fundação Marques da Silva e  Matéria. conferências brancas, participar numa sessão que elege os estudantes como seus principais interlocutores. A  ter lugar no dia 15 de Novembro, no auditório Fernando Távora às 18h30, "conversa com estudantes #2" contará também com José Miguel Rodrigues - autor, coordenador e tradutor do projecto de tradução integral da obra escrita de Giorgio Grassi para português (Giorgio Grassi, opera omnia sic) - e três arquitectos, por razões diferentes, interessados na obra de Giorgio Grassi: Eduardo Souto de Moura, Carlos Machado e Marco Ginoulhiac. Mas todos os presentes neste lançamento, que decorre com o livro já em circulação, estão convidados a interpelar o autor. É neste sentido que esta conversa com estudantes pressupõe que neste momento todos os que assim pretendam se possam considerar estudantes da matéria nesta ocasião em debate. O evento decorrerá nas línguas portuguesa e italiana e contará com a possibilidade de tradução simultânea das questões que vierem a ser colocadas pelos presentes pelo professor Marco Ginoulhiac.
 

Esta conversa será precedida, a 13 de novembro, por uma conversa informal sobre Giorgio Grassi, denominada "conversa com os estudantes #1", à volta da mesa central da biblioteca da FAUP. Moderada por Joana Couceiro, conta com a presença dos organizadores de Matéria.conferências brancas, Joé Miguel Rodrigues (tradutor do livro), Helder Casal Ribeiro e Pedro Borges de Araújo.
 

As duas sessões têm entrada livre, sujeitas à lotação do espaço.

 

A Conversa com estudantes #2, é uma iniciativa da Fundação Marques da Silva, que conta com o apoio da FAUP, do ciclo Matéria. conferências brancas, da Associação de Estudantes da FAUP (AEFAUP) e da empresa JOFEBAR que patrocina a iniciativa.

A Conversa com os estudantes #1 é uma iniciativa da Matéria. conferências brancas, que conta com o apoio da FAUP, da Fundação Marques da Silva, da Associação de Estudantes da FAUP (AEFAUP) e da empresa JOFEBAR que patrocina a iniciativa.

 

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Sobre Escritos Escolhidos, 1965-2015

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Bridging Crossroads on Architectural Exhibitions
Juhani Pallasma, Petra Čeferin, Paula Menino Homem e Pedro Borges de Araújo
Seminários Autofocus 2018


Casa-Atelier José Marques da Silva, 9 de outubro, 16h00

 

“Every subject spins out, like the spider´s threads, its relations to certain qualities of things and weaves them into a solid web, which carries its existence.”

Como a aranha com a sua teia, cada individuo tece relações entre si mesmo e determinadas propriedades dos objectos; os numerosos fios entretecem-se e finalmente formam a base da própria existência do indivíduo.

Jakob Johann von Uexküll 1864-1944, in A Foray into the Worlds of Animals and Humans: with A Theory of Meaning

 

Entre 8 e 10 de outubro vai realizar-se a edição 2018 dos Seminários Autofocus, uma iniciativa do Instituto de Filosofia da Universidade do Porto que tem como objetivo promover a interdisplinaridade nas áreas de investigação I&D da comunidade académica em Arquitetura, Filosofia e as Neurociências e que conta com um conjunto alargado de entidades parcerias, entre as quais a Fundação Marques da Silva.
 

O programa deste ano vai reunir, a 9 de outubro, Juahni Pallasmaa, da  Aalto University, e Petra Čeferin, da ULFA (Faculdade de Arquitetura da Universidade de Ljubljana), na Casa-Atelier José Marques da Silva, para um debate sobre o tema Bridging Crossroads on Architectural Exhibitions. A presença da autora de Constructing a Legend: The International Exhibitions of Finnish Achitecture 1957-1967 e de um dos mais reconhecidos arquitetos finlandeses da atualidade, responsável por 30 das exposições realizadas pelo MFA (Museu da Arquitetura Finlandesa), numa sessão que também vai integrar a participação de Paula Menino Homem e Pedro Borges de Araújo, da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, irá seguramente proporcionar uma reflexão crítica e pertinente sobre as interesecções entre Arquitetura e Museologia, sobre os múltiplos sentidos e significados que as exposições de arquitetura podem representar no mundo de hoje.

 

A sessão decorre em língua inglesa, inicia-se às 16h00 e é de entrada livre, mas para garantir lugar, agradecemos que efetue a sua inscrição.

 

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Cinco dedos de uma mão: 
conversa a partir do projeto de Raúl Hestnes Ferreira para a Escola de Benfica

Com Alexandra Saraiva, Anselmo Canha, Manuel Esperança e Nuno Markl
Jornadas Europeias do Património 2018

Casa-Atelier José Marques da Silva, 28 de setembro, 18h30
 


Raúl Hestnes Ferreira na Escola de Benfica / Secundária José Gomes Ferreira. Foto de Inês Soares, 2009.

 

"Na sua multiplicidade de aspectos, com volumes regidos por uma geometria rigorosa, o edifício "faz" o sítio, oferecendo-se à cidade..." (Raúl Hestnes Ferreira, Projectos 1959-2002, p.103)
 

A Escola Secundária José Gomes Ferreira começou a ser projetada por Raúl Hestnes Ferreira em 1976. Da forma como se implanta no território se alimenta a ideia que o conjunto nasceu a partir da mão do arquiteto colocada sobre uma folha de papel. Passados mais de 40 anos, acresce à memória do projeto e da sua construção, o contributo para a efetiva requalificação urbana do lugar e as muitas vidas que nela e com ela se cruzaram.
 

Cinco dedos de uma mão, uma conversa que toma como ponto de partida este projeto de Raúl Hestnes Ferreira para Benfica, sinaliza a participação da Fundação Marques da Silva no programa das Jornadas Europeias do Património, que este ano tem como tema aglutinador partilhar memórias.
 

Refira-se que a Fundação Marques da Silva recebeu recentemente a doação do acervo deste arquiteto, pelo que a sessão começará por evocar este gesto e o seu significado, passando depois para uma conversa que vai reunir um grupo de convidados com percursos muito distintos: Alexandra Saraiva, arquiteta, professora e investigadora da obra de Raúl Hestnes Ferreira; Anselmo Canha, designer, músico, investigador e professor; Manuel Esperança, professor e Diretor deste equipamento escolar, que acompanhou o projeto e a consolidação do projeto pedagógico que nela tem lugar; Nuno Markl, humorista, escritor, radialista, antigo aluno da Escola de Benfica, cujas memórias dessa vivência se transformaram também em matéria criativa.
 

O desafio é falar do projeto, da escola que, com as suas virtudes e vicissitudes, agora tem o nome do pai do arquiteto que a criou, da sua relevância no seu percurso e obra, mas também da importância para o lugar onde está implantada e as memórias que foi deixando e continua a suscitar em quem a frequentou e nela circula. Uma conversa que não se esgotará no objeto e que se tornará pretexto para uma reflexão sobre a arquitetura enquanto espaço vivido, individual e coletivamente, enquanto contributo para construção da cidade.


Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

 
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CIDADE INVENTADA-CIDADE CONTINUADA
conservar . observar . projetar

Encontro Debate

21 de junho, 9h30-17h30
Salão nobre do Palácio do Bolhão
 

 

“a arquitectura será útil quando arroje sobre o património outras luzes e outras sombras. Quando abra o jogo de outra representação que vincule de outra forma todas as dimensões da temporalidade da memória – passado, presente e futuro –, quando permita celebrar uma nova representação do Anjo da História”
(I. Solà-Morales).

 

No atual contexto de revitalização do património arquitetónico urbano do Porto, com um conjunto significativo de edifícios projetados por arquitetos representados no Centro Documental da Fundação Marques da Silva a serem intervencionados, Cidade Inventada-Cidade Continuada é um encontro/debate que tem por objetivo problematizar e refletir, em função de projetos concretos, sobre a cidade que existe e o novo senso que a contemporaneidade tem para propor. Um encontro em que o material histórico se torna objeto de leitura. Um encontro que exprime a vontade de a Fundação Marques da Silva alargar a sua ação de apoio à investigação de arquitetura, promovendo a cultura da cidade e do património edificado, a produção e divulgação do saber disciplinar da arquitetura.
 

Ao longo de um dia, serão expostos 8 projetos distribuídos por 2 sessões. Durante a manhã, Escritórios e Equipamentos: Edifício nº 156 da Avenida dos Aliados, a Nacional, o Liceu Alexandre Herculano e o Mercado do Bolhão. Durante a tarde, entre o lote estreito e o quarteirão, Residência e Serviços, com as Moradias de D. João IV, moradias nas ruas Duque de Saldanha e Padre Fernão Cardim, e a unidade Urbana Bonjardim-Formosa-Sá da Bandeira e o edifício Palácio do Comércio.
 

