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Sistema de Informação Germano de Castro


Planta geral de implantação (1960-65). Fundação Marques da Silva, Arquivo Germano de Castro

Germano de Castro de Sousa Pinheiro (Figueira da Foz, 1913 - Vila do Conde, 1992) formou-se em arquitetura na Escola Superior de Belas Artes do Porto em 1943. Seguiu-se o tirocínio com o arquiteto Aucíndio dos Santos e, em 1945, a defesa do CODA com a "Construção de um Cineteatro numa Cidade do Norte do País". Estabeleceu atelier na cidade do Porto e a partir daí consolidou um percurso que se estendeu por mais de seis décadas, traduzido em cerca de 200 projetos identificados e num conjunto assinalável de obra construída, sobretudo, na região litoral norte do país. Para além da arquitetura, desenvolveu um particular interesse pela marcenaria, pela fotografia, pela leitura e pela jardinagem. Ganhou também um especial afeto por Vila do Conde (terra de onde era originária Maria Adelaide Torres, com quem se casou em 1937), onde acabaria por se fixar e onde chegou a exercer funções de Presidente da Comissão de Turismo. O seu filho e neto são também arquitetos.
 

Em 2022, o acervo de Germano de Castro foi doado à Fundação Marques da Silva, um gesto que veio não só garantir a sua preservação futura, como permitirá viabilizar uma sua disponibilização pública e fomentar renovadas leituras críticas. E foi já com o apoio desta instituição que a Circo de Ideias publicou, no final de 2023, a monografia Germano de Castro: um arquitecto do seu tempo, da autoria de Germano de Castro Pinheiro. Aqui se apresenta uma seleção de vinte obras ilustrativas da prática disciplinar de Germano de Castro, datadas entre 1938 e 1987. Obras de diferentes escalas, com diferentes linguagens e programas, tanto públicas quanto privadas, obras que denunciam a competência do seu autor e o ecletismo característico dos arquitetos da sua geração, profusamente documentadas por desenhos, fotografias de Alexandre Rodrigues, Germano de Castro Pinheiro e Tiago Casanova, e textos. O livro, que resulta da transformação num projeto editorial do trabalho de investigação realizado por Germano de Castro Pinheiro, neto, durante a sua passagem pela Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, inclui ainda um prefácio de Ana Tostões, "Um Moderno Tranquilo", um texto de enquadramento de Luís Soares Carneiro, "Eclectismo Moderno" e uma entrevista a Nuno Portas. 

 

 

 

 

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