Quatro moderadores terão por função comentar e moderar uma reflexão sobre os projetos expostos: Domingos Tavares, João Paulo Providência, Manuel Mendes e Nuno Brandão Costa.
 

Haverá ainda lugar para uma apresentação do projeto de requalificação do local de acolhimento, o Palácio do Bolhão, pelo autor, José Gigante.
 

O acesso é livre, limitado à lotação do espaço.

 

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Organização: Fundação Marques da Silva
Coordenação: Manuel Mendes
Apoio: Teatro do Bolhão
 


 

 

 

 

 

Diálogos com Fernando Lanhas
Com Luís Soares Carneiro, Manuel Marques e Lúcia Almeida Matos
Moderação de Luís Viegas e Rui Américo Cardoso
18 de maio - Dia Internacional dos Museus
18h, Casa-Atelier José Marques da Silva
 



Há uma maneira de ver as coisas e de as querer investigar, querer saber como elas são. Sempre de uma maneira natural, calma, exata, rigorosa e elementar, sem campo para superfluidades. Eu não perco tempo. […] Eu procuro continuamente alguma coisa. Eu procuro uma essência. Procuro o conhecimento. Eu quero entender. (Fernando Lanhas, os 7 rostos, documentário de António de Macedo, 1888)

 

Fernando Lanhas é uma figura poliédrica: foi arquiteto, pintor, arqueólogo, astrónomo, interessou-se pela museologia ou pela botânica, procurou incessantemente entender o mundo e as forças que regem o Universo, através de uma inquietação permanente e de um sentido de abstração potenciadores do conhecimento e da ação sobre o real e o concreto.

Diálogos com Fernando Lanhas, a iniciativa que assinala a participação da Fundação Marques da Silva no Dia Internacional dos Museus, constitui um primeiro momento de reflexão e debate sobre este arquiteto promovido pela instituição, proposto e moderado pelos Professores Arquitetos Luís Viegas e Rui Américo Cardoso, investigadores do Centro de Estudos de Arquitetura e Urbanismo da FAUP, e comissários do programa que está a ser gizado para sinalização da doação do acervo de Fernando Lanhas à Fundação Marques da Silva.

O encontro convoca a Arquitetura, a Ciência e a Arte como vias dialógicas, reunindo assim um arquiteto, Luís Soares Carneiro, um físico, Manuel Marques, e uma historiadora de Arte, Lúcia Almeida Matos. A eles será dada a palavra para nos ajudarem a pensar Fernando Lanhas, hoje.

A abrir a sessão estará a Presidente do Conselho Diretivo da Fundação Marques da Silva, Fátima Marinho.

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

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José Forjaz • Pensar Arquitectura
Lançamento de livro
Apresentação a cargo de Francisco Keil do Amaral e Elisiário Miranda
11 de maio, 18h00, Casa-Atelier José Marques da Silva
 


 
 

"A experiência, ou a inexperiência política que caracterizou os primeiros dez anos do meu retorno a Moçambique, no final de 1974, foi uma aprendizagem de valor incalculável, quer em termos profissionais quer em termos da importância das dimensões ideológicas e políticas da profissão.

O âmbito das responsabilidades assumidas forçaram uma abertura a um irrecusável interesse pelas escalas mais vastas da intervenção do arquitecto, que me obrigou a uma prática que vai do design gráfico, de móveis, do objecto e do edifício à organização do espaço regional, incluindo o desenho e planeamento urbano e a que se soma o paisagismo."

José Forjaz • Pensar Arquitectura é uma recolha antológica de textos que, entre reflexões, declarações, contribuições, pensamentos ou elegias, traduzem a evolução do pensamento de José Forjaz, das suas perspetivas e perceções. Formas de expressão que o autor, na sua condição de arquiteto, foi amadurecendo ao longo dos anos, produzidas na particularidade do seu regresso a Moçambique, em contexto pós-colonial, sobre um tema vasto e integrador de uma vida: a Arquitetura. Um livro que pretende ser “uma contribuição a um pensar comum.”

A publicação é uma realização conjunta da Caleidoscópio, em Portugal, e da Kapikua, em Moçambique. Depois do lançamento em Maputo, segue-se, na Casa-Atelier José Marques da Silva, o lançamento em Portugal, na presença do autor e com apresentação dos arquitetos Francisco Keil do Amaral e Elisiário Miranda. A abrir a sessão estará a Presidente do Conselho Diretivo da Fundação Marques da Silva, Fátima Marinho. Em representação da editora Caleidoscópio estará também presente Jorge Ferreira.

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.
 

Sobre o autor:
Notas biográficas
Entrevista ao Diário de Notícias, em 20 de junho de 2017
Exposições recentes: Projetos no papel - Unbuilt works, Camões - Centro Cultural Português, Maputo, 2017

 

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Reclaiming the use of Fernando Távora´s Municipal Market of Santa Maria da Feira
20 e 21 de abril de 2018
Casa-Atelier José Marques da Silva, Mercado de Santa Maria da Feira

 




"Os edifícios e os espaços têm de estar bem implantados, estar bem dispostos no lugar; essa qualidade de boa implantação confere-lhes um certo ar de eternidade.” (Fernando Távora)
 

"O partido formal baseia-se no conjunto de coberturas, desenhadas como asas protectoras pairando sobre o terreno que é ordenado em plataformas: a cobertura de "borboleta" e adaptada a uma estrutura modulada em pequenos pavilhões e a agregação dos elementos é feita em volta de uma fonte. O aproveitamento da morfologia do terreno, a inserção no contexto, definindo a frente de carácter urbano elevada sob plataforma em terraço fronteiro à rua abrigando correnteza de lojas, reflectem a ideia de criar um "lugar" em diálogo com o sítio e o castelo: "lá em cima e sempre presente". Se a construção parece remeter para os padrões do movimento moderno, a concepção global, organizada significativamente em torno de uma fonte que dá sentido ao páteo, representa uma evidente libertação dos princípios ortodoxos dos CIAM (Congressos Internacionais de Arquitectura Moderna), propondo a noção de espaço aberto de acolhimento."
(Ana Tostões, Arquitectura Moderna Portuguesa, IPPAR, 2001)

 

O mercado da Feira é a obra “mais tensa e por isso com  mais significado da nossa arquitectura moderna em transição para o racionalismo crítico. Tensão que vem da dialéctica entre integração e ruptura, entre espaço interno (que é exterior e semiexterior) e sítio; entre percurso e pausa; entre tecnologia nova e construção comum; estando sempre estes termos – e outros – assumidos como opostos mas resolvidos em formas simples. Obra que transcende o panorama português para se classificar entre as obras primas da arquitectura europeia dos anos 50” (Nuno Portas, in “Prefácio à edição de 1982” do livro de Fernando Távora, Da Organização do Espaço)

 

Reclaiming the use of Fernando Távora´s Municipal Market of Santa Maria da Feira é o nome da publicação que, tomando o Mercado Municipal de Santa Maria da Feira, projeto da autoria de Fernando Távora, como caso de estudo, dá a conhecer o resultado do trabalho de investigação desenvolvido por um conjunto de alunos do 5º ano do Mestrado Integrado da Escola de Arquitetura da Universidade do Minho, sob orientação do Professor Vincenzo Riso.
 

O trabalho, enquadrado por uma linha programática que tem por objetivo suscitar uma reflexão sobre o património arquitetónico do século XX e as questões levantadas na sua preservação na contemporaneidade, reuniu ainda a colaboração de um conjunto de arquitetos e professores - José Bernardo Távora, Carlos Machado, Isabel Valente e José Luís Pita - que deixam igualmente o seu testemunho nesta publicação, onde acresce também a perspetiva de Álvaro Siza sobre a obra de Fernando Távora.
 

A pertinência das questões levantadas e a oportunidade de repensar esta obra, projetada em 1953, classificada como monumento de interesse público, passados praticamente 60 anos sobre a sua construção, congregou a vontade conjunta da Fundação Marques da Silva, a Escola de Arquitetura da Universidade do Minho e a Câmara Municipal de Santa Maria da Feira no desenho de um programa que passa pela sessão de lançamento do livro, a 20 de abril, na Casa-Atelier José Marques da Silva, uma visita guiada ao Mercado, na manhã do dia seguinte, e uma terceira sessão, ainda a calendarizar, em Guimarães, na Escola de Arquitetura, para um fórum de debate sobre o valor pedagógico da obra de arquitetura de Fernando Távora.
 

 

Para o lançamento do livro, a decorrer a 20 de abril de 2018, na Casa-Atelier José Marques da Silva, estarão presentes os representantes das três instituições - Fátima Marinho (Presidente da Fundação Marques da Silva), Jorge Correia (em representação da EAUM) e Gil Ferreira (em representação da CMSMF) - e, como oradores, Vincenzo Riso, José Bernardo Távora, Carlos Machado e Eduardo Fernandes. A sessão inicia-se às 18h00 e é de entrada livre, apenas sujeita à lotação do espaço. (ver álbum fotográfico)

 

A visita guiada decorre na manhã de 21 de abril, com início às 10h30, e será orientada por Vincenzo Riso e Carlos Machado. De acesso gratuito, carece apenas de inscrição prévia para o email fims@reit.up.pt, ou o telef. 22 5518557. está limitada a 30 participantes.

 

Livro disponível no Repositorium da Universidade do Minho

 

 

 

 

 

Comemoração dos 150 anos do nascimento de Jorge Rey Colaço
26 de fevereiro a dezembro de 2018

 

 

Bastariam os paineis de azulejo que revestem o átrio da estação de S. Bento, no Porto, projetada por José Marques da Silva, para eternizar o nome de Jorge Colaço, autor de inúmeros e requintados "panos" de azulejo presentes de norte a sul do país, mas igualmente um exímio pintor e caricaturista. A 26 de fevereiro passam 150 anos do seu nascimento, em Tânger.

Ao longo de 2018, numa parceria formada por um conjunto alargado de instituições, entre as quais a Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva, será assinalada a efeméride. Um programa variado que passa, nomeadamente, conferências, exposições e livros, para dar a conhecer o percurso e a obra deste artista.

As comemorações iniciam-se no dia em que se assinalam os 150 anos do nascimento de Jorge Colaço, a 26 de fevereiro, no Museu de Cerâmica de Sacavém, com a Conferência Jorge Colaço - Conhecer, Divulgar e Preservar. A Fundação estará representada pela Presidente do Conselho Diretivo, Prof.ª Doutora Fátima Marinho (+ info).
 

Ver Cartaz e programa geral
Ver Programa da conferência (versao breve) "Jorge Colaço - Conhecer, Divulgar e Preservar"
Ver Programa da conferência (com textos de enquadramento e resumos das conferências) "Jorge Colaço - Conhecer, Divulgar e Preservar"

Ver Notícia sobre a Conferência
Ver Memória da Conferência, com textos dos conferencistas

 

 

Jorge Colaço nasceu em Tânger em 26 de fevereiro de 1868 e faleceu em 1942, tendo efetuado os seus estudos artísticos em Madrid e em Paris.
Jorge Colaço foi um notável pintor a óleo com obra exposta em vários locais, nomeadamente no Museu Militar em Lisboa. Mestre e pioneiro do desenho gráfico em Portugal, publicou as suas primeiras «Histórias aos Quadradinhos» em 1893, na publicação A Revista (Ilustração Luso-Brasileira), da qual foi diretor artístico, assim como no semanário ilustrado Branco e Negro (1896-98), no Comércio do Porto Ilustrado (1915) e no Diário de Notícias Ilustrado (1915).
Como caricaturista colaborou nos jornais Branco e Negro, O Dia, A Voz, O Fradique. Evidenciada a sua capacidade para satirizar foi convidado a dirigir o suplemento humorístico do jornal O Século, entre 1897 e 1907.
Em 1903 começou a experimentar um novo suporte para as suas pinturas, o azulejo. Desenvolveu esta experiência a partir da sua ligação à família Gilman, proprietários da Fábrica de Loiça de Sacavém, situação que lhe permitiu ensaiar o seu traço sobre o novo suporte e produzir inúmeros painéis, ainda hoje considerados como obras-primas nacionais. Nesta Fábrica de Sacavém permaneceu até 1923, data em que passou para a Fábrica Lusitânia em Lisboa.
Jorge Colaço pintava azulejo segundo a técnica tradicional, isto é, sobre vidrado cru, mas também aplicando as técnicas da estampilha, estamparia, corda seca. Pintou ainda sobre chacota texturada, utilizou prateados, dourados. Mas principalmente inovou, ao pintar sobre vidrado já cozido! Utilizou também a serigrafia na cerâmica, a quem se atribui, sem certeza, ser pioneiro.
Jorge Colaço, num artigo que ele próprio escreve em 1933, refere ter como base essencial do seu trabalho um lema: Portugal. Pelas razões que o próprio invoca a temática da portugalidade é diversificada, desde cenas históricas, a cenas de carácter militar, cenas etnográficas (rurais e piscatórias), cenas religiosas, episódios da lírica de Camões e de outros autores … um manancial de temáticas a que uma imaginação criativa não ficou alheia.
Do artista são conhecidos mais de 1000 painéis azulejares!

Cláudia Emanuel
 

 

 

 

 

 

 

O Caso António da Silva na Fundação Marques da Silva
Lançamento de livro


 

"Sugestionados pelo exemplo de arquitectos da vanguarda e pela circulação de modas e modelos vindos de fora, outros projectistas inteligentes, mais atentos e enquadrados no mercado da produção imobiliária trataram de confrontar competências próprias com os exemplos que podiam recolher, descobrindo insuspeitadas capacidades individuais. Estava aberto o campo a engenheiros de especial vocação, ou mesmo a condutores de obra, igualmente armados de erudição própria, para disputar o mercado" (Domingos Tavares, Transformações na arquitectura portuense, p.75)


No dia 13 de Dezembro, quarta-feira pelas 18h30, foi apresentado na Casa-Atelier José Marques da Silva um novo livro da autoria de Domingos Tavares, co-editado pela Dafne Editora e o  CEAU – Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo.

Intitulado Transformações na Arquitectura Portuense, este livro da colecção "Equações de Arquitectura" explora as  lógicas subjacentes ao impulso colectivo de progresso, perseguindo no Porto os processos de criação da cidade moderna. As obras de António da Silva, engenheiro que projectou as casas de um dos grupos mais dinâmicos da estrutura comercial do Porto, reflectem a ânsia de representação pública de uma nova burguesia culta, liberal e progressista que procurava na moda europeia a imagem da afirmação e da mudança.

A apresentação do livro esteve a cargo do engenheiro Raimundo Mendes da Silva, professor da Universidade de Coimbra e especialista em reabilitação de edifícios e salvaguarda de património cultural.

 

Sobre o autor:
Domingos Tavares (Ovar, 1939) é arquitecto e Professor Emérito da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, investigador no Grupo Atlas da Casa no Centro de Estudos de Arquitectura e Urbanismo. Com a Dafne Editora publicou Francisco Farinhas Realismo Moderno (2007), Casas de Brasileiro e Palacete Marques Gomes (2015) e António Correia da Silva,arquitecto Municipal (2016).
 

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Ler Livro. O engenheiro que desenhava palacetes, artigo de Sérgio C. Andrade

 

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Roteiro Veloso Salgado no Porto



Em 2014, a propósito dos 150 anos do nascimento do pintor Veloso Salgado, a Fundação Marques da Silva, em parceria com a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto e o Museu Nacional Soares dos Reis, organizou “Mais que o sonho da passagem”, um projeto que aliava a exposição do núcleo de desenhos pertencentes a José Marques da Silva da autoria deste pintor, a um roteiro de visitas por 5 instituições na área metropolitana do Porto com obras deste mesmo artista. Uma rede a evidenciar a passagem de Veloso Salgado pela cidade, mas, em  particular, sinais evidentes da amizade mantida ao longo da vida com o arquiteto José Marques da Siva e o escultor António Teixeira Lopes, nascida em Paris, em finais do século XIX.

A TVU. partiu deste projeto inicial e desenvolveu um Roteiro virtual dedicado às obras de Veloso Salgado no Porto, onde não só se congregam dados sobre as pinturas então expostas ou visitadas, como a eles se associam outras informações sobre o percurso do artista e das próprias instituições. Um Roteiro a fixar e partilhar a informação então reunida e que agora fica disponível para o público em geral, permitindo que cada um o percorra ao sabor dos seus interesses, encetando uma viagem que o levará a redescobrir e reinterpretar o sentido do encontro do pintor com a cidade.

Hoje, 27 de outubro de 2017, passam 151 anos sobre o nascimento do escultor António Teixeira Lopes, pelo que, num gesto de homenagem à amizade que uniu os três artistas, inaugura-se simbolicamente esta plataforma produzida pela TVU., com o apoio da Fundação Marques da Silva, Reitoria da Universidade do Porto, Faculdade de Belas Artes do Porto, Museu Nacional Soares dos Reis, Casa-Museu Teixeira Lopes, Biblioteca Pública e Municipal do Porto, Palácio da Bolsa e Museu Almeida Moreira.

Descubra o Roteiro, vá pelos seus dedos…clicando na imagem ou neste link
 

 

 

 

 

 

José Porto, o arquiteto que idealizou grande
Doação do acervo deste arquiteto à Fundação Marques da Silva
9 de outubro | Casa-Atelier José Marques da Silva e Casa das Artes
 

 

A 9 de outubro, numa iniciativa desdobrada em dois momentos, a Fundação Marques da Silva vai celebrar o acolhimento do acervo profissional de José Porto, doado pelo Arquiteto Abílio Mourão. São mais de duas centenas de peças desenhadas, que integram um conjunto de 40 peças oferecidas pelo CIRV-GEPPAV, registos únicos de um arquiteto com um percurso singular que conta com mais de 70 obras identificadas para o Porto, Minho, Moçambique e Angola, que passam a estar disponíveis para consulta e estudo através do Centro de Documentação e Investigação em Cultura Arquitetónica desta instituição.

 

Às 18h00, na Casa-Atelier, na presença da Presidente do Conselho de Administração, Professora Maria de Fátima Marinho, do doador, Arquiteto Abílio Mourão e dos oradores convidados, Dr. Paulo Torres Bento e Arquiteto Sergio Fernandez, será assinado o protocolo de doação do acervo.

 

Às 21h30, na Casa das Artes, depois das intervenções do Arquiteto André Eduardo Tavares e do Professor Luís Urbano, será projetado o filme de Manoel de Oliveira, "Visita ou Memórias e Confissões". Uma revisitação da casa da rua da Vilarinha, obra projetada por José Porto.

 

A entrada é livre, sujeita à lotação do espaço.

 

Esta iniciativa, integrada no programa ARQ OUT 2017, conta com o apoio da família de Manoel de Oliveira, da Casa das Artes e da Cinemateca.


Consultar desdobrável (texto de André E.Tavares e lista de obras)
+ info sobre a documentação

 

Download Cartaz

Ver álbum fotográfico das sessões

Notícias Imprensa: Jornal Público Jornal Caminh@2000;

 

 

 

 

 

Apresentação de "Memória" e de "Centeio", em Urros
24 de agosto, 17h30
Salão da Junta de Freguesia de Urros (Torre de Moncorvo)
 


"O local da Capela de Santo Apolinário, na aldeia trasmontana de Urros, foi desde a minha infância um lugar mágico: as próprias características do edifício, o seu espaço exterior de acolhimento, as arcarias que abrigam os peregrinos no último fim de semana de Agosto, os pormenores da construção (desde os pavimentos reticulados a xisto e tijolo, ao seu magnífico tecto em caixotões ricamente pintados com figuras de santos), o túmulo em granito com baixos-relevos alusivos à vida do Santo e ao seu martírio, o grande cipreste que marca o local desse martírio e pontua singularmente a paisagem, a calma e o murmurejar da sua fonte, a acústica do lugar, quer no interior da capela quer em toda a sua envolvente e, sobretudo, a organização do seu espaço, a brancura das suas paredes pouco comuns por estas paragens, mais corrente a Sul do Tejo. Desde pequeno que, todos os anos nas férias grandes passadas na aldeia, não perdia uma única festa, um acontecimento singular entre o religioso e o pagão, com pontos altos no arraial de sábado à noite com as bandas de música em despique, o fogo de artifício, as brigas por causa de nada, apenas uns copos a mais, os jogos de azar em que o aldeão perdia sempre..."

Palavras de um arquiteto para quem o território transmontano foi presença contínua na vida, lugar de permanente revisitação. As raízes de Alfredo Matos Ferreira, "por motivos familiares, estão profundamente mergulhadas em Trás-os-Montes, circunstância que decididamente o orienta como pessoa, e lhe marca emoções e afetos, convicções e valores de vida. Moncorvo e Barca d’Alva, particularmente Urros, terra e povo, paisagem e casa, pessoas e trabalho, ofícios e artistas, os quais evocava amiúde, e dos quais, marcado pela história de vida, falava com as palavras e os gestos, os sons e as pausas do habitante enraizado e situado." (Manuel Mendes, in Roteiro de Terra d´Alva)
 

O livro "Memória", da autoria de Alfredo Matos Ferreira vai ser apresentado em Urros (Moncorvo), durante o próximo mês de agosto, no âmbito das Festas de Santo Apolinário, dando assim cumprimento a uma desejo expresso por este arquiteto ainda em vida. A sessão vai preceder a abertura das festas de Santo Apolinário, este ano entre 24 e 28 de agosto, estando igualmente prevista a projeção de "Centeio", filme de 1968, editado em 2004 pelo próprio Alfredo Matos Ferreira. E se "Memória" testemunha o seu apego a uma ruralidade vista como bastião de um saber ancestral, enquanto expressão de uma sábia e íntrínseca ligação, singular e identitária, do homem à terra que tenta dominar isso também nos mostra o olhar que se prolonga na dimensão do olhar da câmara com a qual Alfredo Matos Ferreira desejou captar o "amanho" dos campos, pressentindo a urgência de fixar uma tradição que o tempo inevitavelmente condenava à transformação.
 

A apresentação está a cargo de Manuel Mendes, o coordenador do projeto editorial. Porque o momento é de festa, seguir-se-á, às 18h30, um lanche convívio. A entrada é livre e todos serão bem vindos

A concretização da iniciativa, que terá lugar no Salão da Junta, conta com o apoio da Câmara Municipal de Torre de Moncorvo, da Junta de Freguesia de Urros e Peredo dos Castelhanos e da família de Alfredo Matos Ferreira.
 

Ver Álbum

+ info sobre Memória

 

 

 

 

 

História das pinturas e pinturas com história
Dia Internacional dos Museus 2017
18 de maio, Palacete Lopes Martins, 18:00
Com Maria de Fátima Marinho, Vítor Silva, Artur Vasconcelos e Joana Miranda

A assinalar mais um Dia Internacional dos Museus, a Fundação Marques da Silva vai apresentar e lançar o catálogo da coleção de pintura pertencente a esta instituição. "Do retrato à paisagem" é o título da obra que dará a conhecer a totalidade das pinturas reunidas pelo arquiteto José Marques da Silva, enquadradas pela investigação de Artur Vasconcelos, que assume a sua autoria, com prefácio de Raquel Henriques da Silva. Nesta primeira apresentação integral da coleção de pintura constam obras até agora inéditas de alguns dos artista referenciados.

Nessa mesma sessão, a TVU vai apresentar um Roteiro de Veloso Salgado no Porto, um projeto multimédia construído a partir da exposição "Mais que o sonho da passagem", que em 2014 congregou um conjunto alargado de instituições para celebrar os 150 anos do nascimento deste pintor. Surgem assim, alinhadas num mesmo projeto, as obras de Veloso Salgado pertencentes à Fundação Marques da Silva, Reitoria da Universidade do Porto e Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, o Museu Nacional Soares dos Reis, o Museu Almeida Moreira, a Casa-Museu Teixeira Lopes, a Biblioteca Pública e Municipal do Porto e o Palácio da Bolsa.

A partir das 17h00 será possível aceder ao Palacete Lopes Martins, onde se expõe uma pequena amostra da coleção de pintura e se disponibilizam os novos conteúdos digitais.

A abrir a sessão estará a Presidente do Conselho de Administração da Fundação Marques da Silva, Maria de Fátima Marinho. Como orador convidado estará presente Vítor Silva, pintor, professor da Faculdade de Arquitectura da UPorto e autor de diversas publicações sobre História da Arte e Desenho e a sua prática, foi convidado a abordar  a abordar a temática da autorrepresentação no universo da pintura. Acerca do catálogo, falará o arquiteto Artur Vasconcelos, o seu autor, e  a apresentação do roteiro, a cargo de Joana Miranda, Diretora da TVU.
 

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No Centenário da Avenida da Cidade | 1916-2016
Visitas-Guiadas; Conferências-Debate; Exposição
Programa Comissariado por Domingos Tavares

 


 

 

 

À entrada do século vinte o Porto era já consistentemente republicano, mas sempre liberal e burguês. Acompanhando o impacto da inauguração da ponte Luís I, cujo fluxo abastecia com outros arruamentos os altos da Batalha e daí descia à Praça, chegou o caminho-de-ferro ao Largo de São Bento. Lançando diariamente uma multidão de povo trabalhador que se espalhava por ruas novas e velhas como Mouzinho da Silveira ou Rua das Flores, por 31 de Janeiro ou Santa Catarina, pelas Ruas dos Clérigos ou Almada, dinamizava comércios, serviços e lazeres. A Companhia dos Carris de Ferro tratou de reorganizar a rede de transportes, vindo progressivamente a estabelecer linhas de carros eléctricos em todas as direcções a partir da Praça da Liberdade. A ponte e o comboio conjugaram-se para exigir os monumentos da representatividade do progresso, dando lugar de imediato à demolição das instalações do mosteiro das freiras Bentas para a construção da moderna Estação, projecto do arquitecto José Marques da Silva.


Num novo contexto socio-político, a burguesia portuense pretendeu impor-se com um plano de abertura de avenidas e preparou-se para o lançamento do mais moderno passeio público, suportando a construção de uma nova casa municipal. O lançamento da Avenida da Cidade, passou a constituir a chave para a afirmação do progresso e matéria do intenso debate público, até que se consolidou o quadro arquitectónico do núcleo urbano do que se convencionou ser a moderna Baixa Portuense. A expansão deixou cair os últimos sinais da muralha medieval e absorveu, por substituição, as principais funções e dinâmicas da Baixa Ribeirinha.

Domingos Tavares

 

No Centenário da Avenida da Cidade é uma iniciativa conjunta da Fundação Marques da Silva e da Câmara Municipal do Porto, desenhada com a finalidade de assinalar o início do processo de construção do centro cívico do Porto, simbolicamente datado a 1 de fevereiro de 1916, com a cerimónia de remoção da primeira pedra do edifício da antiga Câmara pelo então Presidente da República, Bernardino Machado, momento esse evocado no dia da efeméride através da sessão "Primeira Pedra".
 

O programa de celebração do arranque da construção da Avenida das Nações Aliadas e dos "novos" Paços do Concelho tem como Comissário Domingos Tavares, Arquiteto e Professor Jubilado, com o título de Professor Emérito da Universidade do Porto. Aberto à cidade, articula-se em três módulos, de natureza e forma distintos, mas complementares entre si: visitas guiadas; conferências/debate;  exposição.
 

O primeiro módulo - Visitas guiadas - aborda a Arquitetura da Avenida. São 5 visitas, a 5 edifícios emblemáticos, apresentados por 5 arquitetos. A decorrer entre 21 de maio e 2 de julho, com ele se pretende trazer ao debate a importância da conceção particular dos diferentes edifícios que, pela sua escala, material ou expressão, à medida que se foram construindo, estabeleceram a caraterização espacial do Centro Cívico do Porto, transformando um plano abstrato de intenções formais como foi o estudo de Barry Parker de 1915, numa cidade real ao serviço do povo.

 

O segundo módulo - Conferências-Debate - decorre entre 19 de setembro e 3 de outubro, no Café-Concerto do Teatro Rivoli. De carácter internacional, pretende proporcionar a ocasião para debater as diferentes ideologias e soluções equacionadas ao longo do processo, bem como a síntese plasmada no construído. Está distribuído por 3 sessões: 19 de setembro, às 19:00, com Andrew Saint e Rui Tavares; 26 de setembro, às 19:00, com Elisabeth Essaïan e Manuel Mendes; 3 de outubro, às 21h30, com Paulo Pereira e o comissário do programa, Domingos Tavares.
 

O terceiro módulo - Exposição -, com orientação científica de Clara Vale, apresenta o resultado de um processo de questionamento sobre o que faz sentido recuperar e transmitir para futuro, sobre o modo como num espaço restrito se pode condensar um tempo longo de criação e alteração de um espaço urbano e de um conjunto de edifícios que lhe servem de fronteira e definição, com base numa leitura estruturada em níveis diferenciados de referenciação histórica e geográfica, onde se sobrepõem as diferentes narrativas e perspetivas de entendimento.

 

Cartaz download

Mais informações sobre o Módulo Visitas Guiadas

 

Notícias:
A avenida que mudou o Porto (artigo de Sérgio Andrade, Jornal Público, 21 de maio)
Vídeo Síntese do programa

 

 

 

 

No Centenário da Avenida da Cidade | Pela Janela do Tempo

 

 

Tem na sua posse fotografias ou postais que permitem documentar visualmente o processo de construção da atual Avenida dos Aliados e da sua envolvente com imagens do espaço urbano, de conjuntos patrimoniais, fachadas de edifícios ou mesmo dos seus interiores?

Enquanto decorre o programa No Centenário da Avenida, iniciado com a visita ao edifício da companhia de seguros A Nacional, a 21 de maio, está lançado o convite a todos aqueles que possam partilhar imagens relativas aos vários momentos de transformação da Avenida, pedindo para que entrem em contacto com a equipa organizadora do programa evocatório do centenário até final do mês de agosto através do email fims.up@gmail.com.

Os dados recolhidos destinam-se a organizar um repositório especificamente criado a partir de contributos cívicos que nos permita espreitar pela “janela do tempo”. Depois de trabalhados, os conteúdos recolhidos serão associados à restante informação e divulgados, podendo vir a fazer parte do módulo expositivo a inaugurar em outubro.

 

A propósito do Dia Mundial da Fotografia (19 de agosto)

A fotografia proporciona uma forma única de viajar no tempo e de contar uma história. Para assinalar a data, seleccionaram-se três imagens fotográficas que documentam de um modo particularmente interessante o processo de construção da Avenida:
 


 


 




A fotografia da Nacional e da Avenida pertence à coleção particular de Rui Tavares; a do Edifício dos Paços do Concelho em construção é da Foto Beleza (publicada no livro Porto, nas margens do tempo); a fotografia da inauguração dos “novos” Paços do Concelho é da autoria de Fernando Tavares Romão e foi cedida por César Romão, a quem publicamente deixamos o nosso agradecimento.
 

 

 

 

 

 

 

 

Dia Internacional dos Museus 2016
"A Encomenda"
Projeção de curta-metragem e entrevista a Raúl Hestnes Ferreira
Conversa com Luís Urbano, Manuel Graça Dias e Patrícia Miguel
Casa-Atelier José Marques da Silva | 18 de maio | 21:30

 

 

"A Encomenda", curta-metragem de Manuel Graça Dias, dá a conhecer a pequena casa de fim-de-semana desenhada e construída por Raúl Hestnes Ferreira em Albarraque, entre 1959 e 1961, para o seu pai, o poeta José Gomes Ferreira. Obra de início de carreira, surge após a estadia de dois anos na Finlândia e traduz a vontade de fazer uma nova arquitetura, onde se pressente a influência de Alvar Aalto.
 

Para assinalar a edição de 2016 do Dia Internacional dos Museus, que tem por tema “Museus e Paisagens Culturais”, a Fundação Marques da Silva propõe o revisionamento desta curta-metragem de 2013, realizada no âmbito do projeto Ruptura Silenciosa, coordenado por Luís Urbano, acompanhada da entrevista então realizada ao arquiteto Raúl Hestnes Ferreira, que nos dará a honra de estar presente. A sessão encerra com uma conversa informal entre Manuel Graça Dias, Luís Urbano e Patrícia Miguel, que, em 2012, apresentou em Espoo, na Finlândia, a conferência “Tempo Escandinavo, a viagem do Arquitecto Raúl Hestnes Ferreira no pós-guerra à Finlândia”..
 

A influência da arquitetura de Alvar Aalto, foi particularmente sentida na arquitetura portuguesa do pós-guerra, num interesse partilhado por diferentes gerações de arquitetos, de Fernando Távora a Siza Vieira. A viagem de Hestnes Ferreira à Escandinávia, a sua passagem pela Finlândia e a experiência direta da arquitetura de Alvar Aalto que ela proporciona, adquire um significado especial ao concretizar-se nesse momento crucial de procura de novas fontes de inspiração e modelos operativos, que obras como a Casa de Albarraque refletem de forma paradigmática.
 

Esta iniciativa da Fundação Marques da Silva surge no ano em que passam 40 anos sobre o falecimento de Alvar Aalto.

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço
 

Download Cartaz FIMS
Downoad Cartaz CMP

Ver síntese e álbum fotográfico

Consultar programação DIM no Porto
 

 

 

 

 

 

 

Esquissos de viagem, Fernando Távora
Um Objeto e seus Discursos
9 de abril | 18:00 | Casa-Atelier José Marques da Silva
 

Com Sergio Fernandez e Nuno Sousa
Moderação de Fátima Marinho
 


Fernando Távora, Capela do Bom Jesus de Valverde, Évora, 1993

 

O Objeto em destaque nesta sessão é um esquisso de Fernando Távora do interior da Capela do Bom Jesus de Valverde, em Évora, realizado durante uma viagem de estudo com alunos do primeiro ano do curso de Arquitetura, em julho de 1993. Oferecido ao Arquiteto Sergio Fernandez, que então o acompanhava, capta de uma forma única o ambiente e a configuração da pequena igreja, integrada num edifício conventual construído entre 1550 e 1560. Neste desenho, Fernando Távora alia rigor e poesia, traços característicos do seu processo de representação e apreensão da realidade. Um testemunho onde se cruzam estória e história e que se converte em ponto de partida para uma conversa sobre o conjunto de desenhos produzidos por este arquiteto em contexto de viagem, sobre a utilização do desenho enquanto expressão mediadora entre o autor, a realidade e os outros, enquanto meio de perpetuar e proporcionar outras viagens, sobre os múltiplos significados e dimensões que este, sendo constante e transversal na vida de Fernando Távora, pode assumir.


Em 2011, a Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva acolheu o acervo profissional de Fernando Távora, um nome incontornável da Arquitetura Portuguesa, onde, para além do arquivo profissional e da sua biblioteca de Arquitetura e de História da Arte e da Cultura, constam registos da prática docente e das muitas viagens por si realizadas. O desenho, enquanto expressão da sua mundivisão, atravessa todos estes domínios e, como o próprio refere, em notas para uma entrevista em 2002, “independentemente da qualidade, têm valor, pois eles despertaram alguma coisa em nós. Houve um motivo para serem desenhados, por isso bons ou maus devemos guardá-los”.
 

Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

 

Ler texto de Sergio Fernandez

Ver album e síntese da sessão

Webflyer: download

Mais informações sobre o ciclo:http://www.umobjetoeseusdiscursos.com/

 

 

 

 

 

Lançamento do Mapa de Arquitectura Fernando Távora

 

"Na esteia da modernidade, à obra construída, Fernando Távora confia a plena possibilidade de voz da sua lição à atenção do tempo, dos homens: “olhar, observar, ver, imaginar, inventar, criar”.” (Manuel Mendes)

A Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos – OASRN, a Câmara Municipal do Porto e a Fundação Marques da Silva, promoveram, no dia 14 de Março de 2016, 2ª feira, às 18h30, na Casa-Atelier José Marques da Silva, o lançamento do Mapa Fernando Távora. Esta iniciativa contou com a presença dos arquitectos Carlos Martins, ex-colaborador de Fernando Távora, e Jorge Figueira, crítico e Professor, com vários textos publicados sobre o trabalho de Fernando Távora.

O Mapa Fernando Távora, com texto de apresentação de Manuel Mendes, assinala um conjunto de 48 obras do arquitecto localizadas na zona Norte do país, construídas no período compreendido entre 1952 e 2004. Editado em português/inglês e espanhol/francês, com uma tiragem de 4.000 exemplares.
 

A sessão de lançamento do Mapa de Arquitectura Fernando Távora decorreu numa sala repleta: sinal da pertinência e utilidade deste Mapa, testemunho que, como Jorge Figueira fez questão de realçar, mostra como Fernando Távora continua a ser uma presença viva na cidade.

O roteiro fica agora ao alcance de todos para que se constitua instrumento de (re)descoberta da obra  e dos lugares nele assinalados, cabendo a cada um a forma de o moldar e tornar seu. Trata-se de uma listagem parcial da arquitetura de Fernando Távora, mas que procura ser didática e reveladora da personalidade e do trabalho profissional por ele desenvolvido. As coordenadas para o seu entendimento foram expostas por Jorge Figueira, que destacou as opções estruturais dos edifícios, a importância do tempo e do contexto que os enquadra, o esforço de síntese entre o tradicional e o moderno, o ‘desassombro’ nas intervenções no património. Carlos Martins, antigo colaborador, concluiu a sessão com a partilha de uma leitura cúmplice do projeto de reabilitação da Casa dos 24, uma obra de maior significado por representar uma ideia de memória da cidade, por marcar a solidificação dos princípios e métodos de intervenção de Fernando Távora, um homem que atento ao lugar e à história, sempre procurou estar no seu tempo.

Os mapas encontram-se disponíveis na secretaria da OASRN, na FIMS e nos postos de Turismo da cidade do Porto, tendo sido disponibilizada uma versão em formato digital para consulta online.

Mapa de arquitetura em suporte digital: [Pt/Eng] - [Fr/Esp]

 

Aceder ao álbum fotográfico
Download cartaz 

 

Dados sobre a Edição
Edição: Câmara Municipal do Porto, Secção Regional do Norte da Ordem dos Arquitectos – OASRN, em parceria com a Fundação Marques da Silva
Coordenação Editorial: OASRN
Conteúdos, fotografias: Fundação Marques da Silva
Texto: Manuel Mendes
Tradutores: John Elliott, Gill Stoker, Alberte Perez, Michele Lagorsse
Créditos fotográficos: Ivana Barbarito, Inês de D’Orey, José Manuel, Luís Ferreira Alves,
Pedro Lobo, Rui Morais de Sousa
Design Gráfico: Incomun
Impressão: Lusoimpress, S.A.

 

 

 

 

 

No Centenário da Avenida da Cidade: "Primeira Pedra"
Átrio da Câmara Municipal do Porto
1 de fevereiro de 2016 | 19:00

 


1889, Carlos de Pezerat, Projeto de embelezamento da cidade do Porto para servir de edificação dos novos Paços do Concelho. © CMP.

 

Celebra-se este ano, a 1 de Fevereiro, o centenário do lançamento da obra da Avenida dos Aliados no Porto (Avenida das Nações Aliadas). Esteve presente o então Presidente da República Bernardino Machado e foi desmontada a “primeira pedra” do cunhal sudeste do palacete barroco da Praça da Liberdade (Praça de D. Pedro). A antiga casa Monteiro Moreira, desde 1752 Tribunal da Relação, passara a acolher a Câmara em 1819, aí tendo sido colocada a estátua “Porto” a encimar o tímpano do edifício. A remoção da “primeira pedra”, em 1916, decorrida ao som da Portuguesa, entre girândolas de foguetes e vivas à jovem República e ao Presidente, é o acto simbólico das demolições e expropriações que então se iniciavam para abrir o novo Boulevard e consolidar o centro cívico da cidade.

A Fundação Marques da Silva e a Câmara Municipal vão assinalar a data com uma sessão no átrio dos Paços do Concelho, que terá lugar no próximo dia 1 de fevereiro, às 19H00. Serão apresentados alguns materiais alusivos ao acontecimento, com intervenções de Domingos Tavares e Gaspar Martins Pereira sobre a temática da formação do Centro Cívico do Porto. Na altura, José Eduardo Silva lerá alguns textos publicados na imprensa de então.

Trata-se de um momento zero, a anteceder o anúncio de um conjunto de iniciativas, a decorrer entre Março e Setembro deste ano, que prevê evocar esse momento de revigoração urbana do Porto e resgatar as memórias de um longo e complexo processo, onde múltiplos personagens representaram um papel determinante para a sua definição e concretização.
 

Entrada livre
 

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Resumo da sessão de 1 de fevereiro:
O levantamento da primeira pedra para demolição do palacete Monteiro Moreira, que entre 1819 e 1916 acolheu a Câmara do Porto, foi ontem evocado perante a numerosa assembleia reunida no átrio dos atuais Paços do Concelho. Gaspar Martins Pereira e Domingos Tavares convergiram na leitura deste momento histórico da cidade quando assinalaram que o processo simbolicamente iniciado com a remoção desta pedra, ou seja, a abertura da Avenida e a implantação do novo edifício no seu topo, representou mais uma forma de expressão da vontade e ambição republicanas de afirmação, sendo de sublinhar a capacidade empreendedora da Vereação presidida por Eduardo Santos Silva, na altura em funções, pioneira em múltiplos domínios de ação.

O consolidar da construção de um espaço nobre para o Município veio, por sua vez, fixar a ideia coletiva de uma nova centralidade, uma conceção que se vinha instalando com a progressiva “subida” do espaço onde se desenrolava o sentido cívico da cidade. A marcação do novo centro percorreu um longo caminho, marcado por debates travados em torno dos vários planos propostos e com o envolvimento de vários personagens determinantes para a tomada das grandes decisões, cujo impacto se viria a estender aos limites da própria cidade.

Desconstruir este processo e refletir sobre o papel do desenho urbano na formação de uma identidade cívica, para repensar a cidade de hoje é agora o desafio seguinte. Manuel Correia Fernandes, Vereador do Urbanismo da CMP, e Maria de Fátima Marinho, Presidente da Fundação Marques da Silva, representantes das entidades organizadoras desta iniciativa, anunciaram o esforço conjunto para definição de um programa comissariado por Domingos Tavares que, ao longo dos próximos meses, lançará novos espaços e formas de reflexão sobre as questões colocadas.

 

 

 

 

 

 

José Carlos Loureiro, Arquitecto
Homenagem 90 anos: mesa redonda e exposição
2 de Dezembro | Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto


 

Por ocasião dos 90 anos do arquitecto José Carlos Loureiro, a Fundação Marques da Silva (FIMS), entidade à qual doou o seu acervo profissional, e a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto (FAUP), lugar de formação e de prática pedagógica, reuniram-se com o propósito de homenagear um dos decanos da arquitectura portuguesa. Alexandre Alves Costa é o comissário do programa de homenagem, a ter lugar no dia 2 de Dezembro, na Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto.

Às 18h00, no Auditório Fernando Távora, realiza-se uma mesa redonda, moderada pelo comissário, Alexandre Alves Costa, com intervenções de Álvaro Siza, Ana Tostões e Nuno Brandão Costa. Seguir-se-á, pelas 19h30, na Galeria da FAUP, a abertura da exposição, um espaço evocatório projetado por Luís Pinheiro Loureiro e Nuno Brandão Costa, que apresenta três obras singulares de José Carlos Loureiro: a moradia do arquitecto (1949/50), o Edifício Parnaso (1955) e a Torre Hotel D. Henrique (1966). A exposição manter-se-á patente ao público até finais de Janeiro de 2016, podendo ser visitada de segunda a sexta, ente as 9:00 e as 19:00.

Esta iniciativa contempla ainda o lançamento de uma brochura com introdução de Alexandre Alves Costa, textos de Carlos Machado, Jorge Figueira e Nuno Grande, relativos a cada um dos projectos sinalizados e produção gráfica da A.MAG.

As entidades organizadoras contaram com o apoio institucional da Câmara Municipal do Porto e da Secção Regional Norte da Ordem dos Arquitectos, e o patrocínio da OTIMAH!.


Entrada livre, sujeita à lotação do espaço.

 

Consultar álbum fotográfico, com síntese da homenagem

Aceder à carta do Presidente da CMP, Dr. Rui Moreira, lida na sessão inaugural

Ver vídeo TVU. com testemunhos de José Carlos Loureiro, Alexandre Alves Costa e Carlos Guimarães

Ver vídeo da sessão de homenagem

Ver entrevista de Alexandre Alves Costa e Luís Urbano

 

 

 

 

 

Arquivo Digital FIMS | Sessão de apresentação pública
13 de outubro | 18:00 | Casa-Atelier José Marques da Silva

 

 

A Fundação Marques da Silva, em parceria com a Reitoria da Universidade do Porto, tem vindo a desenvolver uma nova base de dados, inserida na plataforma AtoM, para apresentação do Arquivo Digital FIMS.  Trata-se de um instrumento para consulta e pesquisa que permitirá divulgar, em larga escala, informação relativa aos acervos que a instituição acolhe e cuja temática dominante é a Arquitetura. O novo suporte digital responde e reflete o modelo sistémico ou SIAP (Sistema de Informação Ativa e Permanente) que tem vindo a ser aplicado ao tratamento dos vários suportes documentais representados na FIMS, viabilizando a interconexão entre informação arquivística, bibliográfica e museológica. O processo de inserção de conteúdos - em curso - já conta com seis acervos sinalizados, sendo de sublinhar o contributo da Fundação Calouste Gulbenkian através do financiamento concedido a vários projetos de digitalização documental ao longo dos últimos anos.

 

No próximo dia 13 de outubro, o trabalho realizado será publicamente apresentado na Casa-Atelier recentemente reabilitada. A sessão terá como oradores Fernanda Ribeiro, membro do CA da Fundação Marques da Silva, José João Almeida, do Departamento Informático da Universidade do Minho, e as equipas técnicas que colaboraram na construção da base de dados. A abertura, às 18h00, está a cargo da Presidente do Conselho de Administração da Fundação Marques da Silva, Professora Maria de Fátima Marinho. A entrada é livre, estando sujeita apenas à lotação do espaço. No final, será servido um Porto de Honra.

 

Consultar programa

Descarregar Cartaz

Consultar a plataforma AtoM da FIMS
 

Ver album fotográfico

 

 

 

 

 

 "Casa-Atelier José Marques da Silva: recomeçar na continuidade"
Conclusão da obra de reabilitação e abertura ao público | 26 e 27 de setembro
Jornadas Europeias do Património 2015

 

A conclusão da obra de reabilitação da Casa-Atelier de José Marques da Silva, uma das duas casas da Praça do Marquês do Pombal e sede da Fundação Marques da Silva, sinaliza o alcançar de uma etapa da maior importância para esta instituição: foi casa de habitação e atelier de José Marques da Silva; suportou silêncios e abandonos que não a impediram, contudo, de ser o primeiro e simbólico local de operações da então embrionária Fundação; prepara-se agora para responder a novas funções. A Casa-Atelier, renovada e reconvertida, continuará a assumir a domesticidade de origem, mas vai oferecer novas possibilidades de utilização e reforçar o seu valor estratégico, concretizando uma ampliação espacial fulcral para o cumprimento da missão traçada para a Fundação Marques da Silva.

 

Em setembro, no âmbito da edição de 2015 das Jornadas Europeias do Património, a Fundação vai abrir as portas da Casa-Atelier e partilhar este momento de celebração, num convite dirigido a todos aqueles que estiverem interessados na sua (re)descoberta.  Serão dois dias, entre as 16h00 e as 20h00, preenchidos por iniciativas várias, de entrada livre, apenas sujeita à lotação dos espaços:

 

26 de setembro

Visita guiada pelos arquitetos projetistas, Alexandre Alves Costa, Sérgio Fernandez, Miguel Ribeiro*
Coreografia "Mesa", de Ana Renata Polónia
Leituras por António Durães
Momento musical por Manuela Ferrão

 

27 de setembro

Apresentação do filme "Petra Rosea", com os autores, Davi Ramalho, Jaime Magalhães Júnior, Maria Filomena Rocha, Nélson Miguel e Pedro Ribeiro de Almeida, alunos do CEAPA/FAUP, e os professores Luís Urbano e Manuel Graça Dias

Conferência de Josep Quetglas, Una pequeña casa. 1923
 

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*Ler texto introdutório a visita guiada, lido por Alexandre Alves Costa

 

Esta iniciativa contou com o apoio da Jofebar, Sika e Licor Beirão

 

 

 

 

Projeto Petra Rosea

 

"Apesar das ruínas e da morte,
Onde sempre acabou cada ilusão,
A força dos meus sonhos é tão forte,
Que de tudo renasce a exaltação
E nunca as minhas mãos ficam vazias"

Sophia de Mello Breyner Andresen

 

Um grupo de alunos do Curso de Estudos Avançados em Projeto de Arquitectura, da FAUP, em resposta ao desafio lançado na cadeira Cinema e Arquitectura, dos professores Luís Urbano e Manuel Graça Dias, lançou o seu olhar para a Casa-Atelier de Marques da Silva e seleccionou-a como tema de trabalho. Da exposição da sua nudez arquitetónica, apenas experienciável por se encontrar em curso um processo de (re)construção, surgiu o interesse de produzir uma curta-metragem onde se procura tocar o intangível, ou seja, a intemporalidade do gesto de criação de um espaço que hoje se apresenta em fase de transformação, sede de uma Fundação, implantado na Praça do Marquês de Pombal, na cidade do Porto. Aí se convoca também a presença do autor e ser habitante, José Marques da Silva, cruzando o(s) tempo(s) da sua construção, fixando imagens de um momento único e irrepetível que o processo atual forçosamente voltará a encobrir.

 

A curta-metragem, intitulada Petra Rosea, da autoria de Davi Ramalho, Jaime Magalhães Júnior, Maria Filomena Rocha, Nélson Miguel e Pedro Ribeiro de Almeida, será projetada em 27 de setembro, durante o programa de inauguração da Casa-Atelier.
 

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Ver Testemunho de Alexandre Alves Costa, recolhido pela equipa de Petra Rosea, em fevereiro de 2015

 

 

 

Intersecções. Sobre o projeto-de-arquitetura de Fernando Távora
Encontro e lançamento de livro | 10 de junho de 2015
Auditório do Centro de Astrofísica da Universidade do Porto


Quinta da Conceição, Parque Municipal e Piscina, Fernando Távora e Álvaro Siza. Foto Manuel Mendes, 2008

 

Em 2013, sob coordenação científica do Professor Manuel Mendes, a Fundação Marques da Silva, a Universidade do Porto e a Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto confluíram no propósito de evocar e comemorar a figura do Arquiteto Fernando Távora nas suas várias dimensões.

Foi então apresentado um programa plural e evolutivo, mobilizador de cumplicidades e de sinergias, criador de bases para o estudo da particularidade, originalidade e pertinência do contributo de Fernando Távora. Esta plataforma de encontro de saberes centrou-se na complementaridade das componentes científica, expositiva e de intervenção formativa e cultural, cabendo à vertente editorial a função de catalisador do processo de reflexão e questionamento desenhado ao longo das várias acções realizadas, estendendo-o no tempo e fixando-o na colecção Fernando Távora, "minha casa", cujo quinto fascículo "Sobre o projeto-de-arquitetura de Fernando Távora" vai ser lançado no próximo dia 10 de Junho.

O projeto de lançamento deste livro proporcionou o contexto e a circunstância para a realização de um Encontro - Intersecções - congregador das comunicações de José Bernardo Távora, Luis Martínez Santa-María e Bruno Marchand e um espaço de debate a contar com os contributos de todos os autores envolvidos na publicação.
 

Programa

Manhã
10h00: abertura da sessão
10h20: lançamento do livro, por Manuel Mendes
10h45: El alumno, el profesor, el maestro, por Luis Martínez Santa-Maria (ETSAM)

Tarde
15h00: Álvaro Siza e Robert Venturi nos anos 70: a influência do “incluir tudo”, por Bruno Marchand (EPFL)
16h00: Debate, moderado por Manuel Mendes e com o contributo dos autores
 

A participação nesta iniciativa esteve apenas dependente de uma inscrição prévia, limitada à lotação do espaço.

 

Consultar sinopse e nota biográfica de Luis Martínez Santa-María
Consultar texto da comunicação de Luis Martínez Santa-María
Consultar registo áudio de "Sólo hay uma puerta, no una respuesta"


Consultar sinopse e nota biográfica de Bruno Marchand
Consultar registo áudio de "Álvaro Siza e Robert Venturi nos anos 70: a influência do "Incluir tudo"

Consultar Cartaz

Consultar síntese e registo fotográfico

 

 

 

 

O lugar de S. Bento: o Convento, a(s) Irmandade(s), a Estação
Mesa Redonda | 12 de maio | Palacete Lopes Martins

 

 

Em 1893, a Irmandade de São Bento da Avé Maria do Porto apresenta a Bernardino Machado um manifesto em defesa da conservação da Igreja de S. Bento e submete à consideração do então Ministro das Obras Públicas a aprovação de um projeto alternativo para a Estação Central do Porto. O projeto, não assinado, mas da provável autoria do engº Alberto Álvares Ribeiro, permitiria não somente poupar a magestosa Igreja, sachristia e casa das escholas de S. Bento, como, no entender da Irmandade suplicante, proteger os interesses da Nação e da cidade.

O valioso conjunto de documentos formado pela exposição ao Ministro, foto de época, memória justificativa e peças desenhadas do projeto foi generosamente disponibilizado à Fundação Marques da Silva, por parte dos herdeiros de Alberto Ribeiro de Meireles, filho do engº Alberto Álvares Ribeiro, para reprodução e incorporação no arquivo digital da instituição, estando prevista a assinatura do Termo de Responsabilidade que firma o acesso dos investigadores ao seu conteúdo para o próximo dia 12 de maio.

A ocasião e a relevância da documentação em causa tornou-se pretexto e oportunidade para a proposta de realização de uma mesa redonda que conta, como oradores, com os Professores António Cardoso, José Miguel Rodrigues, Luís Amaral e o representante da família Meireles, Dr. Rodrigo Meireles. Foram ainda dirigidos convites a várias personalidades com o objetivo de promover uma conversa alargada a todos os presentes.

Com  esta iniciativa pretende-se não só divulgar novos dados sobre a temática da construção da Estação Central de Caminhos de Ferro no Porto, em finais do século XIX, como também refletir, cruzando diferentes perspectivas, sobre os contextos que enquadraram o ‘redesenhar’ da cidade decorrente da construção do projeto assinado por José Marques da Silva.

Data: 12 de maio
Hora: 18h00
Local: Palacete Lopes Martins

Alberto Álvares Ribeiro: Nota Biográfica e comentário, por Rodrigo Meireles

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Centenário do nascimento da Arquiteta Maria José Marques da Silva: Mesa-redonda, percurso expositivo e visitas guiadas
Jornadas Europeias do Património 2014

 

O centenário do nascimento de Maria José Marques da Silva constituiu a base da programação da Fundação Marques da Silva para as Jornadas Europeias do Património 2014.

Entre 26 e 27 de setembro foi possível visitar a Casa-Atelier de Marques da Silva, seguindo o olhar do Professor Alexandre Alves Costa e respondendo aos desafios de encontrar novas interpretações para o espaço; percorrer o Palacete Lopes Martins e descobrir câmaras e álbuns fotográficos de época, bem como conhecer a fotobiografia e algumas das peças desenhadas pela arquiteta Maria José Marques da Silva; assistir às intervenções da Doutora Maria do Carmo Pires, do Pintor Joaquim Vieira e da Professora Fernanda Ribeiro sobre a figura desta arquiteta e sobre a fotografia enquanto experiência de registo de memória; e, finalmente, regressar a uma das obras de arquitetura de referência do atelier Maria José e David Moreira da Silva, visitando o Palácio de Comércio, edifício a redescobrir pela sua capacidade de surpreender, pelo seu valor construtivo e identitário, que o distanciamento dos anos tem vindo a tornar cada vez mais visível.

O percurso expositivo permanecerá acessível ao público até ao final do mês de outubro.

Fotobiografia e Cronologia de obras de Maria José Marques da Silva
Desdobrável de acompanhamento ao percurso expositivo
Desdobrável da visita à Casa-Atelier
Desdobrável da visita ao Palácio do Comércio

 

 

 

Apresentação das Maquetas do atelier Fernando Távora: entre a representação e o objeto
Projeção do vídeo "fragmentos de um percurso"
18 de maio  | Palacete Lopes Martins

 

 

No âmbito do Dia Internacional dos Museus, a Fundação Marques da Silva deu a conhecer o conjunto de maquetes pertencentes ao espólio Fernando Távora e projetou um vídeo inédito, “Fragmentos de um ‘percurso’", produzido a partir de filmagens de Vítor Bilhete, realizadas durante uma visita guiada por Fernando Távora à exposição “Percurso”, no CCB, em 1993.

Cerca de 80 maquetas relativas a trinta e oito projetos, reunidas fundamentalmente a partir da década de 90 e atualmente em fase de tratamento técnico, foram apresentadas durante uma sessão conduzida pelos arquitetos João Miguel Couto Duarte e Fernando Barroso. Após um breve enquadramento sobre o significado, função e presença da maqueta de/em arquitetura, foi possível observar e constatar a riqueza de um conjunto onde sobressai a diversidade tipológica e de propósitos de elaboração das maquetas que o constituem, bem como as possibilidades de estudo que oferece, enquanto dimensão e reflexo da prática projetual de Fernando Távora.

A projeção do vídeo, a finalizar a sessão, permitiu trazer vida à maqueta exibida, confrontando o olhar sobre o cenário imaginado e projetado, com o olhar sobre um espaço pleno de vida, preenchido pela voz, pelas palavras e pela presença de Fernando Távora. O momento adquiriu um particular significado, pois a projeção assinala também o início de um projeto a desenvolver em parceria com a TVU e que tem como objetivo recuperar e tratar editorialmente, de uma forma sistemática, criteriosa e continuada, registos videográficos do arquivo pessoal de Vítor Bilhete. O seu genuíno interesse por matérias de arquitetura levou-o a recolher, entre 1990 e 2010, um conjunto de testemunhos, discursos e circunstâncias, que fixando o tempo real da sua produção, adquirem uma relevância e dimensão documental com um carácter único. O presente projeto, apenas possível com a colaboração e generosidade de Vítor Bilhete, pretende fixar essa memória, criando condições para a sua preservação e divulgação futuras.  
 

Desdobrável

 

 

Figura Eminente U. Porto - 2013: Fernando Távora

 

No âmbito da iniciativa anual “Figura Eminente U. Porto”, a Reitoria da Universidade do Porto, a Faculdade de Arquitetura da Universidade do Porto e a Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva convergiram na iniciativa de homenagear Fernando Távora no ano de 2013, presente a dimensão da pessoa, do cidadão, do arquiteto, do professor, e a circunstância dos noventa anos sobre a data do seu nascimento. 

Evocando a figura nas suas várias dimensões, é objetivo da iniciativa a promoção científica, cultural e formativa da sua obra enquanto conhecimento, património arquitetónico, artístico, disciplinar e documental.
Evocando a figura nas suas várias dimensões, é objetivo da iniciativa assumir-se como circunstância e contribuição para instalação de uma plataforma de encontro plural, hospitaleira, evolutiva que promova a visita, o estudo, a investigação sobre a particularidade, a originalidade e a pertinência do contributo de Fernando Távora na heterogeneidade da modernidade.
Evocando a figura nas suas várias dimensões, é objetivo da iniciativa fazer-se em espaço de comemoração, de projeto, de educação, de participação, convidando e mobilizando à comunidade de energias, de cumplicidades de estudo, de saberes, no desenvolvimento, realização e problematização de ações desenhadas no seu programa.

Na perspectiva, esboçou-se como gesto de atenção e de reunião o ciclo de atividades
 “ Fernando Távora, ‘minha casa’
  ‘Da Organização do Espaço’ – ‘Para a Harmonia do nosso Espaço’ . ‘Da Harmonia do Espaço Contemporâneo’ “

O programa para “Figura Eminente da U. Porto  – 2013: Fernando Távora”, a evoluir entre Maio e Dezembro, mas com maior incidência no segundo semestre, inicia-se a 23 de Maio, e seguirá o alinhamento:

_23 de Maio de 2013 _ 21.30 horas
Sessão Abertura
Salão nobre da Reitoria da Universidade do Porto, praça de Gomes Teixeira (aos Leões)

_24 de Maio de 2013 _ 14.30 horas
Encontro de Investigadores
Sala do Fundo Antigo, edifício da Reitoria da U. Porto, praça de Gomes Teixeira (aos Leões)

_04 de Junho de 2013 _ 18.30 horas
Inauguração de “ Fernando Távora ‘Uma porta pode ser um romance’ ”,
apresentação-instalação sobre o arquivo documental de Fernando Távora
Edifícios da Fundação Instituto Arquitecto José Marques da Silva, praça do Marquês de Pombal nº 30

_06 de Junho de 2013 _ 18.30 horas
Ciclo “ ‘os meus livros’, Fernando Távora – dos livros, das leituras, da coleção ”
Sessão 1: "Eupalinos, Paul Valéry", por Vitor Silva
Biblioteca da Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto

 

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Mais informações em: http://figuraeminente.up.pt/2013/

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